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Monumento das vítimas dos conflitos no país será construído em Luanda

Monumento das vítimas dos conflitos no país será construído em Luanda
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Um monumento em memória das vítimas dos conflitos no país, incluindo as do 27 de Maio de 1977, vai ser construído em Luanda, no quadro da reconciliação nacional, processo que está a ser conduzido pela Comissão de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos, coordenada pelo ministro da Justiça, Francisco Queiroz.

O memorial será erguido nas encostas da Boavista, distrito do Sambizanga, e deve obedecer a certas referências de natureza cultural, antropológica e de angolanidade.

Esta informação surge a propósito da assinalação, hoje, de 43 anos dos trágicos acontecimentos do 27 de Maio de 1977, em que vários cidadãos perderam a vida em consequência de uma tentativa fracassada de golpe de Estado.

No quadro deste processo, o Parlamento aprovou, na semana passada, a Lei do Regime Especial de Justificação de Óbitos ocorridos em Consequência de Conflitos Políticos, diploma que vai permitir às famílias de cidadãos mortos em consequência de conflitos políticos ocorridos no país, entre 11 de Novembro de 1975 e 4 de Abril de 2002, poder solicitar certidões de óbito dos entes queridos nas conservatórias de registo civil, de acordo com o Jornal de Angola.

Com a aprovação da Lei, o Titular do Poder Executivo deverá constituir, nos próximos dias, uma comissão para a certificação dos óbitos ocorridos em consequência de conflitos.

A Plataforma 27 de Maio, que integra três associações, considerou ontem, em comunicado, que o diploma recentemente aprovado “é manifestamente insuficiente, não podendo sequer ser considerado como um ponto de partida para um verdadeiro processo de Reconciliação Nacional e Pacificação da Sociedade Angolana”.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Um monumento em memória das vítimas dos conflitos no país, incluindo as do 27 de Maio de 1977, vai ser construído em Luanda, no quadro da reconciliação nacional, processo que está a ser conduzido pela Comissão de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos, coordenada pelo ministro da Justiça, Francisco Queiroz.

O memorial será erguido nas encostas da Boavista, distrito do Sambizanga, e deve obedecer a certas referências de natureza cultural, antropológica e de angolanidade.

Esta informação surge a propósito da assinalação, hoje, de 43 anos dos trágicos acontecimentos do 27 de Maio de 1977, em que vários cidadãos perderam a vida em consequência de uma tentativa fracassada de golpe de Estado.

No quadro deste processo, o Parlamento aprovou, na semana passada, a Lei do Regime Especial de Justificação de Óbitos ocorridos em Consequência de Conflitos Políticos, diploma que vai permitir às famílias de cidadãos mortos em consequência de conflitos políticos ocorridos no país, entre 11 de Novembro de 1975 e 4 de Abril de 2002, poder solicitar certidões de óbito dos entes queridos nas conservatórias de registo civil, de acordo com o Jornal de Angola.

Com a aprovação da Lei, o Titular do Poder Executivo deverá constituir, nos próximos dias, uma comissão para a certificação dos óbitos ocorridos em consequência de conflitos.

A Plataforma 27 de Maio, que integra três associações, considerou ontem, em comunicado, que o diploma recentemente aprovado “é manifestamente insuficiente, não podendo sequer ser considerado como um ponto de partida para um verdadeiro processo de Reconciliação Nacional e Pacificação da Sociedade Angolana”.

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