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ON – Irene Neto quebra “consenso parlamentar” no MPLA

ON – Irene Neto quebra “consenso parlamentar” no MPLA
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A posição da deputada Irene Neto em relação ao Projecto de Lei Orgânica Sobre o Regime Jurídico dos Ex-Presidentes e Vice-Presidentes da República Após a Cessação de Mandato representa, se assim se pode considerar, o fim do consenso parlamentar no MPLA, o partido que detém a maioria dos assentos na Assembleia Nacional.

Embora existam motivações pessoais, considerando que Irene Neto é filha do Primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto – aliás, a sua intervenção não escondeu as tristes lembranças que tem das carências e tentativas de humilhação e “ajuste de contas” por que a sua família passou após a morte do pai – em termos políticos acaba por ser um acto digno de distinção, na medida em que, infelizmente, ainda temos uma pobre cultura de confronto de ideias e debate político, e somos mais pobre ainda quando se trata de questionar o partido do qual se é membro.

Sabe-se, em conversas de bastidores, que mais dirigentes do MPLA estão alinhados na posição que Irene Neto, porém, mais ninguém teve a correr de pronunciar-se publicamente e defender os seus argumentos.  É caso para dizer que não nada que o tempo não resolva.

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Redacção

A posição da deputada Irene Neto em relação ao Projecto de Lei Orgânica Sobre o Regime Jurídico dos Ex-Presidentes e Vice-Presidentes da República Após a Cessação de Mandato representa, se assim se pode considerar, o fim do consenso parlamentar no MPLA, o partido que detém a maioria dos assentos na Assembleia Nacional.

Embora existam motivações pessoais, considerando que Irene Neto é filha do Primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto – aliás, a sua intervenção não escondeu as tristes lembranças que tem das carências e tentativas de humilhação e “ajuste de contas” por que a sua família passou após a morte do pai – em termos políticos acaba por ser um acto digno de distinção, na medida em que, infelizmente, ainda temos uma pobre cultura de confronto de ideias e debate político, e somos mais pobre ainda quando se trata de questionar o partido do qual se é membro.

Sabe-se, em conversas de bastidores, que mais dirigentes do MPLA estão alinhados na posição que Irene Neto, porém, mais ninguém teve a correr de pronunciar-se publicamente e defender os seus argumentos.  É caso para dizer que não nada que o tempo não resolva.

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