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Presidente da República defende aposta no homem e nos livros

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O presidente da República defendeu ontem, em Saurimo, a aposta no homem como principal factor de produção, afirmando ser verdade que o cimento e o aço são importantes materiais de construção, mas sublinhou que “só com homens e com livros se constrói uma Nação”.

João Lourenço, que discursava no acto de Abertura do Ano Académico 2018 no Ensino Superior, perante membros do Executivo, deputados à Assembleia Nacional, autoridades tradicionais e eclesiásticas e comunidade académica, apelou a todos que contribuam para a melhoria da qualidade do ensino e da investigação científica, das tecnologias e da inovação, premiando o mérito e combatendo as práticas nefastas que são, de todo, inimigas do progresso e do desenvolvimento económico e social.

O chefe de Estado disse tratar-se de uma tarefa que “está ao nosso alcance”, desde que se faça o que é certo, “apostar no homem como principal factor de produção”.

O lema do acto de abertura do ano académico, “Por um ensino superior de qualidade, lutemos contra a corrupção e a impunidade”, disse, é uma “nobre intenção” que se enquadra no espírito do que tem vindo a anunciar como prioridade para a sua governação, daí ser reconfortante, para si, saber que, a nível do ensino superior, também há convergência de propósitos, “até porque o sector é crucial para o desenvolvimento humano e económico social”.

O PR acrescentou que a criação de um ambiente de negócios favorável ao investimento, como a cruzada contra a corrupção e a impunidade, a facilitação do processo de concessão de vistos, medidas de carácter fiscal e cambial, entre outras, visam mudar substancialmente o actual quadro, e sublinhou ainda que “não há desenvolvimento sem uma forte aposta na educação e ensino de qualidade”.

Ademais, citado pelo Jornal de Angola, alertou que os investidores que trazem os seus recursos e capital para Angola contam encontrar e recrutar para as suas empresas, fábricas e indústrias, não só mão de obra que receberá formação on-job, mas também o maior número possível de quadros com boa formação superior nos mais diferentes ramos do saber.

“Portanto, no momento de decidir se o estudante transita ou não de ano, lembrem-se que também nas vossas mãos está a responsabilidade de fazermos de Angola um país próspero, desenvolvido e capaz de competir na região e no mundo”, referiu João Lourenço, para quem o desafio é grande mas alcançável, se o ensino superior for “rigoroso e exigente”.

Por outro lado, o Presidente da República considera ser já “bastante significativo” o crescimento do número de estudantes universitários no país, mas reconhece que ainda há um “grande desafio” pela frente, porque a taxa de jovens com idade para frequentar o nível superior continua muito aquém dos valores recomendados pela União Africana, sendo que a organização continental pretende que os países africanos atinjam, em 2063, cinquenta por cento da escolarização no Ensino Superior e, em Angola, essa taxa era de apenas 10 por cento, em 2014.     

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O presidente da República defendeu ontem, em Saurimo, a aposta no homem como principal factor de produção, afirmando ser verdade que o cimento e o aço são importantes materiais de construção, mas sublinhou que “só com homens e com livros se constrói uma Nação”.

João Lourenço, que discursava no acto de Abertura do Ano Académico 2018 no Ensino Superior, perante membros do Executivo, deputados à Assembleia Nacional, autoridades tradicionais e eclesiásticas e comunidade académica, apelou a todos que contribuam para a melhoria da qualidade do ensino e da investigação científica, das tecnologias e da inovação, premiando o mérito e combatendo as práticas nefastas que são, de todo, inimigas do progresso e do desenvolvimento económico e social.

O chefe de Estado disse tratar-se de uma tarefa que “está ao nosso alcance”, desde que se faça o que é certo, “apostar no homem como principal factor de produção”.

O lema do acto de abertura do ano académico, “Por um ensino superior de qualidade, lutemos contra a corrupção e a impunidade”, disse, é uma “nobre intenção” que se enquadra no espírito do que tem vindo a anunciar como prioridade para a sua governação, daí ser reconfortante, para si, saber que, a nível do ensino superior, também há convergência de propósitos, “até porque o sector é crucial para o desenvolvimento humano e económico social”.

O PR acrescentou que a criação de um ambiente de negócios favorável ao investimento, como a cruzada contra a corrupção e a impunidade, a facilitação do processo de concessão de vistos, medidas de carácter fiscal e cambial, entre outras, visam mudar substancialmente o actual quadro, e sublinhou ainda que “não há desenvolvimento sem uma forte aposta na educação e ensino de qualidade”.

Ademais, citado pelo Jornal de Angola, alertou que os investidores que trazem os seus recursos e capital para Angola contam encontrar e recrutar para as suas empresas, fábricas e indústrias, não só mão de obra que receberá formação on-job, mas também o maior número possível de quadros com boa formação superior nos mais diferentes ramos do saber.

“Portanto, no momento de decidir se o estudante transita ou não de ano, lembrem-se que também nas vossas mãos está a responsabilidade de fazermos de Angola um país próspero, desenvolvido e capaz de competir na região e no mundo”, referiu João Lourenço, para quem o desafio é grande mas alcançável, se o ensino superior for “rigoroso e exigente”.

Por outro lado, o Presidente da República considera ser já “bastante significativo” o crescimento do número de estudantes universitários no país, mas reconhece que ainda há um “grande desafio” pela frente, porque a taxa de jovens com idade para frequentar o nível superior continua muito aquém dos valores recomendados pela União Africana, sendo que a organização continental pretende que os países africanos atinjam, em 2063, cinquenta por cento da escolarização no Ensino Superior e, em Angola, essa taxa era de apenas 10 por cento, em 2014.     

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