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Israel solicita ao Governo angolano que condene ataques terroristas do Hamas

Israel solicita ao Governo angolano que condene ataques terroristas do Hamas
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Na sequência dos ataques ocorridos na manhã de 29 de Maio contra cidades e aldeias israelitas, o Embaixador de Israel em Angola, Oren Rozenblat, solicitou ao Estado angolano que “condene com veemência” as “actividades terroristas do Hamas”, informa um comunicado enviado esta semana ao ONgoma News.

Segundo o documento, os ataques da manhã terça-feira são “uma continuação da actividade terrorista do Hamas e da Jihad Islâmica, que inclui centenas de incidentes recentes em que os grupos plantaram dispositivos explosivos, lançaram coquetéis Molotov, tentaram atravessar a cerca que marca a fronteira, cometeram incêndios criminosos e dispararam contra as forças israelitas”.

Deste modo, lê-se na nota, “Israel vê os ataques contra seus residentes com severidade e continuará a agir com determinação para salvar vidas e proteger a segurança de seus cidadãos, como qualquer estado faria”, e acusa o Hamas de piorar a situação da população civil na Faixa de Gaza, “em vez de investir em infra-estruturas para o bem público”.

Entretanto, de acordo com a imprensa internacional, no dia seguinte Israel respondeu à ofensiva do Hamas e, em consequência, Jihad Islâmica em Gaza anunciou cessar-fogo que não reconhecido pelo Estado israelita.

Segundo o site Veja, na quarta-feira, Israel atacou 25 novas posições militares do Hamas na Faixa de Gaza  e foi alvo de projécteis lançados dessa região. A fonte informa que os bombardeios israelitas paralisaram a Faixa de Gaza, sendo que o Exército de Israel informou ter atingido, com sua aviação e artilharia, fábricas e armazéns de armas e foguetes, bases de treinamento, refúgios de drones e “infra-estruturas militares” do Hamas, grupo político-militar que governa Gaza, e da Jihad Islâmica.

O governo dos Estados Unidos, aliado de Israel, denunciou os disparos palestinos “contra instalações civis” e pediu uma reunião urgente do Conselho de Segurança das Nações Unidas nesta quarta-feira.

O Exército israelita informou também que, ao longo da madrugada, seu sistema defensivo Domo de Ferro “interceptou vários projécteis” lançados da Faixa de Gaza contra Shaar Haneguev e Sdot Negev.

O Veja recorda que a escalada de hostilidades teve como ponto culminante o ataque de soldados israelitas a manifestantes palestinianos, na Faixa de Gaza, no dia 14 de Maio. Mais de 60 palestinianos foram mortos e cerca de 2.000 ficaram feridos quando protestavam contra a nakba (catástrofe), como denominam o aniversário da independência de Israel e a consequente guerra árabe-israelita, que resultou no deslocamento de 750 mil palestinianos em 1948. Os protestos foram acirrados pela inauguração da Embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém naquele dia.

Os palestinianos de Gaza realizavam a Marcha do Retorno desde o fim de Março. Esse movimento pedia o fim do bloqueio israelita à região.

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Redacção

Na sequência dos ataques ocorridos na manhã de 29 de Maio contra cidades e aldeias israelitas, o Embaixador de Israel em Angola, Oren Rozenblat, solicitou ao Estado angolano que “condene com veemência” as “actividades terroristas do Hamas”, informa um comunicado enviado esta semana ao ONgoma News.

Segundo o documento, os ataques da manhã terça-feira são “uma continuação da actividade terrorista do Hamas e da Jihad Islâmica, que inclui centenas de incidentes recentes em que os grupos plantaram dispositivos explosivos, lançaram coquetéis Molotov, tentaram atravessar a cerca que marca a fronteira, cometeram incêndios criminosos e dispararam contra as forças israelitas”.

Deste modo, lê-se na nota, “Israel vê os ataques contra seus residentes com severidade e continuará a agir com determinação para salvar vidas e proteger a segurança de seus cidadãos, como qualquer estado faria”, e acusa o Hamas de piorar a situação da população civil na Faixa de Gaza, “em vez de investir em infra-estruturas para o bem público”.

Entretanto, de acordo com a imprensa internacional, no dia seguinte Israel respondeu à ofensiva do Hamas e, em consequência, Jihad Islâmica em Gaza anunciou cessar-fogo que não reconhecido pelo Estado israelita.

Segundo o site Veja, na quarta-feira, Israel atacou 25 novas posições militares do Hamas na Faixa de Gaza  e foi alvo de projécteis lançados dessa região. A fonte informa que os bombardeios israelitas paralisaram a Faixa de Gaza, sendo que o Exército de Israel informou ter atingido, com sua aviação e artilharia, fábricas e armazéns de armas e foguetes, bases de treinamento, refúgios de drones e “infra-estruturas militares” do Hamas, grupo político-militar que governa Gaza, e da Jihad Islâmica.

O governo dos Estados Unidos, aliado de Israel, denunciou os disparos palestinos “contra instalações civis” e pediu uma reunião urgente do Conselho de Segurança das Nações Unidas nesta quarta-feira.

O Exército israelita informou também que, ao longo da madrugada, seu sistema defensivo Domo de Ferro “interceptou vários projécteis” lançados da Faixa de Gaza contra Shaar Haneguev e Sdot Negev.

O Veja recorda que a escalada de hostilidades teve como ponto culminante o ataque de soldados israelitas a manifestantes palestinianos, na Faixa de Gaza, no dia 14 de Maio. Mais de 60 palestinianos foram mortos e cerca de 2.000 ficaram feridos quando protestavam contra a nakba (catástrofe), como denominam o aniversário da independência de Israel e a consequente guerra árabe-israelita, que resultou no deslocamento de 750 mil palestinianos em 1948. Os protestos foram acirrados pela inauguração da Embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém naquele dia.

Os palestinianos de Gaza realizavam a Marcha do Retorno desde o fim de Março. Esse movimento pedia o fim do bloqueio israelita à região.

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