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Inflação acima da meta do Governo... e a “culpa” é da falta de divisas

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Contra as metas do Governo, o custo de vida em Luanda, que serve de referência para a taxa de inflação em todo país, aumentou para 17% nos primeiros oito meses de 2017, ultrapassando a cifra de 15,8% para totalidade o ano estabelecida pelo Executivo.

O jornal Expansão calcula que, se os preços aumentarem ao ritmo mensal de 1,5%, como é o objectivo do Governo, a inflação encerrará o ano nos 24,2%, mais 8,4 pontos percentuais do que a meta oficial, e mesmo acima dos 20% previstos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). 

A resposta para este falhanço das projecções do Governo está na descida constantes dos níveis de importação de bens e serviços, em consequência da escassez de divisas. Sabe-se que, durante o primeiro trimestre deste ano, Angola registou uma quebra de 5,13% das importações, de acordo com o Conselho Nacional de Carregadores, o que seria uma boa notícia se o país tivesse alguma produção interna. No entanto, não havendo substituição dos produtos que deixam de ser importados, o preço dos bens tem vindo a subir em função do aumento da procura e redução da oferta, e o custo de vida dispara para a aflição das famílias, cujos parcos rendimentos mantêm-se inalterados.

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Redacção

Contra as metas do Governo, o custo de vida em Luanda, que serve de referência para a taxa de inflação em todo país, aumentou para 17% nos primeiros oito meses de 2017, ultrapassando a cifra de 15,8% para totalidade o ano estabelecida pelo Executivo.

O jornal Expansão calcula que, se os preços aumentarem ao ritmo mensal de 1,5%, como é o objectivo do Governo, a inflação encerrará o ano nos 24,2%, mais 8,4 pontos percentuais do que a meta oficial, e mesmo acima dos 20% previstos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). 

A resposta para este falhanço das projecções do Governo está na descida constantes dos níveis de importação de bens e serviços, em consequência da escassez de divisas. Sabe-se que, durante o primeiro trimestre deste ano, Angola registou uma quebra de 5,13% das importações, de acordo com o Conselho Nacional de Carregadores, o que seria uma boa notícia se o país tivesse alguma produção interna. No entanto, não havendo substituição dos produtos que deixam de ser importados, o preço dos bens tem vindo a subir em função do aumento da procura e redução da oferta, e o custo de vida dispara para a aflição das famílias, cujos parcos rendimentos mantêm-se inalterados.

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