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Políticas de ensino pré-escolar devem ser encaradas com muita responsabilidade

Políticas de ensino pré-escolar devem ser encaradas com muita responsabilidade
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A chefe do departamento de Estatística do Ministério da Educação observou que as políticas de implementação de primeira infância, por ser o subsistema onde as crianças aprendem as bases para a vida futura, devem ser encaradas com muita responsabilidade, por parte dos administradores.

Lúcia Pascoal, que falou nesta quinta-feira, na vila municipal do Mungo, a 130 quilómetros da cidade do Huambo, à margem da VIII sessão ordinária do Governo do planalto central, presidida pela governadora Joana Lina, referiu que esta adequação vai permitir a promoção duma educação de qualidade e proporcionar às crianças habilidades várias, na medida em que o ensino pré-escolar constitui um factor chave para o sucesso das crianças, no processo da sua afirmação na sociedade.

“As políticas de ensino pré-escolar em Angola, à luz do Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), para o período 2018/2022, devem estar adequadas à realidade de cada município, no âmbito do processo de transferência de competências e descentralização administrativa no domínio da Educação”, afirmou a responsável, tendo justificado que a adequação dessas políticas é crucial para o desenvolvimento integral da criança.

Entretanto, informou que o Ministério da Educação está empenhado na realização de encontros de auscultação aos administradores municipais, sobre o grau de implementação das competências transferidas pelo Ministério da Educação, assim como os constrangimentos desse processo e as propostas em termos de melhoria da qualidade do sistema de ensino e aprendizagem, no domínio pré-escolar e primário.

Salientou, citada pela Angop, que este processo inclui ainda o diagnóstico do sector, a nível dos municípios, de modo a elevar a qualidade do sistema docente/educativo, através da manutenção e construção das infra-estruturas do ensino primário, alargamento da extensão da rede escolar, controlo da gestão dos centros infantis e das creches.

Nesta vertente, Lúcia Pascoal enfatizou que a educação pré-escolar deve ser da responsabilidade do Ministério da Educação, conforme a Lei do Sistema de Educação e Ensino (Lei 17/16), porém ainda existe um distanciamento muito grande das administrações municipais neste domínio, devido a insuficiência de informações estatísticas que têm apresentado ao ministério.

O sector da Educação na província do Huambo conta com mil 218 escolas públicas, sendo mil e 96 do ensino primário, 93 do I ciclo, 18 do II ciclo do ensino secundário, sete de formação de professores e quatro do ensino técnico-profissional, frequentadas por 915 mil e 817 alunos.

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Redacção

A chefe do departamento de Estatística do Ministério da Educação observou que as políticas de implementação de primeira infância, por ser o subsistema onde as crianças aprendem as bases para a vida futura, devem ser encaradas com muita responsabilidade, por parte dos administradores.

Lúcia Pascoal, que falou nesta quinta-feira, na vila municipal do Mungo, a 130 quilómetros da cidade do Huambo, à margem da VIII sessão ordinária do Governo do planalto central, presidida pela governadora Joana Lina, referiu que esta adequação vai permitir a promoção duma educação de qualidade e proporcionar às crianças habilidades várias, na medida em que o ensino pré-escolar constitui um factor chave para o sucesso das crianças, no processo da sua afirmação na sociedade.

“As políticas de ensino pré-escolar em Angola, à luz do Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), para o período 2018/2022, devem estar adequadas à realidade de cada município, no âmbito do processo de transferência de competências e descentralização administrativa no domínio da Educação”, afirmou a responsável, tendo justificado que a adequação dessas políticas é crucial para o desenvolvimento integral da criança.

Entretanto, informou que o Ministério da Educação está empenhado na realização de encontros de auscultação aos administradores municipais, sobre o grau de implementação das competências transferidas pelo Ministério da Educação, assim como os constrangimentos desse processo e as propostas em termos de melhoria da qualidade do sistema de ensino e aprendizagem, no domínio pré-escolar e primário.

Salientou, citada pela Angop, que este processo inclui ainda o diagnóstico do sector, a nível dos municípios, de modo a elevar a qualidade do sistema docente/educativo, através da manutenção e construção das infra-estruturas do ensino primário, alargamento da extensão da rede escolar, controlo da gestão dos centros infantis e das creches.

Nesta vertente, Lúcia Pascoal enfatizou que a educação pré-escolar deve ser da responsabilidade do Ministério da Educação, conforme a Lei do Sistema de Educação e Ensino (Lei 17/16), porém ainda existe um distanciamento muito grande das administrações municipais neste domínio, devido a insuficiência de informações estatísticas que têm apresentado ao ministério.

O sector da Educação na província do Huambo conta com mil 218 escolas públicas, sendo mil e 96 do ensino primário, 93 do I ciclo, 18 do II ciclo do ensino secundário, sete de formação de professores e quatro do ensino técnico-profissional, frequentadas por 915 mil e 817 alunos.

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