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“Precisamos de dar maior competitividade às jogadoras”, defende Irene Gonçalves

“Precisamos de dar maior competitividade às jogadoras”, defende Irene Gonçalves
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A falta de um campeonato nacional constitui a principal dificuldade para o relançamento do futebol feminino em Angola, sendo que, as poucas equipas que existem competem entre si, em pequenos torneios de iniciativa própria, afirmou Irene Gonçalves, antiga jogadora da selecção nacional feminina de futebol.

 “A principal dificuldade até ao momento é ausência de competições. Até aqui não existe um campeonato nacional, apenas participamos de torneios organizados por uma ou outra equipa. Precisamos de dar maior competitividade às jogadoras”, defendeu Irene Gonçalves em entrevista ao ONgoma.    

Numa altura em que equipas como o 1º de Agosto, Progresso do Sambizanga e Interclube vão dando passos significativos para a revitalização do futebol feminino a nível nacional, a preocupação recai à formação de base, opinião a fonte, quem é necessário que se invista nas equipas de base para que haja continuidade.

Irene Gonçalves frequentou o curso para gestão desportiva no centro da Confederação Africana de Futebol – CAF

“Estamos com as sub-16, que daqui a pouco passam a sub-20, e posteriormente serão seniores, mas a base ficará sempre presente para que a prática não morra”, defendeu ainda a “Demolidora”, como é conhecida nas lides desportivas. Para Irene Gonçalves, deve-se trabalhar todos os escalões, nomeadamente infantis, juvenis, juniores e seniores, isso para dar sustentabilidade à modalidade para que depois não se tenha défices de jogadores.

Entretanto, Irene Gonçalves informou que o Clube Desportivo 1º de Agosto, do qual é responsável para o futebol feminino, detém meios técnicos e humanos que visam contribuir para o relançamento desta modalidade no país, incentivando as outras equipas a aderirem.  “Sabendo que se trata de uma agremiação de grande dimensão, vamos tendo boa interacção com os demais intervenientes”.

Questionada sobre o aproveitamento das antigas colegas, Irene Gonçalves disse, estarem ligadas ao ressurgimento do futebol feminino no país. “A Guigui está no Progresso do Sambizanga, no Interclube está a Rita, a Incómoda e a Yolanda no Renascente Estoril do Golfe, no 1º de Agosto estou eu na gestão desportiva, a Verónica, Denise e China estão como treinadoras. Há uma grande união de nossa parte para ajudarmos a fazer crescer o futebol feminino”, tranquilizou.

Irene Gonçalves frequentou o curso para gestão desportiva no centro da Confederação Africana de Futebol – CAF, nos Camarões (em Agosto do ano passado), mas informou que a nível interno tem havido formação para treinadores, na Académia de Futebol de Angola – AFA, sendo que a Federação Angolana de Futebol - FAF tem apoiado através de bolsas para formação de treinadoras.

 

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Joaquim Dala

A falta de um campeonato nacional constitui a principal dificuldade para o relançamento do futebol feminino em Angola, sendo que, as poucas equipas que existem competem entre si, em pequenos torneios de iniciativa própria, afirmou Irene Gonçalves, antiga jogadora da selecção nacional feminina de futebol.

 “A principal dificuldade até ao momento é ausência de competições. Até aqui não existe um campeonato nacional, apenas participamos de torneios organizados por uma ou outra equipa. Precisamos de dar maior competitividade às jogadoras”, defendeu Irene Gonçalves em entrevista ao ONgoma.    

Numa altura em que equipas como o 1º de Agosto, Progresso do Sambizanga e Interclube vão dando passos significativos para a revitalização do futebol feminino a nível nacional, a preocupação recai à formação de base, opinião a fonte, quem é necessário que se invista nas equipas de base para que haja continuidade.

Irene Gonçalves frequentou o curso para gestão desportiva no centro da Confederação Africana de Futebol – CAF

“Estamos com as sub-16, que daqui a pouco passam a sub-20, e posteriormente serão seniores, mas a base ficará sempre presente para que a prática não morra”, defendeu ainda a “Demolidora”, como é conhecida nas lides desportivas. Para Irene Gonçalves, deve-se trabalhar todos os escalões, nomeadamente infantis, juvenis, juniores e seniores, isso para dar sustentabilidade à modalidade para que depois não se tenha défices de jogadores.

Entretanto, Irene Gonçalves informou que o Clube Desportivo 1º de Agosto, do qual é responsável para o futebol feminino, detém meios técnicos e humanos que visam contribuir para o relançamento desta modalidade no país, incentivando as outras equipas a aderirem.  “Sabendo que se trata de uma agremiação de grande dimensão, vamos tendo boa interacção com os demais intervenientes”.

Questionada sobre o aproveitamento das antigas colegas, Irene Gonçalves disse, estarem ligadas ao ressurgimento do futebol feminino no país. “A Guigui está no Progresso do Sambizanga, no Interclube está a Rita, a Incómoda e a Yolanda no Renascente Estoril do Golfe, no 1º de Agosto estou eu na gestão desportiva, a Verónica, Denise e China estão como treinadoras. Há uma grande união de nossa parte para ajudarmos a fazer crescer o futebol feminino”, tranquilizou.

Irene Gonçalves frequentou o curso para gestão desportiva no centro da Confederação Africana de Futebol – CAF, nos Camarões (em Agosto do ano passado), mas informou que a nível interno tem havido formação para treinadores, na Académia de Futebol de Angola – AFA, sendo que a Federação Angolana de Futebol - FAF tem apoiado através de bolsas para formação de treinadoras.

 

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