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Jovens consideram que celebrar o 15 de Janeiro é levantar a auto-estima dos antigos combatentes

Jovens consideram que celebrar o 15 de Janeiro é levantar a auto-estima dos antigos combatentes
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 A Celebração Nacional de 15 de Janeiro, Dia dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, com a aprovação final global da proposta de Lei, vai levantar a auto-estima dos antigos combatentes, bem como valorizar a participação na luta de libertação e na defesa da pátria, consideraram jovens angolanos. 

A apreciação foi feita durante uma entrevista ao ONgoma News, que visou apurar a opinião pública sobre a efeméride, semanas depois da introdução do dia 15 de Janeiro na Lei das Datas de Celebração Nacional, Feriados Nacionais e Locais, que dividiu, no princípio deste mês, os deputados, sobretudo da oposição, que pretendiam igualmente introduzir outras datas, rejeitadas durante os debates na generalidade e na especialidade.

Segundo Lourenço Nunes José, estudante, a aprovação é uma mais-valia quando se aceita a data com o intuito de memorizar e reconhecer os actos dos antigos combatentes e veteranos da pátria.

“Quando nós aceitamos esta data no sentido de memorizar e reconhecer o esforço que eles fizeram, é valioso, porque quem lembra do outro luta pelo amor ao próximo. Uma das melhores formas de memorizar o acto de alguém no passado é estabelecer um dia que será reflectido, os esforços que os antigos combatentes e veteranos da pátria fizeram no passado”, afirmou, lembrando que os angolanos, sobretudo da nova geração, vivem alguns benefícios com vista na mudança do país porque houve quem deu a vida pelo bem de todos.

Por sua vez, Osvaldo António, também estudante, de 18 anos de idade, entende que a aprovação deveria acontecer há já algum tempo, tendo em conta a repercussão dos valores de cidadania.

“Para mim, esta data do 15 de Janeiro não deveria ser aprovada como data de celebração nacional apenas este ano, porque se realmente faz sentido, tinha que ser muito antes. Se foi aprovada recentemente foi porque só deram importância à data agora”, expressou.

Por fim, António Domingos Biti, automobilista, acredita que é uma mais-valia, visto que, para ele, os antigos combatentes andam desmotivados, e com isso, “se calhar, eles conseguem enaltecer a sua auto-estima e saber que não deram a vida pela pátria em vão”, concluiu.

Recorde-se que, com aprovação da lei, os dias 4 (Dia dos Mártires da Repressão Colonial) e 15 (Dia do Antigo Combatente e Veterano da Pátria) de Janeiro, 2 (Dia da Mulher Angolana) e 15 (Dia da Expansão da Luta Armada de Libertação Nacional) de Março, 14 de Abril (Dia da Juventude Angolana), 25 de Maio (Dia de África), 1 de Junho (Dia Internacional da Criança) e 10 de Dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos) passam a ser considerados datas de celebração nacional, assim como, passam a feriados nacionais o 1 de Janeiro (Dia do Ano Novo), 4 de Fevereiro (Dia do Início da Luta Armada de Libertação Nacional), 8 (Dia Internacional da Mulher) e 23 (Dia da Libertação da África Austral) de Março, o Dia do Carnaval, o 4 de Abril (Dia da Paz e da Reconciliação Nacional), a Sexta-Feira Santa, o 1.º de Maio (Dia Internacional do Trabalhador), 17 de Setembro (Dia do Fundador da Nação e do Herói Nacional), 2 (Dia dos Finados) e 11 (Dia da Independência) de Novembro, e o 25 de Dezembro (Dia de Natal e da Família). 

    

 

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Pedro Kididi

Jornalista

 A Celebração Nacional de 15 de Janeiro, Dia dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, com a aprovação final global da proposta de Lei, vai levantar a auto-estima dos antigos combatentes, bem como valorizar a participação na luta de libertação e na defesa da pátria, consideraram jovens angolanos. 

A apreciação foi feita durante uma entrevista ao ONgoma News, que visou apurar a opinião pública sobre a efeméride, semanas depois da introdução do dia 15 de Janeiro na Lei das Datas de Celebração Nacional, Feriados Nacionais e Locais, que dividiu, no princípio deste mês, os deputados, sobretudo da oposição, que pretendiam igualmente introduzir outras datas, rejeitadas durante os debates na generalidade e na especialidade.

Segundo Lourenço Nunes José, estudante, a aprovação é uma mais-valia quando se aceita a data com o intuito de memorizar e reconhecer os actos dos antigos combatentes e veteranos da pátria.

“Quando nós aceitamos esta data no sentido de memorizar e reconhecer o esforço que eles fizeram, é valioso, porque quem lembra do outro luta pelo amor ao próximo. Uma das melhores formas de memorizar o acto de alguém no passado é estabelecer um dia que será reflectido, os esforços que os antigos combatentes e veteranos da pátria fizeram no passado”, afirmou, lembrando que os angolanos, sobretudo da nova geração, vivem alguns benefícios com vista na mudança do país porque houve quem deu a vida pelo bem de todos.

Por sua vez, Osvaldo António, também estudante, de 18 anos de idade, entende que a aprovação deveria acontecer há já algum tempo, tendo em conta a repercussão dos valores de cidadania.

“Para mim, esta data do 15 de Janeiro não deveria ser aprovada como data de celebração nacional apenas este ano, porque se realmente faz sentido, tinha que ser muito antes. Se foi aprovada recentemente foi porque só deram importância à data agora”, expressou.

Por fim, António Domingos Biti, automobilista, acredita que é uma mais-valia, visto que, para ele, os antigos combatentes andam desmotivados, e com isso, “se calhar, eles conseguem enaltecer a sua auto-estima e saber que não deram a vida pela pátria em vão”, concluiu.

Recorde-se que, com aprovação da lei, os dias 4 (Dia dos Mártires da Repressão Colonial) e 15 (Dia do Antigo Combatente e Veterano da Pátria) de Janeiro, 2 (Dia da Mulher Angolana) e 15 (Dia da Expansão da Luta Armada de Libertação Nacional) de Março, 14 de Abril (Dia da Juventude Angolana), 25 de Maio (Dia de África), 1 de Junho (Dia Internacional da Criança) e 10 de Dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos) passam a ser considerados datas de celebração nacional, assim como, passam a feriados nacionais o 1 de Janeiro (Dia do Ano Novo), 4 de Fevereiro (Dia do Início da Luta Armada de Libertação Nacional), 8 (Dia Internacional da Mulher) e 23 (Dia da Libertação da África Austral) de Março, o Dia do Carnaval, o 4 de Abril (Dia da Paz e da Reconciliação Nacional), a Sexta-Feira Santa, o 1.º de Maio (Dia Internacional do Trabalhador), 17 de Setembro (Dia do Fundador da Nação e do Herói Nacional), 2 (Dia dos Finados) e 11 (Dia da Independência) de Novembro, e o 25 de Dezembro (Dia de Natal e da Família). 

    

 

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