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Moxico: Edifícios em estado de devastação atentam a tranquilidade dos moradores

Moxico: Edifícios em estado de devastação atentam a tranquilidade dos moradores
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A inexistência de saneamento básico e o estado avançado de degradação que alguns edifícios da cidade do Luena apresentam, estão a preocupar os moradores que rogam por uma intervenção urgente dos órgãos competentes.

A preocupação foi manifestada por alguns residentes dos edifícios, afirmando que as imagens que muitos prédios apresentam colocam em risco a segurança e a saúde dos munícipes.

Segundo a moradora do antigo prédio “Marcos Soto”, Azenaide Candelei, o saneamento básico é precário, causado pela deterioração do sistema de evacuação das águas residuais, provocando mau cheiro, em pleno centro da cidade e, aos poucos, está a destruir a base do edifício.

A moradora opinou à Administração Municipal do Moxico (sede) para criar estratégias de cobranças de taxas de condómino para se melhorar o estado de sanidade dos edifícios e criar comissões de moradores para intermediarem os problemas da população junto da administração.

Já a morador Edilberta Tchicolo, residente do prédio do Kandamba, centro da cidade, mostrou-se igualmente preocupada com as fissuras que se constatam no edifício em que reside e solicita uma rápida intervenção de quem de direito.

Ainda segundo Edilberta Tchicolo, o vazamento das águas das fossas que não encontram passagem esta pode contaminar a água de consumo que é um atentado à saúde pública.

Por sua vez, o morador do mesmo prédio, João Vasconcelos Simão mostrou-se preocupado com a falta de drenagem das águas residuais nos edifícios, que tem dificultado a passagem normal.

De acordo com a Angop, o chefe de departamento da direcção do Ambiente do Moxico, Rosário Pita Chipango, disse que a situação do saneamento nos edifícios da cidade é preocupante, principalmente na época chuvosa que já se vive, em que a facilidade de contaminação de doenças é maior.

Diante disso, o responsável apontou a prevenção como o melhor remédio, apelando a população a ser mais cuidadosa, recolhendo sempre o lixo com o intuito de facilitar a passagem normal das águas e se evitar a existência de vectores de transmissão de doenças.

Rosário Pita Chipango fez saber que o seu sector tem trabalhado com as comunidades com vista a consciencializar a população a ter mais cuidado com o meio ambiente e incentivar o gosto pela plantação de árvores.

Entretanto, o administrador municipal do Moxico, Bento Luembe Paulino, justificou que a administração tem trabalhado com as comissões de moradores no intuito de encontrar solução dos problemas apresentados pelos munícipes para garantir o bem-estar de todos.

Porém, explicou que a instituição não tem fundos para requalificação dos edifícios, limitando-se apenas na manutenção da higiene dos mesmos e pediu que cada morador cumpra com suas obrigações sob pena de lhe impor multas pesadas.

Acrescentou que por incapacidade financeira em algumas artérias da urbe ainda não foi posto contentores para o armazenamento do lixo, mas garantiu que num futuro próximo a situação será resolvida.

A cidade do Luena é a capital da província do Moxico, habitada por mais de 400 habitantes, e foi construída na década de 50, projecada para 100 mil pessoas. Ascendeu a categoria de cidade a 18 de Maio de 1956.

 

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Redacção

A inexistência de saneamento básico e o estado avançado de degradação que alguns edifícios da cidade do Luena apresentam, estão a preocupar os moradores que rogam por uma intervenção urgente dos órgãos competentes.

A preocupação foi manifestada por alguns residentes dos edifícios, afirmando que as imagens que muitos prédios apresentam colocam em risco a segurança e a saúde dos munícipes.

Segundo a moradora do antigo prédio “Marcos Soto”, Azenaide Candelei, o saneamento básico é precário, causado pela deterioração do sistema de evacuação das águas residuais, provocando mau cheiro, em pleno centro da cidade e, aos poucos, está a destruir a base do edifício.

A moradora opinou à Administração Municipal do Moxico (sede) para criar estratégias de cobranças de taxas de condómino para se melhorar o estado de sanidade dos edifícios e criar comissões de moradores para intermediarem os problemas da população junto da administração.

Já a morador Edilberta Tchicolo, residente do prédio do Kandamba, centro da cidade, mostrou-se igualmente preocupada com as fissuras que se constatam no edifício em que reside e solicita uma rápida intervenção de quem de direito.

Ainda segundo Edilberta Tchicolo, o vazamento das águas das fossas que não encontram passagem esta pode contaminar a água de consumo que é um atentado à saúde pública.

Por sua vez, o morador do mesmo prédio, João Vasconcelos Simão mostrou-se preocupado com a falta de drenagem das águas residuais nos edifícios, que tem dificultado a passagem normal.

De acordo com a Angop, o chefe de departamento da direcção do Ambiente do Moxico, Rosário Pita Chipango, disse que a situação do saneamento nos edifícios da cidade é preocupante, principalmente na época chuvosa que já se vive, em que a facilidade de contaminação de doenças é maior.

Diante disso, o responsável apontou a prevenção como o melhor remédio, apelando a população a ser mais cuidadosa, recolhendo sempre o lixo com o intuito de facilitar a passagem normal das águas e se evitar a existência de vectores de transmissão de doenças.

Rosário Pita Chipango fez saber que o seu sector tem trabalhado com as comunidades com vista a consciencializar a população a ter mais cuidado com o meio ambiente e incentivar o gosto pela plantação de árvores.

Entretanto, o administrador municipal do Moxico, Bento Luembe Paulino, justificou que a administração tem trabalhado com as comissões de moradores no intuito de encontrar solução dos problemas apresentados pelos munícipes para garantir o bem-estar de todos.

Porém, explicou que a instituição não tem fundos para requalificação dos edifícios, limitando-se apenas na manutenção da higiene dos mesmos e pediu que cada morador cumpra com suas obrigações sob pena de lhe impor multas pesadas.

Acrescentou que por incapacidade financeira em algumas artérias da urbe ainda não foi posto contentores para o armazenamento do lixo, mas garantiu que num futuro próximo a situação será resolvida.

A cidade do Luena é a capital da província do Moxico, habitada por mais de 400 habitantes, e foi construída na década de 50, projecada para 100 mil pessoas. Ascendeu a categoria de cidade a 18 de Maio de 1956.

 

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