Iniciou ontem a greve dos trabalhadores do Caminho de Ferro de Luanda, convocada pelo sindicato dos trabalhadores ferroviários, por falta de consenso com a entidade patronal na discussão do caderno reivindicativo de 19 pontos.
Com a paralisação dos serviços por tempo indeterminado, os habituais utentes do Caminho de Ferro de Luanda estão a enfrentar dificuldades para se locomover, tendo como alternativa principal os autocarros e táxis, estando as estações de comboio vazias.
Os grevistas exigem, entre outras condições, um aumento salarial na ordem de 80 por cento, subsídio de alimentação, transporte e de instalação.
A propósito, o director do gabinete de comunicação institucional e imprensa do CFL, Augusto Osório, disse há dias que a entidade patronal está aberta ao diálogo e que parte das exigências solicitadas já foram satisfeitas, de acordo com a Angop, que apurou que, em relação ao aumento de 80 por cento do salário proposto pelos trabalhadores, o responsável disse haver incapacidade financeira de a empresa satisfazer essa exigência.
Com o início da greve, os trabalhadores apenas estão a prestar os serviços mínimos, o que levou à paralisação de 89 por cento dos 17 comboios que operam no trajecto Bungo/Baia.
Ontem, os passageiros foram obrigados a acordar mais cedo para conseguirem um lugar no único comboio dos serviços mínimos, que partiu às 7h00 da estação de Viana (leste), com término no Bungo (centro da cidade).
O CFL tem disponíveis 17 comboios por dia, mas por força da greve ficaram reduzidos a dois para garantir os serviços mínimos, sendo um de manhã e outro à tarde.
Para Felisberto António, funcionário público, o primeiro transtorno é acordar de madrugada para não perder a única locomotiva do dia, razão por que aconselha o Executivo a investir mais nos transportes públicos, particularmente, no ferroviário. “É o que transporta a maior parte dos funcionários públicos”, lamentou.
Já a empregada doméstica Anabela Rodrigues fez saber que, se o CFL tivesse linhas para os outros pontos da cidade de Luanda, resolveria o problema de transportes, principalmente dos funcionários que auferem salários baixos.
“A própria empresa não teria dificuldades de dinheiro, uma vez que os comboios são a preferência de quem quer poupar dinheiro”, expressou, afirmando que as colegas e vizinhas que trabalham em Cacuaco, centralidade do Kilamba e no Talatona têm mais dificuldades.
“Com 30 kwanzas eu vou à cidade e nas áreas onde elas trabalham não vai comboio e os transtornos são maiores, daí que além dos embaraços causados pela greve o comboio deve ter mais pontos na cidade”, desabafou.
Por sua vez, o secretário para informação da comissão sindical do CFL, Lourenço Contreiras, em função da deliberação aprovada na última sexta-feira pelos trabalhadores, a partir desta segunda-feira, os mesmos vão prestar apenas serviços mínimos obrigatórios e permanecendo à porta da empresa todos os dias, para cumprirem o horário de trabalho.
Assim, têm à disposição da população um comboio no período da manhã (7h00), que já saiu de Viana até ao Bungo, e outro às 16h00, no sentido inverso, que poderão transportar pouco mais de 350 pessoas por viagem.
Por outro lado, com o início da greve, por tempo indeterminado, os comboios de carga e os de passageiros interprovinciais (Luanda/Cuanza Norte/Malanje), que fazem duas corridas semanais, ficam totalmente paralisados.
Recorde-se que o CFL realiza diariamente 17 viagens de comboio suburbano de passageiros, transportando nos três serviços perto de seis mil pessoas que pagam 500 kwanzas em primeira classe, 200 na segunda classe e 30 na terceira classe.
Iniciou ontem a greve dos trabalhadores do Caminho de Ferro de Luanda, convocada pelo sindicato dos trabalhadores ferroviários, por falta de consenso com a entidade patronal na discussão do caderno reivindicativo de 19 pontos.
Com a paralisação dos serviços por tempo indeterminado, os habituais utentes do Caminho de Ferro de Luanda estão a enfrentar dificuldades para se locomover, tendo como alternativa principal os autocarros e táxis, estando as estações de comboio vazias.
Os grevistas exigem, entre outras condições, um aumento salarial na ordem de 80 por cento, subsídio de alimentação, transporte e de instalação.
A propósito, o director do gabinete de comunicação institucional e imprensa do CFL, Augusto Osório, disse há dias que a entidade patronal está aberta ao diálogo e que parte das exigências solicitadas já foram satisfeitas, de acordo com a Angop, que apurou que, em relação ao aumento de 80 por cento do salário proposto pelos trabalhadores, o responsável disse haver incapacidade financeira de a empresa satisfazer essa exigência.
Com o início da greve, os trabalhadores apenas estão a prestar os serviços mínimos, o que levou à paralisação de 89 por cento dos 17 comboios que operam no trajecto Bungo/Baia.
Ontem, os passageiros foram obrigados a acordar mais cedo para conseguirem um lugar no único comboio dos serviços mínimos, que partiu às 7h00 da estação de Viana (leste), com término no Bungo (centro da cidade).
O CFL tem disponíveis 17 comboios por dia, mas por força da greve ficaram reduzidos a dois para garantir os serviços mínimos, sendo um de manhã e outro à tarde.
Para Felisberto António, funcionário público, o primeiro transtorno é acordar de madrugada para não perder a única locomotiva do dia, razão por que aconselha o Executivo a investir mais nos transportes públicos, particularmente, no ferroviário. “É o que transporta a maior parte dos funcionários públicos”, lamentou.
Já a empregada doméstica Anabela Rodrigues fez saber que, se o CFL tivesse linhas para os outros pontos da cidade de Luanda, resolveria o problema de transportes, principalmente dos funcionários que auferem salários baixos.
“A própria empresa não teria dificuldades de dinheiro, uma vez que os comboios são a preferência de quem quer poupar dinheiro”, expressou, afirmando que as colegas e vizinhas que trabalham em Cacuaco, centralidade do Kilamba e no Talatona têm mais dificuldades.
“Com 30 kwanzas eu vou à cidade e nas áreas onde elas trabalham não vai comboio e os transtornos são maiores, daí que além dos embaraços causados pela greve o comboio deve ter mais pontos na cidade”, desabafou.
Por sua vez, o secretário para informação da comissão sindical do CFL, Lourenço Contreiras, em função da deliberação aprovada na última sexta-feira pelos trabalhadores, a partir desta segunda-feira, os mesmos vão prestar apenas serviços mínimos obrigatórios e permanecendo à porta da empresa todos os dias, para cumprirem o horário de trabalho.
Assim, têm à disposição da população um comboio no período da manhã (7h00), que já saiu de Viana até ao Bungo, e outro às 16h00, no sentido inverso, que poderão transportar pouco mais de 350 pessoas por viagem.
Por outro lado, com o início da greve, por tempo indeterminado, os comboios de carga e os de passageiros interprovinciais (Luanda/Cuanza Norte/Malanje), que fazem duas corridas semanais, ficam totalmente paralisados.
Recorde-se que o CFL realiza diariamente 17 viagens de comboio suburbano de passageiros, transportando nos três serviços perto de seis mil pessoas que pagam 500 kwanzas em primeira classe, 200 na segunda classe e 30 na terceira classe.