O pároco da Igreja Católica, Zeferino Passagem denunciou, ontem, no Luena, a prática de tráfico de órgãos humanos nos municípios fronteiriços do Alto-Zambeze e Bundas, província do Moxico.
Segundo o sacerdote, a acção envolve indivíduos estrangeiros ainda não identificados, que se aproveitam da insegurança da vasta fronteira terrestre e fluvial que a província reparte com países como a Zâmbia e a República Democrática do Congo, estimada em mil e 77 quilómetros.
"Os supostos criminosos beneficiam da fraqueza originada por pobreza que afecta os cidadãos nacionais, usando métodos de sedução e extirpam os seus órgãos vitais e sexuais para fins comerciais", disse o padre sem avançar os números de casos registados.
Por sua vez, o funcionário público, Gil Mucuma Wilson, 58 anos de idade, confirmou à Angop ter relato de dois casos em que foram vítimas mulheres em Dezembro último, sendo o primeiro ocorrido no bairro Tchinuque e outro na missão de São Bento, cinco quilómetros a oeste da sede municipal do Alto-Zambeze (Cazombo).
"Neste momento, alguns agricultores, principalmente mulheres, deixaram de ir às lavras, por suspeitaram ser agredidas", explicou a fonte que reside há 16 anos naquela localidade, tendo afirmado que os familiares das vítimas haviam encaminhado os casos às autoridades policiais da circunscrição e que até a presente data aguardam pelo esclarecimento da veracidade dos factos.
De acordo com a fonte, a Polícia Nacional, no Moxico, não confirmou os factos, a propósito desta denúncia. No entanto, o seu porta-voz, Alberto Pacheco, esclareceu que para aferir tais informações, a corporação fez deslocar, o ano passado, uma equipa multi-sectorial ao município do Alto – Zambeze sem, contudo, encontrar “evidências claras" sobre a matéria, presumindo que se trate de "actos criminosos" motivados por questões passionais cometidos por alguns elementos da população.
O pároco da Igreja Católica, Zeferino Passagem denunciou, ontem, no Luena, a prática de tráfico de órgãos humanos nos municípios fronteiriços do Alto-Zambeze e Bundas, província do Moxico.
Segundo o sacerdote, a acção envolve indivíduos estrangeiros ainda não identificados, que se aproveitam da insegurança da vasta fronteira terrestre e fluvial que a província reparte com países como a Zâmbia e a República Democrática do Congo, estimada em mil e 77 quilómetros.
"Os supostos criminosos beneficiam da fraqueza originada por pobreza que afecta os cidadãos nacionais, usando métodos de sedução e extirpam os seus órgãos vitais e sexuais para fins comerciais", disse o padre sem avançar os números de casos registados.
Por sua vez, o funcionário público, Gil Mucuma Wilson, 58 anos de idade, confirmou à Angop ter relato de dois casos em que foram vítimas mulheres em Dezembro último, sendo o primeiro ocorrido no bairro Tchinuque e outro na missão de São Bento, cinco quilómetros a oeste da sede municipal do Alto-Zambeze (Cazombo).
"Neste momento, alguns agricultores, principalmente mulheres, deixaram de ir às lavras, por suspeitaram ser agredidas", explicou a fonte que reside há 16 anos naquela localidade, tendo afirmado que os familiares das vítimas haviam encaminhado os casos às autoridades policiais da circunscrição e que até a presente data aguardam pelo esclarecimento da veracidade dos factos.
De acordo com a fonte, a Polícia Nacional, no Moxico, não confirmou os factos, a propósito desta denúncia. No entanto, o seu porta-voz, Alberto Pacheco, esclareceu que para aferir tais informações, a corporação fez deslocar, o ano passado, uma equipa multi-sectorial ao município do Alto – Zambeze sem, contudo, encontrar “evidências claras" sobre a matéria, presumindo que se trate de "actos criminosos" motivados por questões passionais cometidos por alguns elementos da população.