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“O empreendedorismo em Angola já é um facto”, afirmou Lopes Trigo

“O empreendedorismo em Angola já é um facto”, afirmou Lopes Trigo
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Andrade Lino

O porta-voz do Conselho Nacional da Juventude afirmou que o empreendedorismo em Angola já é um facto, pois “já podemos constatar projectos inovadores jovens, e estas iniciativas enquadram-se no foco e no programa de acção do Ministério da Juventude e Desportos, que é garantir a inserção da juventude na vida activa”.

Lopes Trigo, que falou por ocasião da 2ª edição da Feira do Empreendedorismo, organizada pelas empresas Noevibe  e Jovens da Banda, no pátio do Xyami Shopping, Nova Vida, entende que os jovens, com a criação de startups, estão também a gerar emprego e a combater o desemprego na nossa sociedade.

“Devemos apelar às pessoas e naturalmente outros sectores empresariais de que existem pequenos negócios que podem fazer interface com as grandes empresas. Apelar a estas grandes empresas para que neste espaço de oportunidade possam também surgir parcerias, que vão estimular cada vez mais as startups, que no mundo de hoje já contribuem significativamente para a geração de emprego, assim como para a criação de receitas e acabam sendo um factor determinante para a empregabilidade dos jovens”, referiu o responsável.

Em entrevista ao ONgoma News, Lopes Trigo, que apoia a proliferação do empreendedorismo digital, reparou que o uso das novas tecnologias no nosso país está muito abaixo, a nível da região da SADC. “Nós ainda estamos abaixo da própria CPLP, na ordem dos 10%, no acesso às TICs. Significa que é importante fazer a expansão dessas tecnologias pelo país, levar as empresas às outras províncias de Angola, para que efectivamente haja uma maior utilização das novas tecnologias. Todavia, verdade seja dita, os jovens não estão só preocupados com as TICs. Há empresas com outros nichos de negócio, quer na distribuição de bens e serviços, quer ainda na comercialização de consumíveis para escritórios. Há uma grande variedade de negócios, e é preciso chamar a atenção do sector bancário para olhar para estas iniciativas como um espaço de oportunidade e também de geração de emprego para os jovens”, argumentou.

Quanto à feira, o entrevistado mostrou-se satisfeito pela organização do evento, “porque concorre positivamente para aquele que é o esforço do Executivo em promover o empreendedorismo no seio da juventude”.

“Naturalmente, vemos neste momento vários jovens expositores que vão contribuir para o desenvolvimento do país, quer nas novas tecnologias de informação, quer em empresas que fornecem serviços diversos, prova de que os jovens estão efectivamente preparados para prestar o seu papel, e devemos cada vez mais apoiar, estimular e incentivar iniciativas desta natureza”, disse, tendo adiantado que o Ministério pretendem alargar acções do género para outras partes do nosso país, como oportunidade de descoberta de novos talentos.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O porta-voz do Conselho Nacional da Juventude afirmou que o empreendedorismo em Angola já é um facto, pois “já podemos constatar projectos inovadores jovens, e estas iniciativas enquadram-se no foco e no programa de acção do Ministério da Juventude e Desportos, que é garantir a inserção da juventude na vida activa”.

Lopes Trigo, que falou por ocasião da 2ª edição da Feira do Empreendedorismo, organizada pelas empresas Noevibe  e Jovens da Banda, no pátio do Xyami Shopping, Nova Vida, entende que os jovens, com a criação de startups, estão também a gerar emprego e a combater o desemprego na nossa sociedade.

“Devemos apelar às pessoas e naturalmente outros sectores empresariais de que existem pequenos negócios que podem fazer interface com as grandes empresas. Apelar a estas grandes empresas para que neste espaço de oportunidade possam também surgir parcerias, que vão estimular cada vez mais as startups, que no mundo de hoje já contribuem significativamente para a geração de emprego, assim como para a criação de receitas e acabam sendo um factor determinante para a empregabilidade dos jovens”, referiu o responsável.

Em entrevista ao ONgoma News, Lopes Trigo, que apoia a proliferação do empreendedorismo digital, reparou que o uso das novas tecnologias no nosso país está muito abaixo, a nível da região da SADC. “Nós ainda estamos abaixo da própria CPLP, na ordem dos 10%, no acesso às TICs. Significa que é importante fazer a expansão dessas tecnologias pelo país, levar as empresas às outras províncias de Angola, para que efectivamente haja uma maior utilização das novas tecnologias. Todavia, verdade seja dita, os jovens não estão só preocupados com as TICs. Há empresas com outros nichos de negócio, quer na distribuição de bens e serviços, quer ainda na comercialização de consumíveis para escritórios. Há uma grande variedade de negócios, e é preciso chamar a atenção do sector bancário para olhar para estas iniciativas como um espaço de oportunidade e também de geração de emprego para os jovens”, argumentou.

Quanto à feira, o entrevistado mostrou-se satisfeito pela organização do evento, “porque concorre positivamente para aquele que é o esforço do Executivo em promover o empreendedorismo no seio da juventude”.

“Naturalmente, vemos neste momento vários jovens expositores que vão contribuir para o desenvolvimento do país, quer nas novas tecnologias de informação, quer em empresas que fornecem serviços diversos, prova de que os jovens estão efectivamente preparados para prestar o seu papel, e devemos cada vez mais apoiar, estimular e incentivar iniciativas desta natureza”, disse, tendo adiantado que o Ministério pretendem alargar acções do género para outras partes do nosso país, como oportunidade de descoberta de novos talentos.

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