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Petrolíferas interessadas na exploração das bacias de Namibe e Benguela

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As empresas Sonangol, ENI e Total apresentaram propostas para a exploração petrolífera das bacias marítimas das províncias do Namibe e de Benguela, informação dada a conhecer hoje em Luanda, no decorrer da cerimónia da abertura das propostas recebidas no âmbito do concurso internacional de licitação para a exploração petrolífera das bacias marítimas daquelas províncias, lançado no mês de Setembro, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis.

A partir de agora, segue-se a qualificação das empresas e a avaliação das propostas até ao próximo dia 28 de Dezembro, que marca o início do processo negocial, que culminará com a assinatura dos Contratos de Concessão no dia 30 de Abril de 2020.

Recorde-se que, enquanto concessionária nacional, cabe à ANPG a materialização do Decreto Legislativo Presidencial 52/19, de 18 de Fevereiro, que aprova a Estratégia para a Atribuição de Concessões Petrolíferas no período 2019-2025, sendo que o concurso para a exploração das bacias marítimas do Namibe e de Benguela contempla 10 blocos, com uma área de aproximadamente 55.387,88 Km.

Este concurso, de acordo com o comunicado enviado ao ONgoma News, realiza-se num contexto internacional altamente competitivo na indústria petrolífera mundial, que assistiu em simultâneo a licitações petrolíferas num vasto conjunto de países, factor que aumentou significativamente a concorrência directa pelos recursos financeiros disponíveis.

Refira-se ainda que esta licitação representa uma valiosa oportunidade para solidificar o conhecimento geológico das duas bacias em concurso e para contornar o grande desafio para a promoção das áreas de fronteira, que é a falta de investimento na pesquisa e na prospecção.

A abertura de propostas hoje realizada em Luanda resulta de um longo processo, através do qual o Executivo, atendendo às recomendações do diagnóstico feito ao Sector Petrolífero em Angola, reformulou o quadro legal para impactar positivamente a melhoria das operações.

Foram igualmente favoráveis para este processo a estabilidade e a flexibilidade fiscal e contratual que caracterizam o mercado angolano, assim como os processos inerentes à gestão das concessões, que são eficazes, transparentes e pensados para a obtenção de resultados.

Tendo em conta a estratégia do Executivo para aumentar o conhecimento geológico e o potencial petrolífero de Angola, refere o comunicado, a concessionária nacional vai recorrer à Lei das Actividades Petrolíferas para poder negociar directamente com operadoras, cuja idoneidade técnica e financeira seja reconhecida, para a licitação de blocos que não tenham sido abrangidos pelas propostas recebidas.

O júri do evento, presidido por Hermenegildo Buila (ANPG), composto também por Cármen Canjungo (Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos) e Pedro Marques (Ministério das Finanças), validou três das quatro propostas registadas, sendo os concorrentes a Sonangol EP, a italiana ENI e a francesa Total.

Entretanto, a quarta concorrente, Pago Technical Group, Lda., viu a sua proposta condicionada por inconformidades detectadas no preenchimento dos formulários.

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Redacção

As empresas Sonangol, ENI e Total apresentaram propostas para a exploração petrolífera das bacias marítimas das províncias do Namibe e de Benguela, informação dada a conhecer hoje em Luanda, no decorrer da cerimónia da abertura das propostas recebidas no âmbito do concurso internacional de licitação para a exploração petrolífera das bacias marítimas daquelas províncias, lançado no mês de Setembro, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis.

A partir de agora, segue-se a qualificação das empresas e a avaliação das propostas até ao próximo dia 28 de Dezembro, que marca o início do processo negocial, que culminará com a assinatura dos Contratos de Concessão no dia 30 de Abril de 2020.

Recorde-se que, enquanto concessionária nacional, cabe à ANPG a materialização do Decreto Legislativo Presidencial 52/19, de 18 de Fevereiro, que aprova a Estratégia para a Atribuição de Concessões Petrolíferas no período 2019-2025, sendo que o concurso para a exploração das bacias marítimas do Namibe e de Benguela contempla 10 blocos, com uma área de aproximadamente 55.387,88 Km.

Este concurso, de acordo com o comunicado enviado ao ONgoma News, realiza-se num contexto internacional altamente competitivo na indústria petrolífera mundial, que assistiu em simultâneo a licitações petrolíferas num vasto conjunto de países, factor que aumentou significativamente a concorrência directa pelos recursos financeiros disponíveis.

Refira-se ainda que esta licitação representa uma valiosa oportunidade para solidificar o conhecimento geológico das duas bacias em concurso e para contornar o grande desafio para a promoção das áreas de fronteira, que é a falta de investimento na pesquisa e na prospecção.

A abertura de propostas hoje realizada em Luanda resulta de um longo processo, através do qual o Executivo, atendendo às recomendações do diagnóstico feito ao Sector Petrolífero em Angola, reformulou o quadro legal para impactar positivamente a melhoria das operações.

Foram igualmente favoráveis para este processo a estabilidade e a flexibilidade fiscal e contratual que caracterizam o mercado angolano, assim como os processos inerentes à gestão das concessões, que são eficazes, transparentes e pensados para a obtenção de resultados.

Tendo em conta a estratégia do Executivo para aumentar o conhecimento geológico e o potencial petrolífero de Angola, refere o comunicado, a concessionária nacional vai recorrer à Lei das Actividades Petrolíferas para poder negociar directamente com operadoras, cuja idoneidade técnica e financeira seja reconhecida, para a licitação de blocos que não tenham sido abrangidos pelas propostas recebidas.

O júri do evento, presidido por Hermenegildo Buila (ANPG), composto também por Cármen Canjungo (Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos) e Pedro Marques (Ministério das Finanças), validou três das quatro propostas registadas, sendo os concorrentes a Sonangol EP, a italiana ENI e a francesa Total.

Entretanto, a quarta concorrente, Pago Technical Group, Lda., viu a sua proposta condicionada por inconformidades detectadas no preenchimento dos formulários.

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