Líderes comunitários angolanos aconselham o Governo a adoptar políticas sociais de apoio à agricultura familiar, por forma a mitigar o impacto da crise alimentar latente causada pela pandemia do novo coronavírus.
A alerta acontence num momento em que Angola integra uma lista de 27 países identificados pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pelo Programa Alimentar Mundial (PAM) como estando na linha da frente da previsível crise alimentar motivada pela pandemia da Covid-19.
Na análise divulgada no fim-de-semana, em Roma, aqueleas agências da ONU admitem que, nesses países, os efeitos da pandemia “agravem as potencialidades de fome anteriormente existentes”, estando à beira “daquela que pode ser a pior crise alimentar das últimas gerações”, referindo que a pandemia deixa os países da África Austral, onde estão Angola e Moçambique, mais vulneráveis devido às fracas condições económicas e à pouca capacidade de resposta dos sistemas de saúde.
Entretanto, Sérgio Calundungo, quadro da Acção de Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA), afirma que, se as recentes medidas anunciadas pelo Governo para a aceleração da agricultura e pesca familiar, com o financiamento externo, forem devidamente implementadas, “será possível reduzir o risco de fome no país”, mas alertou, no entanto, que se tal não acontecer, os mesmos problemas irão prevalecer e o país não terá como resistir à previsível crise alimentar.
Citado pela Voz da América, o responsável da organização não governamental Construindo Comunidades, padre Jacinto Pio Wacussanga, por sua vez, disse que “a melhor alternativa para Angola é potenciar o setor primário a partir da opção para a agricultura familiar”.
“A opção colectivista falhou, a opção das grandes empresas de perímetros irrigados também fracassou”, afirmou o conhecido padre dos Gambos.
Já Bernardo de Castro, da Rede de Terra Angola, entende que só com o apoio das comunidades rurais será possível enfrentar as crises que ciclicamente se abatem sobre o país.
Líderes comunitários angolanos aconselham o Governo a adoptar políticas sociais de apoio à agricultura familiar, por forma a mitigar o impacto da crise alimentar latente causada pela pandemia do novo coronavírus.
A alerta acontence num momento em que Angola integra uma lista de 27 países identificados pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pelo Programa Alimentar Mundial (PAM) como estando na linha da frente da previsível crise alimentar motivada pela pandemia da Covid-19.
Na análise divulgada no fim-de-semana, em Roma, aqueleas agências da ONU admitem que, nesses países, os efeitos da pandemia “agravem as potencialidades de fome anteriormente existentes”, estando à beira “daquela que pode ser a pior crise alimentar das últimas gerações”, referindo que a pandemia deixa os países da África Austral, onde estão Angola e Moçambique, mais vulneráveis devido às fracas condições económicas e à pouca capacidade de resposta dos sistemas de saúde.
Entretanto, Sérgio Calundungo, quadro da Acção de Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA), afirma que, se as recentes medidas anunciadas pelo Governo para a aceleração da agricultura e pesca familiar, com o financiamento externo, forem devidamente implementadas, “será possível reduzir o risco de fome no país”, mas alertou, no entanto, que se tal não acontecer, os mesmos problemas irão prevalecer e o país não terá como resistir à previsível crise alimentar.
Citado pela Voz da América, o responsável da organização não governamental Construindo Comunidades, padre Jacinto Pio Wacussanga, por sua vez, disse que “a melhor alternativa para Angola é potenciar o setor primário a partir da opção para a agricultura familiar”.
“A opção colectivista falhou, a opção das grandes empresas de perímetros irrigados também fracassou”, afirmou o conhecido padre dos Gambos.
Já Bernardo de Castro, da Rede de Terra Angola, entende que só com o apoio das comunidades rurais será possível enfrentar as crises que ciclicamente se abatem sobre o país.