Vários médicos de hospitais públicos do país estão a migrar para as clínicas privadas devido à falta de condições de trabalho, incluindo a baixa remuneração, informou ontem, em Luanda, o presidente do Sindicato Nacional dos Médicos de Angola (SINMEA), Adriano Manuel.
Numa conferência de imprensa, o sindicalista disse que o Hospital Pediátrico de Luanda perdeu dois grandes professores para a Clínica Girassol e, no dia 1 deste mês, a mesma instituição perdeu uma das melhores médicas para a mesma unidade sanitária.
Na sequência desses acontecimentos, o responsável revelou que muitos médicos que tinham aceitado trabalhar fora dos centros urbanos abandonaram os postos devido à falta de condições, e os que ainda ficaram podem abandonar as localidades em que se encontram a qualquer momento, caso as condições não sejam melhoradas o mais rápido possível.
Adriano Manuel sublinhou que, durante os últimos anos, muitos médicos aceitaram trabalhar nas periferias dos centros urbanos, mas, por não encontrarem as mínimas condições de trabalho e de habitabilidade, decidiram abandonar as zonas onde tinham sido colocados.
“Temos médicos que vivem em casas sem energia eléctrica, água e a consumirem água do rio e da cacimba”, avançou, tendo aclarado que esse problema está mais acentuado nas províncias do Cuando Cubango, Cuanza Sul, nas Lundas Norte e Sul, Moxico, Malanje e em alguns municípios de Benguela e do Huambo.
“Um médico que trabalha na cidade ganha o mesmo que o médico que trabalha na periferia. Isso desmotiva. Ou ganhamos todos mal ou então vamos ganhar todos”, frisou, citado pelo Jornal de Angola.
O sindicalista informou que estão a pedir ao Governo para pagar aos médicos um salário mínimo de 500 mil kwanzas e um máximo de um milhão, sendo que o actual salário base de um médico é 176 mil kwanzas e o máximo 398 mil, o que, em seu entender, para o volume de trabalho que os médicos realizam, é pouco.
Vários médicos de hospitais públicos do país estão a migrar para as clínicas privadas devido à falta de condições de trabalho, incluindo a baixa remuneração, informou ontem, em Luanda, o presidente do Sindicato Nacional dos Médicos de Angola (SINMEA), Adriano Manuel.
Numa conferência de imprensa, o sindicalista disse que o Hospital Pediátrico de Luanda perdeu dois grandes professores para a Clínica Girassol e, no dia 1 deste mês, a mesma instituição perdeu uma das melhores médicas para a mesma unidade sanitária.
Na sequência desses acontecimentos, o responsável revelou que muitos médicos que tinham aceitado trabalhar fora dos centros urbanos abandonaram os postos devido à falta de condições, e os que ainda ficaram podem abandonar as localidades em que se encontram a qualquer momento, caso as condições não sejam melhoradas o mais rápido possível.
Adriano Manuel sublinhou que, durante os últimos anos, muitos médicos aceitaram trabalhar nas periferias dos centros urbanos, mas, por não encontrarem as mínimas condições de trabalho e de habitabilidade, decidiram abandonar as zonas onde tinham sido colocados.
“Temos médicos que vivem em casas sem energia eléctrica, água e a consumirem água do rio e da cacimba”, avançou, tendo aclarado que esse problema está mais acentuado nas províncias do Cuando Cubango, Cuanza Sul, nas Lundas Norte e Sul, Moxico, Malanje e em alguns municípios de Benguela e do Huambo.
“Um médico que trabalha na cidade ganha o mesmo que o médico que trabalha na periferia. Isso desmotiva. Ou ganhamos todos mal ou então vamos ganhar todos”, frisou, citado pelo Jornal de Angola.
O sindicalista informou que estão a pedir ao Governo para pagar aos médicos um salário mínimo de 500 mil kwanzas e um máximo de um milhão, sendo que o actual salário base de um médico é 176 mil kwanzas e o máximo 398 mil, o que, em seu entender, para o volume de trabalho que os médicos realizam, é pouco.