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MPLA faz crítica à realização do programa Fala Angola e desencoraja “instigação”

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O partido MPLA expressou o seu desencanto e repudio pelo programa “Fala Angola”, apresentado pelo jornalista Salu Gonçalves, considerando-o um “palco de exposição gratuita da vida privada de outrem”. 

De acordo com o jornal Guardião, num comunicado divulgado na sua página, com o título “Não à instigação”, o partido político que suporta o Governo e, consequentemente, o maior de Angola, “reconhece a necessidade da diversificação informativa e do contraditório”, mas considera que a TV Zimbo está “a ser perniciosamente subvertida com a actuação do seu novel e polémico apresentador e radialista Salu Gonçalves, naquele que era suposto ser o programa que daria voz aos Angolanos”.

Na nota, o MPLA avança ainda que “o Fala Angola está a ser subtilmente transformado num tribunal à hasta pública, palco de exposição gratuita da vida privada de outrem, entre outros. Faz morada naquele programa, também, a instigação e a desobediência”, lê-se no comunicado.

No entanto, fazendo um enquadramento sobre a actuação dos meios de comunicação social, a organização reforça que “os órgãos de comunicação social devem servir como interlocutores entre os diferentes poderes, executivo, legislativo e judicial, visando garantir o acesso dos cidadãos aos variados serviços, cientes dos seus direitos e deveres”.

Por último, o MPLA, através do documento, recomendou ao apresentador e à equipa de realização do referido programa “moderação”, fazendo recurso ao seu slogan da campanha eleitoral: “nesta fase, o mais importante é resolver o problema do povo, melhorando o que está bem e corrigindo o que está mal”.

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Pedro Kididi

Jornalista

O partido MPLA expressou o seu desencanto e repudio pelo programa “Fala Angola”, apresentado pelo jornalista Salu Gonçalves, considerando-o um “palco de exposição gratuita da vida privada de outrem”. 

De acordo com o jornal Guardião, num comunicado divulgado na sua página, com o título “Não à instigação”, o partido político que suporta o Governo e, consequentemente, o maior de Angola, “reconhece a necessidade da diversificação informativa e do contraditório”, mas considera que a TV Zimbo está “a ser perniciosamente subvertida com a actuação do seu novel e polémico apresentador e radialista Salu Gonçalves, naquele que era suposto ser o programa que daria voz aos Angolanos”.

Na nota, o MPLA avança ainda que “o Fala Angola está a ser subtilmente transformado num tribunal à hasta pública, palco de exposição gratuita da vida privada de outrem, entre outros. Faz morada naquele programa, também, a instigação e a desobediência”, lê-se no comunicado.

No entanto, fazendo um enquadramento sobre a actuação dos meios de comunicação social, a organização reforça que “os órgãos de comunicação social devem servir como interlocutores entre os diferentes poderes, executivo, legislativo e judicial, visando garantir o acesso dos cidadãos aos variados serviços, cientes dos seus direitos e deveres”.

Por último, o MPLA, através do documento, recomendou ao apresentador e à equipa de realização do referido programa “moderação”, fazendo recurso ao seu slogan da campanha eleitoral: “nesta fase, o mais importante é resolver o problema do povo, melhorando o que está bem e corrigindo o que está mal”.

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