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Milhares de pessoas em risco de morrer de fome na RD Congo, avisa ONU

Milhares de pessoas em risco de morrer de fome na RD Congo, avisa ONU
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A crise humanitária agrava-se na República Democrática do Congo à medida que a revolta contra o presidente Joseph Kabila se intensifica, noticiou hoje, EuroNews.

A violência estende-se por todo o território. Esta segunda-feira, pelo menos cinco pessoas morreram, incluindo um polícia, após confrontos no leste, em Goma, junto à fronteira com o Ruanda.

Em visita pela grande região do Kasai, uma área do tamanho da Alemanha devastada pela violência, o diretor executivo do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidos apelou por apoios financeiros urgentes para a ajuda humanitária numa zona com diversa atividade de milícias dedicadas à extorsão e uma rede viária quase impraticável durante a estação das chuvas que se prolonga de setembro e a dezembro.

“Enquanto falamos, 3,2 milhões de pessoas estão em risco severo. Centenas de milhares de crianças estão em perigo de morrer de fome, por isso precisamos de acelerar. Estamos no local, estamos prontos a começar, precisamos que os doadores surjam agora. Se não, não só haverá pessoas e crianças a morrer, também haverá um longo caos com custos muito mais altos”, afirmou David Beasley, no final de uma visita de quatro dias pela região do Kasai, onde se concentram mais de 40 por cento dos 7,7 milhões de congoleses afetados por insegurança alimentar.

O Programa Mundial de Alimentos espera conseguir ajudar mais de meio milhão de pessoas entre as mais vulneráveis, mas precisa de mais de 110 milhões de euros para concretizar os planos de ajuda traçados até meados de dois mil e dezoito. Do necessário, esta entidade da ONU ainda só conseguiu assegurar cerca de um por cento através da comunidade internacional.

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Redacção

A crise humanitária agrava-se na República Democrática do Congo à medida que a revolta contra o presidente Joseph Kabila se intensifica, noticiou hoje, EuroNews.

A violência estende-se por todo o território. Esta segunda-feira, pelo menos cinco pessoas morreram, incluindo um polícia, após confrontos no leste, em Goma, junto à fronteira com o Ruanda.

Em visita pela grande região do Kasai, uma área do tamanho da Alemanha devastada pela violência, o diretor executivo do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidos apelou por apoios financeiros urgentes para a ajuda humanitária numa zona com diversa atividade de milícias dedicadas à extorsão e uma rede viária quase impraticável durante a estação das chuvas que se prolonga de setembro e a dezembro.

“Enquanto falamos, 3,2 milhões de pessoas estão em risco severo. Centenas de milhares de crianças estão em perigo de morrer de fome, por isso precisamos de acelerar. Estamos no local, estamos prontos a começar, precisamos que os doadores surjam agora. Se não, não só haverá pessoas e crianças a morrer, também haverá um longo caos com custos muito mais altos”, afirmou David Beasley, no final de uma visita de quatro dias pela região do Kasai, onde se concentram mais de 40 por cento dos 7,7 milhões de congoleses afetados por insegurança alimentar.

O Programa Mundial de Alimentos espera conseguir ajudar mais de meio milhão de pessoas entre as mais vulneráveis, mas precisa de mais de 110 milhões de euros para concretizar os planos de ajuda traçados até meados de dois mil e dezoito. Do necessário, esta entidade da ONU ainda só conseguiu assegurar cerca de um por cento através da comunidade internacional.

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