A cidade de Mbanza Kongo, província do Zaire, regista uma falta de salas para a realização de eventos culturais, factor que impede a promoção, divulgação e valorização das artes naquela região.
Segundo manifestaram os fazedores da cultura na localidade, nomeadamente músicos, actores, dançarinos e poetas, durante um encontro de auscultação promovido pelo Gabinete Provincial da Cultura, Turismos, Juventude e Desportos, Mbanza Kongo não possui nenhuma sala para a realização de espectáculos.
O promotor de eventos Nelson Alexandre disse que a cidade, enquanto Património Mundial da Humanidade, devia possuir espaços para acolher eventos culturais a altura da sua importância histórica.
“Esta cidade devia albergar vários tipos de exposições que reflectissem os hábitos e usos da região Kongo, mas infelizmente não existe nenhum espaço”, lamentou a fonte, que defendeu a realização regular de feiras de cultura e arte, e lembrou que a cidade, enquanto Património Cultural da Humanidade, tem condições para promover vários eventos culturais e desta forma valorizar os artistas e a cultura da região.
“Imagina que desde a sua elevação como Património Mundial, em 2017, apenas foi realizado um evento de grande vulto, o Festi-Kongo, em 2019”, lembrou Nelson Alexandre.
Para o poeta e encenador Bernardo Alves, a falta de salas de espectáculos e apoios aos fazedores de arte em Mbanza Kongo constituem factores que contribuem para a desvalorização dos artistas locais.
“Acreditamos em dias melhores, mas para superar o momento que enfrentamos é necessário apostar mais na formação dos criadores, promovendo palestras e troca de experiência com outros artistas experientes do país”, disse ao Jornal de Angola.
A directora do Gabinete Provincial de Cultura, Turismo, Juventude e Desportos no Zaire, Nzuzi Wete Kadi, frisou, por sua vez, que os músicos e outros fazedores de arte em Mbanza Kongo devem apostar no aumento dos conhecimentos, para ajudarem a sociedade na luta pelo resgate dos valores éticos, cívicos e morais.
“Temos bons talentos na região, mas é preciso ter espírito de iniciativa, sacrifício, coragem e determinação, principalmente nesta fase difícil da pandemia da Covid-19. Não há povo que não possua manifestação cultural própria, seja ela popular, religiosa ou folclórica. Os artistas têm a nobre responsabilidade de transmitir valores éticos, cívicos e morais, através de temas musicais, poesia e peças de teatro, para moldar o indivíduo”, realçou.
O encontro serviu igualmente para homenagear os Carlos Burity e Waldemar Bastos, falecidos na semana passada, em Luanda e Lisboa, respectivamente, por doença.
A cidade de Mbanza Kongo, província do Zaire, regista uma falta de salas para a realização de eventos culturais, factor que impede a promoção, divulgação e valorização das artes naquela região.
Segundo manifestaram os fazedores da cultura na localidade, nomeadamente músicos, actores, dançarinos e poetas, durante um encontro de auscultação promovido pelo Gabinete Provincial da Cultura, Turismos, Juventude e Desportos, Mbanza Kongo não possui nenhuma sala para a realização de espectáculos.
O promotor de eventos Nelson Alexandre disse que a cidade, enquanto Património Mundial da Humanidade, devia possuir espaços para acolher eventos culturais a altura da sua importância histórica.
“Esta cidade devia albergar vários tipos de exposições que reflectissem os hábitos e usos da região Kongo, mas infelizmente não existe nenhum espaço”, lamentou a fonte, que defendeu a realização regular de feiras de cultura e arte, e lembrou que a cidade, enquanto Património Cultural da Humanidade, tem condições para promover vários eventos culturais e desta forma valorizar os artistas e a cultura da região.
“Imagina que desde a sua elevação como Património Mundial, em 2017, apenas foi realizado um evento de grande vulto, o Festi-Kongo, em 2019”, lembrou Nelson Alexandre.
Para o poeta e encenador Bernardo Alves, a falta de salas de espectáculos e apoios aos fazedores de arte em Mbanza Kongo constituem factores que contribuem para a desvalorização dos artistas locais.
“Acreditamos em dias melhores, mas para superar o momento que enfrentamos é necessário apostar mais na formação dos criadores, promovendo palestras e troca de experiência com outros artistas experientes do país”, disse ao Jornal de Angola.
A directora do Gabinete Provincial de Cultura, Turismo, Juventude e Desportos no Zaire, Nzuzi Wete Kadi, frisou, por sua vez, que os músicos e outros fazedores de arte em Mbanza Kongo devem apostar no aumento dos conhecimentos, para ajudarem a sociedade na luta pelo resgate dos valores éticos, cívicos e morais.
“Temos bons talentos na região, mas é preciso ter espírito de iniciativa, sacrifício, coragem e determinação, principalmente nesta fase difícil da pandemia da Covid-19. Não há povo que não possua manifestação cultural própria, seja ela popular, religiosa ou folclórica. Os artistas têm a nobre responsabilidade de transmitir valores éticos, cívicos e morais, através de temas musicais, poesia e peças de teatro, para moldar o indivíduo”, realçou.
O encontro serviu igualmente para homenagear os Carlos Burity e Waldemar Bastos, falecidos na semana passada, em Luanda e Lisboa, respectivamente, por doença.