O técnico do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Instituto Nacional de Luta Contra a Sida (INLS) explicou que, “para que se possa compreender melhor os fenómenos da doença, é preciso haver uma informação sustentada sobre quantas pessoas estão infectadas pelo HIV e em que região ocorre, necessária para que o Estado possa implementar várias medidas para acudir esta situação”.
Inocêncio José, que falou por ocasião do primeiro workshop sobre Tecnologia de Saúde em Angola (Heath TechCamp Angola), clareou que a instituição necessita de um sistema que permita ter informação de qualidade e oportuna, para ajudar os trabalhos no nível de gestão e poder então implementar medidas locais para que se possa reduzir a transmissão do HIV, “sendo ela a estrutura do Ministério da Saúde governamental que tem como responsabilidade implementar políticas de intervenção, controlo e tratamento das pessoas infectadas pelo HIV, que é o vírus causador da Sida.
“No seu âmbito de actuação, o INLS tem o desafio de levar a informação sobre a forma de transmissão, prevenção do HIV, diagnosticar as pessoas que estejam infectadas, oferecer o acompanhamento e tratamento”, reforçou o responsável, em entrevista ao ONgoma News, tendo relatado que antigamente morria-se bastante, mas hoje, com o tratamento, já há pessoas a viverem de modo saudável a poderem cuidar das suas famílias e dos seu afazeres.
“Então, esse é o desafio, levar diagnóstico, o tratamento para o país todo, nas áreas onde não há esse serviço. Existem províncias com maior ou difícil acesso, então acaba sendo difícil a informação fluir, porque se por exemplo estiver no Cazombo, que dista mais de 60km da cidade de Luena e sem comunicação acessível, por via de transportes, os técnicos muitas vezes entregam os seus relatórios ou fazem textos de correio e chegam à sede municipal duas a três semanas. Logo, com um sistema que funcione via publicação internet, que facilite a ligação do município até ao nível provincial, que é o mais estratégico, a informação circula a tempo de se poder intervir nos fenómenos que estiverem a acontecer naquela localidade”, esclareceu.
Para Inocêncio José, o impacto das Tics na saúde é grande, porque “hoje as tecnologias de informação estão enraizadas em vários sectores, quer do diagnóstico, quer para o tratamento das doenças, e o sistema de informação é conjunto de instrumentos que permitem a informação chegar ao nível da gestão estratégica”.
Entretanto, o especialista fez saber que o Sistema de Informação de Saúde (SIS) “existe desde sempre”, comportando o Ministério da Saúde e as unidades sanitárias, como sendo o conjunto de ferramentas desde o registo que se faz nas unidades sanitárias, nos processos clínicos e culmina com o processo da recolha dessa todas informações, “mas tecnologias de informação e comunicação vêem dar um alavancamento neste processo porque aquilo que se fazia em vários dias, hoje em dia consegue-se fazer com apenas um clique”.
“Por exemplo, o programa do HIV, durante o mês, atende diversas pessoas e o SIS vai fazendo o registo em papel, muita das vezes das pessoas que são atendidas, do equipamento que é oferecido e a seguir mensalmente devem reportar o número de pessoas que foram registadas, quantas seropositivas, se as mulheres grávidas receberem o tratamento anti-retroviral, que serve para reduzir a transmissão, enfim”, partilhou.
A fonte concluiu que “ultimamente ficou-se a saber dos resultados do inquérito de indicadores múltiplos de saúde e nele consegue-se observar que a população ainda não sabe muita coisa sobre o HIV, daí que é um desafio chegar a toda essa população que necessita de informação, porque a informação é poder. Não é só importante para o Ministério da Saúde, é para todo o cidadão, porque o cidadão vive no país com toda essa problemática, então deve saber desta realidade e daí reconhecer a magnitude do problema”.
O técnico do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Instituto Nacional de Luta Contra a Sida (INLS) explicou que, “para que se possa compreender melhor os fenómenos da doença, é preciso haver uma informação sustentada sobre quantas pessoas estão infectadas pelo HIV e em que região ocorre, necessária para que o Estado possa implementar várias medidas para acudir esta situação”.
Inocêncio José, que falou por ocasião do primeiro workshop sobre Tecnologia de Saúde em Angola (Heath TechCamp Angola), clareou que a instituição necessita de um sistema que permita ter informação de qualidade e oportuna, para ajudar os trabalhos no nível de gestão e poder então implementar medidas locais para que se possa reduzir a transmissão do HIV, “sendo ela a estrutura do Ministério da Saúde governamental que tem como responsabilidade implementar políticas de intervenção, controlo e tratamento das pessoas infectadas pelo HIV, que é o vírus causador da Sida.
“No seu âmbito de actuação, o INLS tem o desafio de levar a informação sobre a forma de transmissão, prevenção do HIV, diagnosticar as pessoas que estejam infectadas, oferecer o acompanhamento e tratamento”, reforçou o responsável, em entrevista ao ONgoma News, tendo relatado que antigamente morria-se bastante, mas hoje, com o tratamento, já há pessoas a viverem de modo saudável a poderem cuidar das suas famílias e dos seu afazeres.
“Então, esse é o desafio, levar diagnóstico, o tratamento para o país todo, nas áreas onde não há esse serviço. Existem províncias com maior ou difícil acesso, então acaba sendo difícil a informação fluir, porque se por exemplo estiver no Cazombo, que dista mais de 60km da cidade de Luena e sem comunicação acessível, por via de transportes, os técnicos muitas vezes entregam os seus relatórios ou fazem textos de correio e chegam à sede municipal duas a três semanas. Logo, com um sistema que funcione via publicação internet, que facilite a ligação do município até ao nível provincial, que é o mais estratégico, a informação circula a tempo de se poder intervir nos fenómenos que estiverem a acontecer naquela localidade”, esclareceu.
Para Inocêncio José, o impacto das Tics na saúde é grande, porque “hoje as tecnologias de informação estão enraizadas em vários sectores, quer do diagnóstico, quer para o tratamento das doenças, e o sistema de informação é conjunto de instrumentos que permitem a informação chegar ao nível da gestão estratégica”.
Entretanto, o especialista fez saber que o Sistema de Informação de Saúde (SIS) “existe desde sempre”, comportando o Ministério da Saúde e as unidades sanitárias, como sendo o conjunto de ferramentas desde o registo que se faz nas unidades sanitárias, nos processos clínicos e culmina com o processo da recolha dessa todas informações, “mas tecnologias de informação e comunicação vêem dar um alavancamento neste processo porque aquilo que se fazia em vários dias, hoje em dia consegue-se fazer com apenas um clique”.
“Por exemplo, o programa do HIV, durante o mês, atende diversas pessoas e o SIS vai fazendo o registo em papel, muita das vezes das pessoas que são atendidas, do equipamento que é oferecido e a seguir mensalmente devem reportar o número de pessoas que foram registadas, quantas seropositivas, se as mulheres grávidas receberem o tratamento anti-retroviral, que serve para reduzir a transmissão, enfim”, partilhou.
A fonte concluiu que “ultimamente ficou-se a saber dos resultados do inquérito de indicadores múltiplos de saúde e nele consegue-se observar que a população ainda não sabe muita coisa sobre o HIV, daí que é um desafio chegar a toda essa população que necessita de informação, porque a informação é poder. Não é só importante para o Ministério da Saúde, é para todo o cidadão, porque o cidadão vive no país com toda essa problemática, então deve saber desta realidade e daí reconhecer a magnitude do problema”.