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Piaget de Benguela suspende vínculos contratuais devido ao “peso” das despesas

Piaget de Benguela suspende vínculos contratuais devido ao “peso” das despesas
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O Instituto Superior Politécnico Jean Piaget de Benguela suspendeu no último mês de Julho o vínculo contratual com 140 trabalhadores efectivos, por não conseguir suportar as despesas com o pessoal, em decorrência da paralisação das aulas, causada pela pandemia da Covid-19.

Segundo informou o secretário-geral da instituição, Mário Rui Ferreira, a suspensão é temporária e abrange desde administrativos a professores.

O responsável afirmou que após cinco meses de paragem sem facturar propinas, o instituto não podia suportar a continuação do vínculo contratual com estas pessoas, mantendo em funcionamento apenas 42 trabalhadores para garantir os serviços mínimos, dentre estes, o de segurança e jardinagem.

Mário Ferreira, que considerou a situação como sendo muito complicada, espera uma resolução urgente do governo central, para que o Piaget e outros institutos continuem a honrar com os seus compromissos, uma vez que a sua instituição tem uma dívida em salários de 805 milhões de kwanzas.

“A instituição pagou os salários desde Abril e durante os outros meses pagou apenas aos trabalhadores que ganham até 150 mil kwanzas. Neste momento, só de salários devemos 805 milhões de kwanzas”, notou o também professor/engenheiro, que falou à Angop.

O gestor deu a conhecer que, se as aulas não retomarem em Setembro, o Piaget irá à falência, prejudicando assim os funcionários e mais de seis mil alunos.

“Caso as aulas retomem em Setembro, o Piaget terá as contas saldadas. Se não houver essa possibilidade e se for só em Março, aí será muito difícil e provavelmente não vamos conseguir aguentar mais cinco ou seis meses até Março e vamos à falência” frisou, tendo revelado que o Piaget previa matricular, neste ano lectivo, sete mil alunos, contra os cinco mil do ano passado, cujo aumento deve-se ao interesse dos alunos nos cursos existentes naquela instituição.

Quanto à pandemia, deu a conhecer que a sua instituição está preparada com todas as condições de biossegurança para reabertura das aulas, possuindo desde o sistema de lavagem de mãos que funciona através de um pedal, o apetrechamento de 39 WCs, de lavatórios à entrada, com água e sabão, bem como a colocação de túneis de desinfestação.

Nas salas de aula, avançou Mário Rui, foram retiradas 50 por cento das carteiras para se manter a distância física, assim como foram desligados definitivamente os aparelhos de refrigeração, soube ainda a Angop.

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Redacção

O Instituto Superior Politécnico Jean Piaget de Benguela suspendeu no último mês de Julho o vínculo contratual com 140 trabalhadores efectivos, por não conseguir suportar as despesas com o pessoal, em decorrência da paralisação das aulas, causada pela pandemia da Covid-19.

Segundo informou o secretário-geral da instituição, Mário Rui Ferreira, a suspensão é temporária e abrange desde administrativos a professores.

O responsável afirmou que após cinco meses de paragem sem facturar propinas, o instituto não podia suportar a continuação do vínculo contratual com estas pessoas, mantendo em funcionamento apenas 42 trabalhadores para garantir os serviços mínimos, dentre estes, o de segurança e jardinagem.

Mário Ferreira, que considerou a situação como sendo muito complicada, espera uma resolução urgente do governo central, para que o Piaget e outros institutos continuem a honrar com os seus compromissos, uma vez que a sua instituição tem uma dívida em salários de 805 milhões de kwanzas.

“A instituição pagou os salários desde Abril e durante os outros meses pagou apenas aos trabalhadores que ganham até 150 mil kwanzas. Neste momento, só de salários devemos 805 milhões de kwanzas”, notou o também professor/engenheiro, que falou à Angop.

O gestor deu a conhecer que, se as aulas não retomarem em Setembro, o Piaget irá à falência, prejudicando assim os funcionários e mais de seis mil alunos.

“Caso as aulas retomem em Setembro, o Piaget terá as contas saldadas. Se não houver essa possibilidade e se for só em Março, aí será muito difícil e provavelmente não vamos conseguir aguentar mais cinco ou seis meses até Março e vamos à falência” frisou, tendo revelado que o Piaget previa matricular, neste ano lectivo, sete mil alunos, contra os cinco mil do ano passado, cujo aumento deve-se ao interesse dos alunos nos cursos existentes naquela instituição.

Quanto à pandemia, deu a conhecer que a sua instituição está preparada com todas as condições de biossegurança para reabertura das aulas, possuindo desde o sistema de lavagem de mãos que funciona através de um pedal, o apetrechamento de 39 WCs, de lavatórios à entrada, com água e sabão, bem como a colocação de túneis de desinfestação.

Nas salas de aula, avançou Mário Rui, foram retiradas 50 por cento das carteiras para se manter a distância física, assim como foram desligados definitivamente os aparelhos de refrigeração, soube ainda a Angop.

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