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“O país deveria encontrar políticas, modelos e formas de elevar o cinema angolano”, afirma Borges Macula

“O país deveria encontrar políticas, modelos e formas de elevar o cinema angolano”, afirma Borges Macula
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O actor angolano Borges Macula acredita que o cinema angolano está numa fase de crescimento, em que os primeiros passos vão sendo dados, todavia “o país deveria encontrar políticas, modelos e formas de elevar um pouco esta forma de fazer cultura, sendo o cinema uma forma de expansão da cultura de um povo.

Borges Macula nota que “não podemos adiantar alguma evolução categoricamente”, mas acredita, entretanto, que de um tempo para cá, algumas coisas foram feitas, tendo adiantado que precisa haver maior número de investimento, estímulos que suscitem novas vagas a jovens realizadores de filmes.

Quanto às novelas angolanas, o também apresentador da Televisão Pública de Angola explicou que estas são baseadas em factos e todo produto de ficção tem momentos em que se dissocia da própria contratualidade e vive uma utopia. “Aliás, isso é assim em qualquer parte do mundo, portanto são projectos baseados em factos com elementos de ficção”, disse, e acrescentou que a produção das novelas angolanas precisa continuar, porque está num bom caminho, “embora não haja verbas para tal”.

“Já estivemos presentes em eventos internacionais, prova de que temos um pessoal com qualidade, e deve haver mais apoio do Governo angolano porque novela é cultura”, apreciou, em entrevista ao ONgoma.

No entanto, o também ambientalista, questionado sobre qual deverá ser a receita para ser um bom actor, citou que não existe necessariamente num conceito amplo de um bom, mas existem aqueles que se dedicam mais e outros que se dedicam menos, sendo que, na sua óptica, “as pessoas precisam ler, estudar, ter sensibilidade e precisam buscar conhecimento a todos os níveis, assistir a filmes, comparando e procurando alternativas que os confira alguma vantagem ou valor acrescido no seu conhecimento.

Por último, Borges Macula afirmou, por exemplo, que o principal obstáculo de qualquer pessoa é o seu “eu interior”. Sendo assim, continuou, é necessário que as pessoas façam uma introspecção, uma auto-avaliação e comecem a pensar só no positivo.

“Quando se pensa só no positivo, tende-se a alterar o método de agir e as coisas acabam por acontecer. Muitas vezes não encontro obstáculos vindos de outras pessoas. Às vezes, eu constituo o meu próprio obstáculo”, finalizou.

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Pedro Kididi

Jornalista

O actor angolano Borges Macula acredita que o cinema angolano está numa fase de crescimento, em que os primeiros passos vão sendo dados, todavia “o país deveria encontrar políticas, modelos e formas de elevar um pouco esta forma de fazer cultura, sendo o cinema uma forma de expansão da cultura de um povo.

Borges Macula nota que “não podemos adiantar alguma evolução categoricamente”, mas acredita, entretanto, que de um tempo para cá, algumas coisas foram feitas, tendo adiantado que precisa haver maior número de investimento, estímulos que suscitem novas vagas a jovens realizadores de filmes.

Quanto às novelas angolanas, o também apresentador da Televisão Pública de Angola explicou que estas são baseadas em factos e todo produto de ficção tem momentos em que se dissocia da própria contratualidade e vive uma utopia. “Aliás, isso é assim em qualquer parte do mundo, portanto são projectos baseados em factos com elementos de ficção”, disse, e acrescentou que a produção das novelas angolanas precisa continuar, porque está num bom caminho, “embora não haja verbas para tal”.

“Já estivemos presentes em eventos internacionais, prova de que temos um pessoal com qualidade, e deve haver mais apoio do Governo angolano porque novela é cultura”, apreciou, em entrevista ao ONgoma.

No entanto, o também ambientalista, questionado sobre qual deverá ser a receita para ser um bom actor, citou que não existe necessariamente num conceito amplo de um bom, mas existem aqueles que se dedicam mais e outros que se dedicam menos, sendo que, na sua óptica, “as pessoas precisam ler, estudar, ter sensibilidade e precisam buscar conhecimento a todos os níveis, assistir a filmes, comparando e procurando alternativas que os confira alguma vantagem ou valor acrescido no seu conhecimento.

Por último, Borges Macula afirmou, por exemplo, que o principal obstáculo de qualquer pessoa é o seu “eu interior”. Sendo assim, continuou, é necessário que as pessoas façam uma introspecção, uma auto-avaliação e comecem a pensar só no positivo.

“Quando se pensa só no positivo, tende-se a alterar o método de agir e as coisas acabam por acontecer. Muitas vezes não encontro obstáculos vindos de outras pessoas. Às vezes, eu constituo o meu próprio obstáculo”, finalizou.

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