A ministra angolana do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação defendeu ontem, quarta-feira, o desenvolvimento de políticas para ultrapassar o analfabetismo digital entre estudantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), com o acesso desde cedo a computadores.
Maria do Rosário Bragança, que discursava na abertura da 9ª reunião de Ministros da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da CPLP, que decorreu em Luanda, em formato presencial e online, sob o tema “A Digitalização e Ciência nas Sociedades Pós-Covid-19: Desafios e Perspetivas”, falando em representação da presidência angolana em exercício da CPLP, disse que a digitalização tem um potencial positivo para promover a colaboração, especialmente além-fronteiras, e melhorar a eficiência das múltiplas dimensões, incluindo o acesso irrestrito a artigos científicos, acesso à base de dados públicas e à investigação colaborativa, noticiou a Lusa.
A digitalização, considerou a governante, pode ajudar a reduzir custos inerentes à produção de certos acordos para a investigação científica colaborativa, a promover a reutilização de dados científicos, aumentar o rigor e a reprodutibilidade dos estudos científicos e diminuir a investigação redundante.
Segundo Maria do Rosário Bragança, são alguns desafios no mundo digital e da ciência a necessidade de sistemas digitais confiáveis, “e, muito importante, a inclusão digital, numa sociedade global com contradições, entre, por exemplo, desejar investigar o universo para obter um vislumbre do início da humanidade, por um lado, e as debilidades gritantes para saciar as necessidades básicas de certas populações, por outro lado”.
A ministra salientou que a pandemia da Covid-19 mostrou-se extremamente desafiadora para a ciência e tecnologia, questionando por exemplo que papel jogam e jogarão o digital e a ciência no desenvolvimento dos países da CPLP.
“Indicamos vários desafios, entre os quais destacamos, a exclusão digital, o analfabetismo digital, a segurança versus vulnerabilidade digital e o fenómeno da desinformação”, citou Maria Bragança, que, na abordagem sobre o analfabetismo digital, referiu-se àqueles que mesmo tendo acesso aos dispositivos digitais, conectados por internet, não possuem o discernimento para deles tirar o maior proveito, para facilitar o seu quotidiano.
“Além das pessoas que não possuem as habilidades necessárias para a utilização das TICs (tecnologias de informação e comunicação), existem as que não estão dispostas ou que não estão interessadas em usar a internet e são resistentes ao uso dos sistemas digitais, engrossando as fileiras da ‘resistência digital'”, salientou.
A ministra angolana do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação defendeu ontem, quarta-feira, o desenvolvimento de políticas para ultrapassar o analfabetismo digital entre estudantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), com o acesso desde cedo a computadores.
Maria do Rosário Bragança, que discursava na abertura da 9ª reunião de Ministros da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da CPLP, que decorreu em Luanda, em formato presencial e online, sob o tema “A Digitalização e Ciência nas Sociedades Pós-Covid-19: Desafios e Perspetivas”, falando em representação da presidência angolana em exercício da CPLP, disse que a digitalização tem um potencial positivo para promover a colaboração, especialmente além-fronteiras, e melhorar a eficiência das múltiplas dimensões, incluindo o acesso irrestrito a artigos científicos, acesso à base de dados públicas e à investigação colaborativa, noticiou a Lusa.
A digitalização, considerou a governante, pode ajudar a reduzir custos inerentes à produção de certos acordos para a investigação científica colaborativa, a promover a reutilização de dados científicos, aumentar o rigor e a reprodutibilidade dos estudos científicos e diminuir a investigação redundante.
Segundo Maria do Rosário Bragança, são alguns desafios no mundo digital e da ciência a necessidade de sistemas digitais confiáveis, “e, muito importante, a inclusão digital, numa sociedade global com contradições, entre, por exemplo, desejar investigar o universo para obter um vislumbre do início da humanidade, por um lado, e as debilidades gritantes para saciar as necessidades básicas de certas populações, por outro lado”.
A ministra salientou que a pandemia da Covid-19 mostrou-se extremamente desafiadora para a ciência e tecnologia, questionando por exemplo que papel jogam e jogarão o digital e a ciência no desenvolvimento dos países da CPLP.
“Indicamos vários desafios, entre os quais destacamos, a exclusão digital, o analfabetismo digital, a segurança versus vulnerabilidade digital e o fenómeno da desinformação”, citou Maria Bragança, que, na abordagem sobre o analfabetismo digital, referiu-se àqueles que mesmo tendo acesso aos dispositivos digitais, conectados por internet, não possuem o discernimento para deles tirar o maior proveito, para facilitar o seu quotidiano.
“Além das pessoas que não possuem as habilidades necessárias para a utilização das TICs (tecnologias de informação e comunicação), existem as que não estão dispostas ou que não estão interessadas em usar a internet e são resistentes ao uso dos sistemas digitais, engrossando as fileiras da ‘resistência digital'”, salientou.