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Ministro defende que o fenómeno da 'gasosa' e outras práticas perniciosas devem ser combatidas

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O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, afirmou ontem que a corrupção ou o fenómeno da 'gasosa', o peculato, o nepotismo e outras práticas perniciosas devem ser prevenidas e combatidas, não só na Polícia Nacional, mas no seio de todos os órgãos do ministerio que dirige.

O responsável, que discursava na abertura do Conselho Consultivo Alargado do Ministério do Interior, fez estas declarações em alusão ao acto de expulsão de 10 efectivos que realizou recentemente, por extorsão, afirmando que a medida deve ser entendida como sinal de rigor e exigência de uma organização idónea, "que não pactua com comportamentos indecorosos".

Por outro lado, o ministro garantiu que o Governo está empenhado em melhorar as condições de vida dos efectivos da Polícia, quer através de promoções, quer pela entrega de habitações, apesar das dificuldades financeiras, sublinhando que o sucesso de qualquer organização passa pelo bom desempenho dos seus quadros, desiderato que deve ser assegurado pela entidade empregadora, criando melhores condições de trabalho.

"Consciente disto, a direcção do Ministério do Interior tudo tem vindo a fazer para melhorar as condições sociais dos efetivos. É assim que, entre outras ações, vamos entregar, dentro em breve, as habitações do Condomínio Joias do Camama, construído pela Caixa de Proteção Social do Minint", referiu, tendo reconhecido que as residências não são suficientes para todos, mas revelou que "é preciso ir-se fazendo esforços nesta direcção, para, paulatinamente, resolver-se o problema habitacional dos efetivos, que é uma das grandes preocupações do Presidente da República".

Eugénio Laborinho fez saber que o processo de construção de residências é contínuo, apesar da crise económica que o país enfrenta, agravada pela pandemia da Covid-19. Por isso, apelou, os efetivos que não forem agraciados nesta fase devem manter-se calmos.

Além disso, no tocante ao processo de reajuste posto-função, o ministro adiantou que a direcção do ministério tem vindo a promover os seus efetivos, por entender que "a progressão de carreira é uma das formas para motivar aqueles que dão o seu melhor em prol da segurança pública, sacrificando a si e as suas famílias".

"Outro aspecto que tem merecido a nossa atenção, apesar das dificuldades financeiras, é a promoção gradual dos nossos efectivos, sobretudo os que se encontram com a mesma patente há mais de 10 anos", referiu o titular da pasta do Interior, citado pela Lusa.

No mesmo capítulo, declarou ser importante apostar na qualidade e capacidade dos seus efectivos, dando oportunidade àqueles que estão em melhores condições para ocuparem cargos de comando e chefia, sem esquecer a questão do género, pois, "estamos num país em que há mais mulheres do que homens".

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Redacção

O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, afirmou ontem que a corrupção ou o fenómeno da 'gasosa', o peculato, o nepotismo e outras práticas perniciosas devem ser prevenidas e combatidas, não só na Polícia Nacional, mas no seio de todos os órgãos do ministerio que dirige.

O responsável, que discursava na abertura do Conselho Consultivo Alargado do Ministério do Interior, fez estas declarações em alusão ao acto de expulsão de 10 efectivos que realizou recentemente, por extorsão, afirmando que a medida deve ser entendida como sinal de rigor e exigência de uma organização idónea, "que não pactua com comportamentos indecorosos".

Por outro lado, o ministro garantiu que o Governo está empenhado em melhorar as condições de vida dos efectivos da Polícia, quer através de promoções, quer pela entrega de habitações, apesar das dificuldades financeiras, sublinhando que o sucesso de qualquer organização passa pelo bom desempenho dos seus quadros, desiderato que deve ser assegurado pela entidade empregadora, criando melhores condições de trabalho.

"Consciente disto, a direcção do Ministério do Interior tudo tem vindo a fazer para melhorar as condições sociais dos efetivos. É assim que, entre outras ações, vamos entregar, dentro em breve, as habitações do Condomínio Joias do Camama, construído pela Caixa de Proteção Social do Minint", referiu, tendo reconhecido que as residências não são suficientes para todos, mas revelou que "é preciso ir-se fazendo esforços nesta direcção, para, paulatinamente, resolver-se o problema habitacional dos efetivos, que é uma das grandes preocupações do Presidente da República".

Eugénio Laborinho fez saber que o processo de construção de residências é contínuo, apesar da crise económica que o país enfrenta, agravada pela pandemia da Covid-19. Por isso, apelou, os efetivos que não forem agraciados nesta fase devem manter-se calmos.

Além disso, no tocante ao processo de reajuste posto-função, o ministro adiantou que a direcção do ministério tem vindo a promover os seus efetivos, por entender que "a progressão de carreira é uma das formas para motivar aqueles que dão o seu melhor em prol da segurança pública, sacrificando a si e as suas famílias".

"Outro aspecto que tem merecido a nossa atenção, apesar das dificuldades financeiras, é a promoção gradual dos nossos efectivos, sobretudo os que se encontram com a mesma patente há mais de 10 anos", referiu o titular da pasta do Interior, citado pela Lusa.

No mesmo capítulo, declarou ser importante apostar na qualidade e capacidade dos seus efectivos, dando oportunidade àqueles que estão em melhores condições para ocuparem cargos de comando e chefia, sem esquecer a questão do género, pois, "estamos num país em que há mais mulheres do que homens".

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