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“Para termos uma boa selecção de futebol é necessário que muita coisa evolua”, defende Malamba

 “Para termos uma boa selecção de futebol é necessário que muita coisa evolua”, defende Malamba
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O antigo futebolista angolano Sidónio Malamba defendeu que a melhoria do desporto nacional está dependente do desenvolvimento sócio-económico do país, sendo que, para ele, existem obstáculos que devem ser ultrapassados.

Segundo o actual director técnico do Petro Atlético de Luanda, “é necessário que muita coisa evolua, principalmente condições sociais a nível do nosso país”, porque depois as coisas dependem uma da outra. “Temos muitas necessidades em vários sectores, isso afecta de um modo geral  o desporto”. 

Em entrevista ao ONgoma, o dirigente abordou questões ligadas ao fracasso das Selecções Nacionais de Futebol, o desaparecimento do atleta Rachid depois do torneio de Toulon (França), a gestão desportiva em Angola e o objectivo do Petro de Luanda no GirabolaZap – 2017.

Para Malamba, a má prestação da Selecção Nacional de Futebol Sub-17 no CAN do Gabão (em Maio) deve-se à falta preparação, pois  os resultados foram o fruto daquilo que o país andou a plantar.  “Espero que nas próximas ocasiões possamos então preparar-nos bem e daí colhermos bons frutos”, disse. 

Segundo Sidónio Malamba, questões como más condições sociais, escassez de muitas bens e serviços básicos, a procura de melhores condições de vida podem motivar a “fuga” de qualquer jogador para o exterior do país, embora não se saiba até ao momento as causas do desaparecimento de Rachid, jogador do Real Sambila, desaparecido em França no principio deste mês ao serviço da Selecção Nacional Sub-20. “Infelizmente vivi uma situação idêntica em 1994. Fiz parte de uma selecção da qual fugiram muitos jogadores em Portugal. Na altura foi muito triste, pois apenas regressámos três atletas e quinze desapareceram”, lembrou, referindo que naquela apontou-se a guerra  como o motivo principal.

Recorde-se que Malamba jogou de 2008 a 2010 no Petri Atlético de Luanda, onde terminou a carreira nesse último ano. Para ele, a gestão desportiva em Angola está numa fase inicial e as dificuldades são enormes. “Qualquer dirigente que queira elevar os seus conhecimentos tem que procurar no exterior do país. Portanto, fica um pouco difícil por não estar ao alcance de toda gente, mas estamos a fazer um grande esforço para que estejamos munidos de conhecimentos necessários”, manifestou.

Questionado sobre a prestação do Petro de Luanda no Girabola Zap 2017, em que ocupa o primeiro lugar da competição, Malamba respondeu que a equipa entrou para o campeonato com “a vontade de ganhar todos os jogos, respeitar todos os adversário, olhar e pensar em cada jogo para que no final da temporada” fique  em primeiro lugar.

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Joaquim Dala

O antigo futebolista angolano Sidónio Malamba defendeu que a melhoria do desporto nacional está dependente do desenvolvimento sócio-económico do país, sendo que, para ele, existem obstáculos que devem ser ultrapassados.

Segundo o actual director técnico do Petro Atlético de Luanda, “é necessário que muita coisa evolua, principalmente condições sociais a nível do nosso país”, porque depois as coisas dependem uma da outra. “Temos muitas necessidades em vários sectores, isso afecta de um modo geral  o desporto”. 

Em entrevista ao ONgoma, o dirigente abordou questões ligadas ao fracasso das Selecções Nacionais de Futebol, o desaparecimento do atleta Rachid depois do torneio de Toulon (França), a gestão desportiva em Angola e o objectivo do Petro de Luanda no GirabolaZap – 2017.

Para Malamba, a má prestação da Selecção Nacional de Futebol Sub-17 no CAN do Gabão (em Maio) deve-se à falta preparação, pois  os resultados foram o fruto daquilo que o país andou a plantar.  “Espero que nas próximas ocasiões possamos então preparar-nos bem e daí colhermos bons frutos”, disse. 

Segundo Sidónio Malamba, questões como más condições sociais, escassez de muitas bens e serviços básicos, a procura de melhores condições de vida podem motivar a “fuga” de qualquer jogador para o exterior do país, embora não se saiba até ao momento as causas do desaparecimento de Rachid, jogador do Real Sambila, desaparecido em França no principio deste mês ao serviço da Selecção Nacional Sub-20. “Infelizmente vivi uma situação idêntica em 1994. Fiz parte de uma selecção da qual fugiram muitos jogadores em Portugal. Na altura foi muito triste, pois apenas regressámos três atletas e quinze desapareceram”, lembrou, referindo que naquela apontou-se a guerra  como o motivo principal.

Recorde-se que Malamba jogou de 2008 a 2010 no Petri Atlético de Luanda, onde terminou a carreira nesse último ano. Para ele, a gestão desportiva em Angola está numa fase inicial e as dificuldades são enormes. “Qualquer dirigente que queira elevar os seus conhecimentos tem que procurar no exterior do país. Portanto, fica um pouco difícil por não estar ao alcance de toda gente, mas estamos a fazer um grande esforço para que estejamos munidos de conhecimentos necessários”, manifestou.

Questionado sobre a prestação do Petro de Luanda no Girabola Zap 2017, em que ocupa o primeiro lugar da competição, Malamba respondeu que a equipa entrou para o campeonato com “a vontade de ganhar todos os jogos, respeitar todos os adversário, olhar e pensar em cada jogo para que no final da temporada” fique  em primeiro lugar.

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