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Plano Nacional de Grãos visa reduzir a dependência da importação

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O Conselho de Ministros aprovou ontem, na sua 7ª Sessão, orientada pelo Presidente da República, o Programa Nacional de Grãos, visa reduzir a dependência da importação, assegurando a auto-suficiência e segurança alimentar, assim como garantir a geração de emprego, rendimento e a utilização sustentável dos recursos naturais.

O projecto contempla o Plano Nacional de Fomento para a Produção de Grãos (PLANAGRAO), documento com os pressupostos para a implementação das acções de fomento para a produção e o aprovisionamento de quatro tipos de grãos prioritários, nomeadamente, o milho, arroz, trigo e soja, numa perspectiva de curto e médio prazos, durante cinco anos (2022-2027).

Falando à imprensa no final da Sessão, o ministro da Economia e Planeamento disse que o plano começa a ser implementado logo que for publicado em Decreto Presidencial, ainda na actual legislatura, e contempla todo o território nacional.

Segundo Mário Caetano João, citado pelo Jornal de Angola, o projecto para o quinquénio 2022-2027 está orçado em 2, 2 biliões de kwanzas, cerca de 4 mil milhões de dólares norte-americanos, e "visa acautelar o país das várias tensões geopolíticas que ocorrem no mundo e que têm provocado ruptura da oferta de grãos e fertilizantes no mercado internacional, e tendo em conta o potencial do país na produção de cereais, o Estado angolano entendeu criar o Plano Nacional de Produção de Grãos, documento enquadrado no Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, ligado ao Programa de Fomento da Produção Agrícola", referiu.

Ainda de acordo com o ministro, consta dos objectivos gerais do documento aprovado a garantia, segurança alimentar e o desenvolvimento das cadeias de valores, assim como a transformação dos grãos, no sentido de fomentar a cadeia de valores da produção da ração para o consumo animal.

Actualmente, realçou, são produzidos no país cerca de 3 milhões de toneladas de milho, por ano, quantidade aproximada da produção de soja e arroz.

Do ponto de vista de consumo, anunciou que o milho está em primeiro lugar, seguido do trigo e do arroz. Referiu então que no quadro da produção de grãos no país, embora existam grandes potenciais de terras aráveis e hídricas, o fracasso na produtividade actual consiste no fraco controlo das pragas e doenças, assim como no défice de investimentos no sector agrícola, deficiência identificada e que já está a ser abordada pelo Executivo.

Mário Caetano João disse ainda que o plano em perspectiva inclui a integração de Angola na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e na Comissão Económica da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), que conta com um mercado de mais de 200 milhões de habitantes, no sentido de assegurar que o produtor possa ter mercado de venda e poder de compra para garantir a continuidade da produção.

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Redacção

O Conselho de Ministros aprovou ontem, na sua 7ª Sessão, orientada pelo Presidente da República, o Programa Nacional de Grãos, visa reduzir a dependência da importação, assegurando a auto-suficiência e segurança alimentar, assim como garantir a geração de emprego, rendimento e a utilização sustentável dos recursos naturais.

O projecto contempla o Plano Nacional de Fomento para a Produção de Grãos (PLANAGRAO), documento com os pressupostos para a implementação das acções de fomento para a produção e o aprovisionamento de quatro tipos de grãos prioritários, nomeadamente, o milho, arroz, trigo e soja, numa perspectiva de curto e médio prazos, durante cinco anos (2022-2027).

Falando à imprensa no final da Sessão, o ministro da Economia e Planeamento disse que o plano começa a ser implementado logo que for publicado em Decreto Presidencial, ainda na actual legislatura, e contempla todo o território nacional.

Segundo Mário Caetano João, citado pelo Jornal de Angola, o projecto para o quinquénio 2022-2027 está orçado em 2, 2 biliões de kwanzas, cerca de 4 mil milhões de dólares norte-americanos, e "visa acautelar o país das várias tensões geopolíticas que ocorrem no mundo e que têm provocado ruptura da oferta de grãos e fertilizantes no mercado internacional, e tendo em conta o potencial do país na produção de cereais, o Estado angolano entendeu criar o Plano Nacional de Produção de Grãos, documento enquadrado no Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, ligado ao Programa de Fomento da Produção Agrícola", referiu.

Ainda de acordo com o ministro, consta dos objectivos gerais do documento aprovado a garantia, segurança alimentar e o desenvolvimento das cadeias de valores, assim como a transformação dos grãos, no sentido de fomentar a cadeia de valores da produção da ração para o consumo animal.

Actualmente, realçou, são produzidos no país cerca de 3 milhões de toneladas de milho, por ano, quantidade aproximada da produção de soja e arroz.

Do ponto de vista de consumo, anunciou que o milho está em primeiro lugar, seguido do trigo e do arroz. Referiu então que no quadro da produção de grãos no país, embora existam grandes potenciais de terras aráveis e hídricas, o fracasso na produtividade actual consiste no fraco controlo das pragas e doenças, assim como no défice de investimentos no sector agrícola, deficiência identificada e que já está a ser abordada pelo Executivo.

Mário Caetano João disse ainda que o plano em perspectiva inclui a integração de Angola na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e na Comissão Económica da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), que conta com um mercado de mais de 200 milhões de habitantes, no sentido de assegurar que o produtor possa ter mercado de venda e poder de compra para garantir a continuidade da produção.

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