Um dia desses juntamos todas as moedas possíveis para garantir que o valor dos 900 mil kwanzas pague a transferência de 1000 euros. Isso já foi há bwé de tempo (até parece). Hoje, baixou tanto que já começamos a sorrir à espera que o câmbio fique taco a taco.
Não sou apologista da futurologia quando com firmeza umas vozes dizem "nunca mais teremos câmbio de 10" (tal como um dia afirmaram com toda certeza que o petróleo nunca mais custaria 100usd/barril), mas por interesse maior, apoiaria quem gritasse "o câmbio vai voltar a 10 em Junho de 2022!!".
Vai ser uma festa. No entanto, tal como não aprendemos nada com a crise da COVID, vamos voltar aos mesmos hábitos... muito provavelmente. Não vamos fazer investimentos internos, nem gastar com moderação e ponderação. É bastante provável que voltemos a pagar valores altíssimos por um imóvel, por um novo Tubarão, por um salão de festas ou por uma rodada com os amigos, assim como mandar kumbu para guardar e gastar na Tugalândia ou noutras bandas vizinhas.
Porém espero estar redondamente errado e observar comportamentos comedidos, exemplares de prosperidade, não por um milagre desejado, mas pelo milagre da decisão, determinação, dedicação, disciplina e principalmente da devoção (essa é difícil).
O câmbio de 10 poderá voltar um dia qualquer. Até lá... Deus proverá!
Um dia desses juntamos todas as moedas possíveis para garantir que o valor dos 900 mil kwanzas pague a transferência de 1000 euros. Isso já foi há bwé de tempo (até parece). Hoje, baixou tanto que já começamos a sorrir à espera que o câmbio fique taco a taco.
Não sou apologista da futurologia quando com firmeza umas vozes dizem "nunca mais teremos câmbio de 10" (tal como um dia afirmaram com toda certeza que o petróleo nunca mais custaria 100usd/barril), mas por interesse maior, apoiaria quem gritasse "o câmbio vai voltar a 10 em Junho de 2022!!".
Vai ser uma festa. No entanto, tal como não aprendemos nada com a crise da COVID, vamos voltar aos mesmos hábitos... muito provavelmente. Não vamos fazer investimentos internos, nem gastar com moderação e ponderação. É bastante provável que voltemos a pagar valores altíssimos por um imóvel, por um novo Tubarão, por um salão de festas ou por uma rodada com os amigos, assim como mandar kumbu para guardar e gastar na Tugalândia ou noutras bandas vizinhas.
Porém espero estar redondamente errado e observar comportamentos comedidos, exemplares de prosperidade, não por um milagre desejado, mas pelo milagre da decisão, determinação, dedicação, disciplina e principalmente da devoção (essa é difícil).
O câmbio de 10 poderá voltar um dia qualquer. Até lá... Deus proverá!