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Marinela Mendes critica actividades laborais de “certas empresas” e considera algumas “veículos para entreter as pessoas”

Marinela Mendes critica actividades laborais de “certas empresas” e considera algumas “veículos para entreter as pessoas”
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Andrade Lino

A gestora angolana Marinela Mendes criticou as actividades laborais de algumas organizações, afirmando serem “veículos para entreter as pessoas, onde, muitas vezes, pela sua dimensão e pelo seu objectivo, não cumprem com o dever e ocupam os trabalhadores durante algum tempo, sem grande produtividade”.

Para ela, é importante ter em atenção o nível de produtividade numa empresa. “Pode ser que o funcionário esteja a ser entretido apenas para ganhar um salário no final do mês, às vezes a empresa tem gente a mais e pode ser que nunca vá crescer financeiramente, continuando onde está”, referiu, em entrevista ao ONgoma News.

Em relação ao tema “Mulheres - Agenda e negócios”, que apresentou na 3ª edição do workshop Ideias em Acção, iniciativa da Mídia Arte, onde foi oradora convidada, Marinela observou que a relação entre mulher e negócio requer uma gestão que implica uma trincheira firme e o apoio da família.

“Tem que haver, dentro da nossa família, pessoas que, efectivamente, entendam o nosso objectivo e que suportem aquele investimento de tempo que é preciso fazer no nosso projecto. É preciso uma organização com o parceiro, até a dimensão da família tem que ser pensada de acordo com o nosso objectivo”, realçou.

A também co-fundadora da MBAWA Concept, uma marca de moda e lifestyle, considerou então a mulher angolana mais resiliente, contudo com a necessidade de humanizar esta resiliência. “Esta resiliência tira-nos de uma corrida do nosso nível de desenvolvimento pessoal e isto nós temos que ter em atenção. É importante que se dê forma à nossa resiliência, é importante, assim como é necessário humanizar”, disse.

Quanto ao empreendedorismo, sugeriu a contribuição contínua de todos, pois “não se deve ter fantasias sobre o empreendedorismo, à medida que as pessoas vão se dinamizando para encontrar estabilidade na sociedade. O sistema vai adaptar quem está a fazer bem e ver quais as empresas que vão ou não ter futuro no mercado”, concluiu.

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Pedro Kididi

Jornalista

A gestora angolana Marinela Mendes criticou as actividades laborais de algumas organizações, afirmando serem “veículos para entreter as pessoas, onde, muitas vezes, pela sua dimensão e pelo seu objectivo, não cumprem com o dever e ocupam os trabalhadores durante algum tempo, sem grande produtividade”.

Para ela, é importante ter em atenção o nível de produtividade numa empresa. “Pode ser que o funcionário esteja a ser entretido apenas para ganhar um salário no final do mês, às vezes a empresa tem gente a mais e pode ser que nunca vá crescer financeiramente, continuando onde está”, referiu, em entrevista ao ONgoma News.

Em relação ao tema “Mulheres - Agenda e negócios”, que apresentou na 3ª edição do workshop Ideias em Acção, iniciativa da Mídia Arte, onde foi oradora convidada, Marinela observou que a relação entre mulher e negócio requer uma gestão que implica uma trincheira firme e o apoio da família.

“Tem que haver, dentro da nossa família, pessoas que, efectivamente, entendam o nosso objectivo e que suportem aquele investimento de tempo que é preciso fazer no nosso projecto. É preciso uma organização com o parceiro, até a dimensão da família tem que ser pensada de acordo com o nosso objectivo”, realçou.

A também co-fundadora da MBAWA Concept, uma marca de moda e lifestyle, considerou então a mulher angolana mais resiliente, contudo com a necessidade de humanizar esta resiliência. “Esta resiliência tira-nos de uma corrida do nosso nível de desenvolvimento pessoal e isto nós temos que ter em atenção. É importante que se dê forma à nossa resiliência, é importante, assim como é necessário humanizar”, disse.

Quanto ao empreendedorismo, sugeriu a contribuição contínua de todos, pois “não se deve ter fantasias sobre o empreendedorismo, à medida que as pessoas vão se dinamizando para encontrar estabilidade na sociedade. O sistema vai adaptar quem está a fazer bem e ver quais as empresas que vão ou não ter futuro no mercado”, concluiu.

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