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João Lourenço: “Alguns partidos posicionam-se como se fossem os únicos interessados na realização das autarquias”

João Lourenço: “Alguns partidos posicionam-se como se fossem os únicos interessados na realização das autarquias”
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O Presidente angolano, João Lourenço, acusou alguns partidos e forças da sociedade civil de se posicionarem “como se fossem os únicos interessados na realização de eleições autárquicas”, tendo afirmado que “este não é ainda o tempo para eleições autárquicas em Angola e prometeu uma profunda renovação do MPLA no Congresso de 2021”.

Falando anteontem no discurso de comemorações dos 64 anos do Movimento Popular de Libertação de Angola, o líder do partido recordou que o MPLA, através do seu Grupo Parlamentar, “muito tem contribuído com a aprovação das leis que fazem parte do chamado Pacote Legislativo Autárquico”, mas reiterou que ainda não há condições para realizar eleições autárquicas em Angola.

“Assistimos a um coro de lamentações e de manifestações pela não realização das eleições autárquicas no decorrer deste ano que agora termina, como se fosse suficiente reivindicar para que elas sejam realizadas, o que não é verdade e muito menos possível”, disse, declarando que “somos um Estado Democrático de Direito, que deve assentar toda sua ação na base da lei”.

“O país deve instituir o poder autárquico? Sim, mas não a qualquer preço, de forma ilegal e atabalhoada, porque se o fizéssemos e o MPLA vencesse a esmagadora maioria das câmaras, temos a certeza de que seriam essas mesmas forças que de forma irresponsável dizem poder se organizar já essas eleições, que invocariam ter havido fraude, só porque não as ganharam”, explicou João Lourenço, que, recordando que 2021 será o ano da realização do próximo Congresso do MPLA, propõe-se a realizar uma “renovação superior” dos diferentes órgãos do partido, preparando assim o seu candidato para as eleições gerais de 2022.

”Na composição dos nossos órgãos de Direcção, para além de prestarmos sempre particular atenção à representatividade feminina e juvenil, precisamos de atrair franjas da sociedade e grupos representativos de cidadãos que, de forma mais abrangente, reflitam melhor o mosaico étnico-cultural, empresarial e académico-científico nacional”, prometeu.

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Redacção

O Presidente angolano, João Lourenço, acusou alguns partidos e forças da sociedade civil de se posicionarem “como se fossem os únicos interessados na realização de eleições autárquicas”, tendo afirmado que “este não é ainda o tempo para eleições autárquicas em Angola e prometeu uma profunda renovação do MPLA no Congresso de 2021”.

Falando anteontem no discurso de comemorações dos 64 anos do Movimento Popular de Libertação de Angola, o líder do partido recordou que o MPLA, através do seu Grupo Parlamentar, “muito tem contribuído com a aprovação das leis que fazem parte do chamado Pacote Legislativo Autárquico”, mas reiterou que ainda não há condições para realizar eleições autárquicas em Angola.

“Assistimos a um coro de lamentações e de manifestações pela não realização das eleições autárquicas no decorrer deste ano que agora termina, como se fosse suficiente reivindicar para que elas sejam realizadas, o que não é verdade e muito menos possível”, disse, declarando que “somos um Estado Democrático de Direito, que deve assentar toda sua ação na base da lei”.

“O país deve instituir o poder autárquico? Sim, mas não a qualquer preço, de forma ilegal e atabalhoada, porque se o fizéssemos e o MPLA vencesse a esmagadora maioria das câmaras, temos a certeza de que seriam essas mesmas forças que de forma irresponsável dizem poder se organizar já essas eleições, que invocariam ter havido fraude, só porque não as ganharam”, explicou João Lourenço, que, recordando que 2021 será o ano da realização do próximo Congresso do MPLA, propõe-se a realizar uma “renovação superior” dos diferentes órgãos do partido, preparando assim o seu candidato para as eleições gerais de 2022.

”Na composição dos nossos órgãos de Direcção, para além de prestarmos sempre particular atenção à representatividade feminina e juvenil, precisamos de atrair franjas da sociedade e grupos representativos de cidadãos que, de forma mais abrangente, reflitam melhor o mosaico étnico-cultural, empresarial e académico-científico nacional”, prometeu.

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