A poetisa Lú Matamba afirmou que a literatura não é o melhor caminho para se alcançar estabilidade económica, “por ser esta uma via dentro do ensino e educação na qual se alcança a riqueza do conhecimento maior para qualquer sociedade, isto é, a riqueza educacional”.
A também escritora, que falou à margem da edição de Novembro do projecto Noites de Poesia, da Fundação Arte e Cultura, disse ainda que “uma sociedade com alto nível e qualidade literária é, de facto, uma sociedade rica”.
Lú Matamba, que defende ainda que produzir literatura, pensado em resultados económicos, é empobrecer a sociedade que a consome, corrobora com a ideia de que, em Angola não se vive da literatura. Para ela, entretanto, a solução passa por inverter o quadro.
“Angola pode inverter o quadro a partir da base, ou seja, apostando numa literatura mais inclusiva, a partir do sistema de ensino básico, num maior sistema de mobilização a campanhas por gosto à escrita e leitura, sem esquecer a valorização que se deve dar à literatura”, sugeriu, citada no comunicado que recebemos.
A literatura é também considerada como o veículo da reeducação e quebra de paradigmas, de acordo com os acontecimentos geracionais, continuou.
No entanto, a edição de Novembro do projecto Noites de Poesia, decorrida nesta quarta-feira última, homenageou o escritor e poeta Abel Paulo Gamba.
Durante o evento, muitos foram os poetas e músicos que passaram pela arena da fundação, dentre eles o Poeta Gago, África Gomes, Domingos Hossi, Isabel da Silva, Walietcha Neto, Arison Suprano, António Morango e Magda Mendes, destacando-se também o grupo teatral Jovens da Mulemba.
O encontro contou com a apresentação do declamador Ismael Farinha.
A poetisa Lú Matamba afirmou que a literatura não é o melhor caminho para se alcançar estabilidade económica, “por ser esta uma via dentro do ensino e educação na qual se alcança a riqueza do conhecimento maior para qualquer sociedade, isto é, a riqueza educacional”.
A também escritora, que falou à margem da edição de Novembro do projecto Noites de Poesia, da Fundação Arte e Cultura, disse ainda que “uma sociedade com alto nível e qualidade literária é, de facto, uma sociedade rica”.
Lú Matamba, que defende ainda que produzir literatura, pensado em resultados económicos, é empobrecer a sociedade que a consome, corrobora com a ideia de que, em Angola não se vive da literatura. Para ela, entretanto, a solução passa por inverter o quadro.
“Angola pode inverter o quadro a partir da base, ou seja, apostando numa literatura mais inclusiva, a partir do sistema de ensino básico, num maior sistema de mobilização a campanhas por gosto à escrita e leitura, sem esquecer a valorização que se deve dar à literatura”, sugeriu, citada no comunicado que recebemos.
A literatura é também considerada como o veículo da reeducação e quebra de paradigmas, de acordo com os acontecimentos geracionais, continuou.
No entanto, a edição de Novembro do projecto Noites de Poesia, decorrida nesta quarta-feira última, homenageou o escritor e poeta Abel Paulo Gamba.
Durante o evento, muitos foram os poetas e músicos que passaram pela arena da fundação, dentre eles o Poeta Gago, África Gomes, Domingos Hossi, Isabel da Silva, Walietcha Neto, Arison Suprano, António Morango e Magda Mendes, destacando-se também o grupo teatral Jovens da Mulemba.
O encontro contou com a apresentação do declamador Ismael Farinha.