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“Nós temos que começar a perceber que o networking não é um esquema para tráfico de influência”, apela Sandra Mateus

“Nós temos que começar a perceber que o networking não é um esquema para tráfico de influência”, apela Sandra Mateus
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Andrade Lino

A docente universitária Sandra Manuel apelou as organizações e profissionais a entenderem o networking como um processo de interligação, acompanhado de preparação e de competências, apontando para a necessidade de se começar a perceber que “a rede de conexão não é um esquema para o tráfico de influência”.

“Não basta conhecer alguém, é preciso ser competente, é preciso que se empregue alguém por competência e não por ter algum laço familiar ou ser mais próximo”, considerou, por ocasião da apresentação da sua segunda obra literária, intitulada “Networking”, decorrida na semana passada, no Camões - Centro Cultural Português, um livro que, segundo a autora, traz uma nova visão a respeito das redes de contacto de trabalho, clarifica a ideia de que a preparação do networking começa com o próprio indivíduo que se vai inserir no mercado de trabalho, lançado no final do ano passado.

A obra, produzida pela editora Acácias, ainda de acordo com a autora, propõe ferramentas que de alguma forma conseguem munir qualquer pessoa, a fim de executar melhor a sua tarefa, independentemente da área de actuação, bem como enfatiza a necessidade de se ter flexibilidade, criatividade e resiliência.

Segundo Sandra Mateus, para fazer networking e conectar-se com pessoas certas, sugere-se que o profissional comece já a explorar a sua zona de conforto, seja a partir de casa ou do trabalho, uma vez que o indivíduo é a base fundamental para a construção da relação profissional.

“O networking não implica trocar cartões de visita, é convencer o outro a acreditar que nós somos realmente bons, para que futuramente ele nos contacte. Qualquer pessoa pode fazer networking se for um bom profissional onde estiver colocado”, disse a também formadora de Oratória e Técnicas de Expressão Oral em Público, no IFAL (Isntituto de Formação da Administração Local), entende que a criação de um networking ético e funcional passa pelo investimento do próprio indivíduo e a busca de todo tipo de ferramenta que torne o profissional apto para a actividade que se propôs a executar.

Por outro lado, a fonte repercutiu o cuidado que as pessoas devem ter com as redes sociais quando o assunto for networking, considerando perigosas, pelo facto de existirem pessoas que podem forjar uma imagem diferente da vida real, a ponto de não condizer com aquilo que seja prático.

“As redes socais acabam por servir de auxílio, mas é melhor que se faça o networking de forma presencial. É necessário que as pessoas tenham algum cuidado com as redes socais quanto à conexão, porque às vezes conhece alguém que não tem qualquer bagagem ou crédito”, advertiu., em entrevista ao ONgoma News.

Quanto ao exercício de falar em público, a fonte referiu a importância da preparação do orador e ser cativante para oferecer à sua audiência uma mensagem credível, a tal ponto de convencer e entender por que fala e para quem fala.

Por último, questionada sobre como avalia a actividade, formação de coaching e orientação motivacional, afirmou que, por um lado, é satisfatório, pelo que ultimamente estão a surgir vários profissionais no ramo de coaching.

“Este crescente número de motivadores profissionais é positivo, porque de alguma forma vai começar a separar o trigo do joio e, por outro lado, estas actividades são necessárias para que nós consigamos enfrentar o mercado de trabalho de forma mais positiva. Quando há poucos nesta área, a tendência é de o público aceitar o que tem, pois, quando há muitos, o público já consegue escolher o melhor para si”, finalizou.

 

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Pedro Kididi

Jornalista

A docente universitária Sandra Manuel apelou as organizações e profissionais a entenderem o networking como um processo de interligação, acompanhado de preparação e de competências, apontando para a necessidade de se começar a perceber que “a rede de conexão não é um esquema para o tráfico de influência”.

“Não basta conhecer alguém, é preciso ser competente, é preciso que se empregue alguém por competência e não por ter algum laço familiar ou ser mais próximo”, considerou, por ocasião da apresentação da sua segunda obra literária, intitulada “Networking”, decorrida na semana passada, no Camões - Centro Cultural Português, um livro que, segundo a autora, traz uma nova visão a respeito das redes de contacto de trabalho, clarifica a ideia de que a preparação do networking começa com o próprio indivíduo que se vai inserir no mercado de trabalho, lançado no final do ano passado.

A obra, produzida pela editora Acácias, ainda de acordo com a autora, propõe ferramentas que de alguma forma conseguem munir qualquer pessoa, a fim de executar melhor a sua tarefa, independentemente da área de actuação, bem como enfatiza a necessidade de se ter flexibilidade, criatividade e resiliência.

Segundo Sandra Mateus, para fazer networking e conectar-se com pessoas certas, sugere-se que o profissional comece já a explorar a sua zona de conforto, seja a partir de casa ou do trabalho, uma vez que o indivíduo é a base fundamental para a construção da relação profissional.

“O networking não implica trocar cartões de visita, é convencer o outro a acreditar que nós somos realmente bons, para que futuramente ele nos contacte. Qualquer pessoa pode fazer networking se for um bom profissional onde estiver colocado”, disse a também formadora de Oratória e Técnicas de Expressão Oral em Público, no IFAL (Isntituto de Formação da Administração Local), entende que a criação de um networking ético e funcional passa pelo investimento do próprio indivíduo e a busca de todo tipo de ferramenta que torne o profissional apto para a actividade que se propôs a executar.

Por outro lado, a fonte repercutiu o cuidado que as pessoas devem ter com as redes sociais quando o assunto for networking, considerando perigosas, pelo facto de existirem pessoas que podem forjar uma imagem diferente da vida real, a ponto de não condizer com aquilo que seja prático.

“As redes socais acabam por servir de auxílio, mas é melhor que se faça o networking de forma presencial. É necessário que as pessoas tenham algum cuidado com as redes socais quanto à conexão, porque às vezes conhece alguém que não tem qualquer bagagem ou crédito”, advertiu., em entrevista ao ONgoma News.

Quanto ao exercício de falar em público, a fonte referiu a importância da preparação do orador e ser cativante para oferecer à sua audiência uma mensagem credível, a tal ponto de convencer e entender por que fala e para quem fala.

Por último, questionada sobre como avalia a actividade, formação de coaching e orientação motivacional, afirmou que, por um lado, é satisfatório, pelo que ultimamente estão a surgir vários profissionais no ramo de coaching.

“Este crescente número de motivadores profissionais é positivo, porque de alguma forma vai começar a separar o trigo do joio e, por outro lado, estas actividades são necessárias para que nós consigamos enfrentar o mercado de trabalho de forma mais positiva. Quando há poucos nesta área, a tendência é de o público aceitar o que tem, pois, quando há muitos, o público já consegue escolher o melhor para si”, finalizou.

 

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