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José Capitango pede mais atenção social para os músicos angolanos

José Capitango pede mais atenção social para os músicos angolanos
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O músico angolano José Capitango pediu maior atenção à condição social dos músicos, muitos dos quais já deram bastante alegria ao público, mas que hoje encontram dificuldades de sobrevivência por falta de actuações.

Falando nesse domingo, na cidade de Ondjiva, província do Cunene, o cantor, um dos poucos artistas huilanos naquela região do país, e que com muita persistência procura se impor no mercado musical, disse que os músicos locais só actuam quando há eventos em datas comemorativas, lamentando o facto de, de outra forma, dificilmente acontecerem convites para shows.

Capitango avançou ainda que a Cultura deveria ter uma verba ou políticas para apoiar os músicos conceituados que não conseguem dar passos na sua carreira. "O músico canta e anima o público, mas há momentos em que ele vive dificuldades e precisa de apoios para continuar a animar o público", enfatizou, tendo sublinhado que será um grande avanço, se o Executivo criar condições para que os músicos consagrados e os músicos profissionais tenham algum subsídio, "para que muitos artistas não se refugiem no álcool e acabem por morrer por falta de condições de sobrevivência".

Nos últimos tempos, afirmou, os artistas aproveitam cantar em eventos públicos, com destaque para efemérides, "mas muita das vezes é mesmo a custo zero".

Para ele, o mais importante neste momento é que a Cultura dê mais oportunidades aos músicos de se apresentarem, para que estes saiam do anonimato, sobretudo os que dedicam a sua vida à música.

José Capitango venceu o Variante 2018 na Huíla, com a canção intitulada "Kwata etemo” (Pega na enxada, do umbundu para o português), no estilo kilapanga. Participou no concurso nacional em Luanda, onde se classificou em quarto lugar, e daí não deu mais nenhum passo na sua carreira por falta de apoios, como apurou o Jornal de Angola.

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Redacção

O músico angolano José Capitango pediu maior atenção à condição social dos músicos, muitos dos quais já deram bastante alegria ao público, mas que hoje encontram dificuldades de sobrevivência por falta de actuações.

Falando nesse domingo, na cidade de Ondjiva, província do Cunene, o cantor, um dos poucos artistas huilanos naquela região do país, e que com muita persistência procura se impor no mercado musical, disse que os músicos locais só actuam quando há eventos em datas comemorativas, lamentando o facto de, de outra forma, dificilmente acontecerem convites para shows.

Capitango avançou ainda que a Cultura deveria ter uma verba ou políticas para apoiar os músicos conceituados que não conseguem dar passos na sua carreira. "O músico canta e anima o público, mas há momentos em que ele vive dificuldades e precisa de apoios para continuar a animar o público", enfatizou, tendo sublinhado que será um grande avanço, se o Executivo criar condições para que os músicos consagrados e os músicos profissionais tenham algum subsídio, "para que muitos artistas não se refugiem no álcool e acabem por morrer por falta de condições de sobrevivência".

Nos últimos tempos, afirmou, os artistas aproveitam cantar em eventos públicos, com destaque para efemérides, "mas muita das vezes é mesmo a custo zero".

Para ele, o mais importante neste momento é que a Cultura dê mais oportunidades aos músicos de se apresentarem, para que estes saiam do anonimato, sobretudo os que dedicam a sua vida à música.

José Capitango venceu o Variante 2018 na Huíla, com a canção intitulada "Kwata etemo” (Pega na enxada, do umbundu para o português), no estilo kilapanga. Participou no concurso nacional em Luanda, onde se classificou em quarto lugar, e daí não deu mais nenhum passo na sua carreira por falta de apoios, como apurou o Jornal de Angola.

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