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Número crescente de reclusos causa sobrelotação nas cadeias angolanas

Número crescente de reclusos causa sobrelotação nas cadeias angolanas
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O número crescente de reclusos registado nas cadeias do país tem causado sobrelotação nas casas penitenciárias, com 4.000 presos a mais da capacidade existente de 21.000.

A situação foi dada a conhecer pelo director-geral do Serviço Penitenciário angolano, Bernardo Gourgel, que falou ontem à imprensa, em Luanda, à margem da conferência sobre "O Direito a Viver com Dignidade nas Prisões", organizada pelo Ministério do Interior, em parceria com as Organizações das Nações Unidas.

De acordo com a Lusa, o responsável referiu que o número de presos é crescente, mas está prevista, nos próximos tempos, a inauguração de cinco cadeias que deverão aliviar a situação.

"Nesse momento já estão aí em preparação três, que é a cadeia do Boma, na província do Moxico, a cadeia de Cacongo, em Cabinda, a cadeia da Matala, na Huíla, e a cadeia de Cassosso, no Cuanza Sul. Essas quatro pelo menos nesse momento estão a ser já apetrechadas, pensamos que nos próximos meses teremos a oportunidade de inaugurá-las e com isto desafogar um bocado essa sobrelotação que nós vivemos", sublinhou.

Por outro lado, Bernardo Gourgel disse estar a ser realizado um estudo para aferir o custo diário de cada recluso, que hoje varia muito devido à inflação.

"Ainda não temos uma ideia, tínhamos estimativas há cinco anos, mas foi alterado com a inflação que o país vive. A estimativa naquela altura era de 50 dólares (48,2 euros), mas penso que hoje está acima de 100 dólares (96,4 euros) por recluso", citou, tendo admitido que o grande desafio é fomentar a actividade agrícola, para ocupar os presos e assim ter uma produção em grande escala.

"É um processo que já levamos a cabo, temos tido já alguns resultados, não de forma abrangente como desejamos, mas é um processo, e esperamos que dentro de poucos anos consigamos alcançar isso e com isso reduzirmos os custos com os preços", salientou.

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Redacção

O número crescente de reclusos registado nas cadeias do país tem causado sobrelotação nas casas penitenciárias, com 4.000 presos a mais da capacidade existente de 21.000.

A situação foi dada a conhecer pelo director-geral do Serviço Penitenciário angolano, Bernardo Gourgel, que falou ontem à imprensa, em Luanda, à margem da conferência sobre "O Direito a Viver com Dignidade nas Prisões", organizada pelo Ministério do Interior, em parceria com as Organizações das Nações Unidas.

De acordo com a Lusa, o responsável referiu que o número de presos é crescente, mas está prevista, nos próximos tempos, a inauguração de cinco cadeias que deverão aliviar a situação.

"Nesse momento já estão aí em preparação três, que é a cadeia do Boma, na província do Moxico, a cadeia de Cacongo, em Cabinda, a cadeia da Matala, na Huíla, e a cadeia de Cassosso, no Cuanza Sul. Essas quatro pelo menos nesse momento estão a ser já apetrechadas, pensamos que nos próximos meses teremos a oportunidade de inaugurá-las e com isto desafogar um bocado essa sobrelotação que nós vivemos", sublinhou.

Por outro lado, Bernardo Gourgel disse estar a ser realizado um estudo para aferir o custo diário de cada recluso, que hoje varia muito devido à inflação.

"Ainda não temos uma ideia, tínhamos estimativas há cinco anos, mas foi alterado com a inflação que o país vive. A estimativa naquela altura era de 50 dólares (48,2 euros), mas penso que hoje está acima de 100 dólares (96,4 euros) por recluso", citou, tendo admitido que o grande desafio é fomentar a actividade agrícola, para ocupar os presos e assim ter uma produção em grande escala.

"É um processo que já levamos a cabo, temos tido já alguns resultados, não de forma abrangente como desejamos, mas é um processo, e esperamos que dentro de poucos anos consigamos alcançar isso e com isso reduzirmos os custos com os preços", salientou.

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