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O MPLA, a Comunicação Social e a cobertura parcial da campanha eleitoral

O MPLA, a Comunicação Social e a cobertura parcial da campanha eleitoral
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O MPLA e o seu candidato à Presidente da República nas eleições gerais do dia 23 de Agosto continuam a merecer a cobertura preferencial dos meios de comunicação, particularmente os públicos. O Sindicato de Jornalistas de Angola (SJA) já se manifestou sobre o assunto, num documento em que avaliou o desempenho da imprensa  e relembrou que a legislação eleitoral reforça igualmente a necessidade “dos órgãos de comunicação social públicos e privados e seus agentes devem agir com rigor, profissionalismo e isenção em relação aos actos das campanhas eleitorais”, mas parece que ninguém deu ouvidos a essas palavras.

No mais recente resultado da monitoria de impresa, referente ao período de 23 de Julho a 5 de Agosto, a Jiku, projecto coordenado pela associação Handeka, revela que o tempo de antena concedido ao MPLA recuou de 84,5% para 75%, mas o partido no poder ainda continua a ser, de longe, o preferido da imprensa, pois as outras forças políticas gladeiam entre si os restantes 25%, ficando algumas delas com míseras percentagens de tempo de antena.

É verdade que uns partidos são mais activos do que outros, e tudo fazem para merecer a atenção dos jornalistas e dos meios de comunicação, mas também é verdade que alguns jornalistas são tão preguiçosos, e às vezes presunçosos e tendenciosos, que nada mais fazem senão publicar o que lhe chega às bancas ou, como temos vistos, revelar a sua preferência partidária através de editoriais e crónicas de viagens.

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Redacção

O MPLA e o seu candidato à Presidente da República nas eleições gerais do dia 23 de Agosto continuam a merecer a cobertura preferencial dos meios de comunicação, particularmente os públicos. O Sindicato de Jornalistas de Angola (SJA) já se manifestou sobre o assunto, num documento em que avaliou o desempenho da imprensa  e relembrou que a legislação eleitoral reforça igualmente a necessidade “dos órgãos de comunicação social públicos e privados e seus agentes devem agir com rigor, profissionalismo e isenção em relação aos actos das campanhas eleitorais”, mas parece que ninguém deu ouvidos a essas palavras.

No mais recente resultado da monitoria de impresa, referente ao período de 23 de Julho a 5 de Agosto, a Jiku, projecto coordenado pela associação Handeka, revela que o tempo de antena concedido ao MPLA recuou de 84,5% para 75%, mas o partido no poder ainda continua a ser, de longe, o preferido da imprensa, pois as outras forças políticas gladeiam entre si os restantes 25%, ficando algumas delas com míseras percentagens de tempo de antena.

É verdade que uns partidos são mais activos do que outros, e tudo fazem para merecer a atenção dos jornalistas e dos meios de comunicação, mas também é verdade que alguns jornalistas são tão preguiçosos, e às vezes presunçosos e tendenciosos, que nada mais fazem senão publicar o que lhe chega às bancas ou, como temos vistos, revelar a sua preferência partidária através de editoriais e crónicas de viagens.

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