Caneta e Papel
Crónica

Maratonas dos cazumbis

Maratonas dos cazumbis
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Mais um Agosto findou e com ele bué de cenas malaiques e fixes, cá e lá. No entanto, apesar da seca que continua a bondar no sul de Angola e os incêndios que afinal também temos cá afazerem sassassa, embora não iguais às terras do grito de Ipiranga, quer em tamanho, quer em relação às causas e causadores ou ainda nas medidas preventivas e posteriores às brasas.

Uma das cenas que tem chamado a atenção de alguns nguendeiros, e não só, é que nos últimos agostos já não se regista a famosa e habitual farra agostina que já se havia tornado moda e tradição obrigatória mesmo sem despacho ou decreto. Aquilo eram quimbembas ou quê? Hoje nem só um camucado de maratona houve, nem sequer as habituais birras3/100 Kwanzas (que aumentava as vendas das cervejeiras), os pinchos e cabrités que enchiam as panças de quem se atrevia a arriscar em quetas ritmadas até de madrugada, onde o franguité, as garinas e os avilos não faltavam nas comemorações mais faladas da banda. Hoje não há nada, nem só já umas conferenciaszitas científicas embarradas numa banda sem rede a relembrar o papel daquele que ajudou muitos a serem quem hoje são. Nada! Ingratidão ou memória curta? Ou são todos cazumbis? Ainda tentamos kinguilar um torneiozito de bica bidon com as jardadas do Kassenda e dos outros bairros, nem já! Assim mesmo há tristeza em alguns muximas que eram habitués a todos ambientes,inclusive ao boda no jardim mais afamado da bandula, na alta da cidade, onde as passeatas e marchas de (des) apoio não encostavam, nem já pato “disperetava”!

Esse sono também esta a ficar cada vez mais sumido, menos visível e sentido, por causa dos magalas que insistem em tirar o sono dos pacatos cidadãos, desmontando os cúbicos e tramancando tudo o que for possível, desgraçando a vida de quem luta para ter o suficiente.

Mas prontos, a vida é assim,feita de cazumbis que ontem foram presente, mas hoje são apenas vestígios de cenas que bazaram. Por falar em cazumbis, outros que também estão aflitos sãoos empregadores sérios, que tentam bumbar e gerir as suas instituições de forma séria, quer sejam públicas ou privadas, porque muitas mostram estarem infestadas de trabalhadores cazumbis que só aparecem na folha de salário e de benefícios, mas bumbar que é bom nada, não são vistos nem conhecidos. Nem contrato têm sequer, mas o salário cai mensalmente. Para combater esses cazumbis há quem prefira evitar as sessões de orações de descarrego e apelar para medidas mais práticas como prova de vida obrigatórias a todos os funcionários sob sua tutela para saber quem é quem, onde está, como, o que faz,…essa prova cara a cara faz com que os tais drsº. e engsº. cazumbis transpirem ao saberem que serão descobertos e que poderão ver expostos os seus intentos à margem da norma e que terão ainda a perna um processo jurídico para apuramento de responsabilidades… mas os cazumbis não se ficam por aqui, estão também em algumas contas bancárias que dão pena pela sombra teimosa nos extractos bancários que num passado recente, no tempo do cazumbi câmbio de 10, eram sorridentes, mas que hoje os donos são convidados a pagarem cada vez mais tributos para que o estado tenha algum kumbu para fazer face às despesas previstas, ainda que os tais cidadãos tenham de recorrer a Kwanzas cazumbis com que sonham um dia vir a ter caso consigam bumbar e ser pagos de forma justa.

E lá vamos procurar ferrar sem pensar nas almas inquietas que já estiveram entre nós, e que por motivos alheios a nós ainda deambulam por aqui em busca de argu argum que nem sei alguém que não seja cazumbi saiba aonde encontrar. Esse sono também esta a ficar cada vez mais sumido, menos visível e sentido, por causa dos magalas que insistem em tirar o sono dos pacatos cidadãos, desmontando os cúbicos e tramancando tudo o que for possível, desgraçando a vida de quem luta para ter o suficiente para que a sua família possa continuar sem se tornar cazumbi talcomo outras tantas que no sul, leste ou norte em bichas longas bazam sem sequer muitas vezes se despedirem.

Quem continua a ver cazumbis são os clientes burlados pela empresa imobiliária Jefran, que apesar de terem entregues milhões, continuam a ser aguentados com bilingues duros por parte de quem se diz ser intocável, ter costas quentes que nem as labaredas da amazónia e que nada vai acontecer, que justiça não será feita, mesmo estando já na PGR e em tribunal processos contra a empresa e medidas cautelares aplicadas pelo INADEC. Enquanto o lobo não vem, os Silvas e outros kambas continuam a desfilar luxo à custa de centenas de famílias que acreditaram no sonho da casa própria prometida por mwadiés que se fizeram e fazem passar por anjos da guarda com garfo quente.

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Carlos Renato

Cronista

Mais um Agosto findou e com ele bué de cenas malaiques e fixes, cá e lá. No entanto, apesar da seca que continua a bondar no sul de Angola e os incêndios que afinal também temos cá afazerem sassassa, embora não iguais às terras do grito de Ipiranga, quer em tamanho, quer em relação às causas e causadores ou ainda nas medidas preventivas e posteriores às brasas.

Uma das cenas que tem chamado a atenção de alguns nguendeiros, e não só, é que nos últimos agostos já não se regista a famosa e habitual farra agostina que já se havia tornado moda e tradição obrigatória mesmo sem despacho ou decreto. Aquilo eram quimbembas ou quê? Hoje nem só um camucado de maratona houve, nem sequer as habituais birras3/100 Kwanzas (que aumentava as vendas das cervejeiras), os pinchos e cabrités que enchiam as panças de quem se atrevia a arriscar em quetas ritmadas até de madrugada, onde o franguité, as garinas e os avilos não faltavam nas comemorações mais faladas da banda. Hoje não há nada, nem só já umas conferenciaszitas científicas embarradas numa banda sem rede a relembrar o papel daquele que ajudou muitos a serem quem hoje são. Nada! Ingratidão ou memória curta? Ou são todos cazumbis? Ainda tentamos kinguilar um torneiozito de bica bidon com as jardadas do Kassenda e dos outros bairros, nem já! Assim mesmo há tristeza em alguns muximas que eram habitués a todos ambientes,inclusive ao boda no jardim mais afamado da bandula, na alta da cidade, onde as passeatas e marchas de (des) apoio não encostavam, nem já pato “disperetava”!

Esse sono também esta a ficar cada vez mais sumido, menos visível e sentido, por causa dos magalas que insistem em tirar o sono dos pacatos cidadãos, desmontando os cúbicos e tramancando tudo o que for possível, desgraçando a vida de quem luta para ter o suficiente.

Mas prontos, a vida é assim,feita de cazumbis que ontem foram presente, mas hoje são apenas vestígios de cenas que bazaram. Por falar em cazumbis, outros que também estão aflitos sãoos empregadores sérios, que tentam bumbar e gerir as suas instituições de forma séria, quer sejam públicas ou privadas, porque muitas mostram estarem infestadas de trabalhadores cazumbis que só aparecem na folha de salário e de benefícios, mas bumbar que é bom nada, não são vistos nem conhecidos. Nem contrato têm sequer, mas o salário cai mensalmente. Para combater esses cazumbis há quem prefira evitar as sessões de orações de descarrego e apelar para medidas mais práticas como prova de vida obrigatórias a todos os funcionários sob sua tutela para saber quem é quem, onde está, como, o que faz,…essa prova cara a cara faz com que os tais drsº. e engsº. cazumbis transpirem ao saberem que serão descobertos e que poderão ver expostos os seus intentos à margem da norma e que terão ainda a perna um processo jurídico para apuramento de responsabilidades… mas os cazumbis não se ficam por aqui, estão também em algumas contas bancárias que dão pena pela sombra teimosa nos extractos bancários que num passado recente, no tempo do cazumbi câmbio de 10, eram sorridentes, mas que hoje os donos são convidados a pagarem cada vez mais tributos para que o estado tenha algum kumbu para fazer face às despesas previstas, ainda que os tais cidadãos tenham de recorrer a Kwanzas cazumbis com que sonham um dia vir a ter caso consigam bumbar e ser pagos de forma justa.

E lá vamos procurar ferrar sem pensar nas almas inquietas que já estiveram entre nós, e que por motivos alheios a nós ainda deambulam por aqui em busca de argu argum que nem sei alguém que não seja cazumbi saiba aonde encontrar. Esse sono também esta a ficar cada vez mais sumido, menos visível e sentido, por causa dos magalas que insistem em tirar o sono dos pacatos cidadãos, desmontando os cúbicos e tramancando tudo o que for possível, desgraçando a vida de quem luta para ter o suficiente para que a sua família possa continuar sem se tornar cazumbi talcomo outras tantas que no sul, leste ou norte em bichas longas bazam sem sequer muitas vezes se despedirem.

Quem continua a ver cazumbis são os clientes burlados pela empresa imobiliária Jefran, que apesar de terem entregues milhões, continuam a ser aguentados com bilingues duros por parte de quem se diz ser intocável, ter costas quentes que nem as labaredas da amazónia e que nada vai acontecer, que justiça não será feita, mesmo estando já na PGR e em tribunal processos contra a empresa e medidas cautelares aplicadas pelo INADEC. Enquanto o lobo não vem, os Silvas e outros kambas continuam a desfilar luxo à custa de centenas de famílias que acreditaram no sonho da casa própria prometida por mwadiés que se fizeram e fazem passar por anjos da guarda com garfo quente.

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