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Estudantes aprendem sobre educação financeira na Semana Global do Dinheiro

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Andrade Lino

Uma forte presença de jovens e crianças de diversas instituições escolares fez-se sentir na campanha mundial de consciencialização sobre o dinheiro, a primeira em Angola, criada para atrair e inspirar os mais novos a aprender sobre questões financeiras, meios de sustento e empreendedorismo.

Trata-se da Semana Global do Dinheiro, que teve lugar no Museu da Moeda, em Luanda, de 12 a 18 deste mês, sob o lema “Dinheiro Importa Sim”, promovida pelo Banco Nacional de Angola, iniciativa que se insere no âmbito do seu Programa de Educação Financeira.

A convite da Children & Youth Finance, organização internacional que já implementou este projecto em 154 países, sendo 34 em África, 26 na Ásia, 51 na Europa, 17 no Médio Oriente e no Norte de África, e 26 na América e no Caribe, o BNA entendeu ser uma boa oportunidade para trabalhar com crianças e jovens, em questões sobre empreendedorismo, autonomia financeira e outras, abordadas através de diferentes tipos de actividades que visam estimular o engajamento em torno da aprendizagem e do conhecimento económico, como palestras com painéis sobre inclusão financeira de jovens, jogos de educação financeira e concursos sobre poupança, diálogos com legisladores, oficinas interactivas sobre educação, eventos de mercado aberto, desenhos, fotos, ensaios, dentre outras, de acordo com Albertina Mancoca, membro do Departamento de Educação Financeira do BNA.

A responsável, que falou ao ONgoma News, considerou a aderência ao evento como sendo bastante positiva, pois “houve uma boa resposta por parte das escolas e universidades, pela participação nas palestras, nos jogos, isto no caso das crianças”.

"Como numa espécie de feira, as crianças simulavam ser trabalhadores e recebiam uma remuneração pelo trabalho que realizavam e, no final, iam gastando para mostrar como lidar com o dinheiro, mostrando-se consumidores conscientes e que o dinheiro não pode simplesmente ser esbanjado porque é um recurso escasso", contou, tendo explicado que houve uma forte campanha de sensibilização às mesmas, no sentido de como é que elas podem aumentar o seu rendimento, como podem dedicar-se aos trabalhos, como podem gastar, como podem poupar o seu dinheiro, fazer depósitos e abrir contas num banco, “uma vez que as crianças são os líderes ou empresários de amanhã”.

Para a gestora, não se pode dissociar da necessidade de transmitir uma boa educação financeira aos meninos, agora, em época de crise, porque “a situação é mais crítica e as pessoas têm que ganhar cada vez mais consciência”.

“Só para dizer que o BNA tem o Programa de Educação Financeira e que existe muito antes dessa campanha, é sempre intenção do BNA chegar com essas informações para as pessoas, de modo que elas sejam mais responsáveis no uso do dinheiro.

Por fim, avançou que já está em agenda para as outras províncias, provavelmente Benguela. “Nós, no entanto, para o efeito, estamos a trabalhar com o Ministério da Educação, um parceiro nosso num projecto que desenvolvemos no âmbito da institucionalização de conteúdos de literacia financeira”, disse.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Uma forte presença de jovens e crianças de diversas instituições escolares fez-se sentir na campanha mundial de consciencialização sobre o dinheiro, a primeira em Angola, criada para atrair e inspirar os mais novos a aprender sobre questões financeiras, meios de sustento e empreendedorismo.

Trata-se da Semana Global do Dinheiro, que teve lugar no Museu da Moeda, em Luanda, de 12 a 18 deste mês, sob o lema “Dinheiro Importa Sim”, promovida pelo Banco Nacional de Angola, iniciativa que se insere no âmbito do seu Programa de Educação Financeira.

A convite da Children & Youth Finance, organização internacional que já implementou este projecto em 154 países, sendo 34 em África, 26 na Ásia, 51 na Europa, 17 no Médio Oriente e no Norte de África, e 26 na América e no Caribe, o BNA entendeu ser uma boa oportunidade para trabalhar com crianças e jovens, em questões sobre empreendedorismo, autonomia financeira e outras, abordadas através de diferentes tipos de actividades que visam estimular o engajamento em torno da aprendizagem e do conhecimento económico, como palestras com painéis sobre inclusão financeira de jovens, jogos de educação financeira e concursos sobre poupança, diálogos com legisladores, oficinas interactivas sobre educação, eventos de mercado aberto, desenhos, fotos, ensaios, dentre outras, de acordo com Albertina Mancoca, membro do Departamento de Educação Financeira do BNA.

A responsável, que falou ao ONgoma News, considerou a aderência ao evento como sendo bastante positiva, pois “houve uma boa resposta por parte das escolas e universidades, pela participação nas palestras, nos jogos, isto no caso das crianças”.

"Como numa espécie de feira, as crianças simulavam ser trabalhadores e recebiam uma remuneração pelo trabalho que realizavam e, no final, iam gastando para mostrar como lidar com o dinheiro, mostrando-se consumidores conscientes e que o dinheiro não pode simplesmente ser esbanjado porque é um recurso escasso", contou, tendo explicado que houve uma forte campanha de sensibilização às mesmas, no sentido de como é que elas podem aumentar o seu rendimento, como podem dedicar-se aos trabalhos, como podem gastar, como podem poupar o seu dinheiro, fazer depósitos e abrir contas num banco, “uma vez que as crianças são os líderes ou empresários de amanhã”.

Para a gestora, não se pode dissociar da necessidade de transmitir uma boa educação financeira aos meninos, agora, em época de crise, porque “a situação é mais crítica e as pessoas têm que ganhar cada vez mais consciência”.

“Só para dizer que o BNA tem o Programa de Educação Financeira e que existe muito antes dessa campanha, é sempre intenção do BNA chegar com essas informações para as pessoas, de modo que elas sejam mais responsáveis no uso do dinheiro.

Por fim, avançou que já está em agenda para as outras províncias, provavelmente Benguela. “Nós, no entanto, para o efeito, estamos a trabalhar com o Ministério da Educação, um parceiro nosso num projecto que desenvolvemos no âmbito da institucionalização de conteúdos de literacia financeira”, disse.

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