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MCK denuncia Administração da Ingombota por tentar impedir a realização do concerto “V.A.L.O.R.E.S.”

MCK denuncia Administração da Ingombota por tentar impedir a realização do concerto “V.A.L.O.R.E.S.”
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O rapper MCK denunciou ontem a Administração do Distrito Urbano da Ingombota por tentar impedir a realização do concerto de lançamento do seu novo álbum (V.A.L.O.R.E.S.), marcado para 05 de Agosto, no Cine Tivoli, em Luanda, considerando abusiva a forma como é tratado.

“Deixem-nos rimar em paz. Família, decidi tornar público a forma abusiva como estamos a ser tratados pela Administração do Distrito Urbano da Ingombota. Demos entrada da nossa solicitação do ˊvisto culturalˋ, no dia 02 de Julho, mas até então, têm-nos rodeado com exigências sem quaisquer fundamentos jurídicos ou administrativos sobre o débil argumento que a ˊcarta não convence o administrador”, escreveu Katrogi, na sua página de Facebook, e acrescentou que “em pleno desrespeito aos princípios da legalidade, prossecução do interesse público, imparcialidade e igualdade de tratamento”, está a ser exigida uma lista de coisas que não tem memória de ter apresentado ou ter sido exigido anteriormente a algum artista, banda musical ou produtor de eventos, “uma vez que não houve uma nova lei para o último concerto realizado em Maio deste ano, no Cine Atlântico”.

Segundo o também activista cívico, que exige justiça, imparcialidade e igualdade de tratamento, anteontem, tomou conhecimento que a sala do evento recebeu uma vistoria da fiscalização para efeitos de averiguação da licença de eventos, estado estético e técnico do espaço.

Assim sendo, garante que a sua equipa tem em posse documentos de igual natureza, entregues à referida Administração e nenhum deles apresenta igual grau de exigência.

“Novo paradigma, velhos hábitos. Lembro que fomos impedidos de realizar o concerto Ikopongo nos mesmos moldes, em Novembro de 2016. Embora tenha enviado a última carta com conhecimento do Governador da Província e da Presidente da Comissão Administrativa de Luanda, agradeço igualmente a vossa atenção e solidariedade na partilha desse post, pois estou farto de ser “maltratado” pelo regime angolano”, desabafou, quando faltam apenas 2 dias para a realização do evento.

Por fim, o rapper fez então saber que, para a realização do concerto, a Administração exige “quantidade de decibéis, nome das empresas de segurança privada, som e luz, plano de emergência do concerto, tabela programática do evento e inscrição dos artistas do elenco na Cultura”.

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Pedro Kididi

Jornalista

O rapper MCK denunciou ontem a Administração do Distrito Urbano da Ingombota por tentar impedir a realização do concerto de lançamento do seu novo álbum (V.A.L.O.R.E.S.), marcado para 05 de Agosto, no Cine Tivoli, em Luanda, considerando abusiva a forma como é tratado.

“Deixem-nos rimar em paz. Família, decidi tornar público a forma abusiva como estamos a ser tratados pela Administração do Distrito Urbano da Ingombota. Demos entrada da nossa solicitação do ˊvisto culturalˋ, no dia 02 de Julho, mas até então, têm-nos rodeado com exigências sem quaisquer fundamentos jurídicos ou administrativos sobre o débil argumento que a ˊcarta não convence o administrador”, escreveu Katrogi, na sua página de Facebook, e acrescentou que “em pleno desrespeito aos princípios da legalidade, prossecução do interesse público, imparcialidade e igualdade de tratamento”, está a ser exigida uma lista de coisas que não tem memória de ter apresentado ou ter sido exigido anteriormente a algum artista, banda musical ou produtor de eventos, “uma vez que não houve uma nova lei para o último concerto realizado em Maio deste ano, no Cine Atlântico”.

Segundo o também activista cívico, que exige justiça, imparcialidade e igualdade de tratamento, anteontem, tomou conhecimento que a sala do evento recebeu uma vistoria da fiscalização para efeitos de averiguação da licença de eventos, estado estético e técnico do espaço.

Assim sendo, garante que a sua equipa tem em posse documentos de igual natureza, entregues à referida Administração e nenhum deles apresenta igual grau de exigência.

“Novo paradigma, velhos hábitos. Lembro que fomos impedidos de realizar o concerto Ikopongo nos mesmos moldes, em Novembro de 2016. Embora tenha enviado a última carta com conhecimento do Governador da Província e da Presidente da Comissão Administrativa de Luanda, agradeço igualmente a vossa atenção e solidariedade na partilha desse post, pois estou farto de ser “maltratado” pelo regime angolano”, desabafou, quando faltam apenas 2 dias para a realização do evento.

Por fim, o rapper fez então saber que, para a realização do concerto, a Administração exige “quantidade de decibéis, nome das empresas de segurança privada, som e luz, plano de emergência do concerto, tabela programática do evento e inscrição dos artistas do elenco na Cultura”.

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