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INE esclarece que os mais de 6 milhões de pessoas empregadas não se referem à criação de novos postos de trabalho

INE esclarece que os mais de 6 milhões de pessoas empregadas não se referem à criação de novos postos de trabalho
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O Instituto Nacional de Estatística (INE) esclareceu que os mais de 6 milhões de pessoas empregadas no último trimestre de 2020 referem-se à população declarada empregada no sector da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca, e não à criação de novos postos de trabalho, conforme informação veiculada pelos diferentes órgãos de comunicação.

A instituição, no comunicado a que tivemos acesso, lembra que realiza o Inquérito ao Emprego em Angola desde 2019, e trimestralmente publica uma Folha de Informação com os principais indicadores sobre o Emprego e Desemprego, e a partir do último trimestre de 2020 passou a apresentar todos os resultados produzidos pela Instituição por intermédio da realização de conferências de imprensa, dirigidas, sobretudo, aos órgãos de comunicação social.

Na terça-feira última, dia 26  o INE realizou a sua habitual conferência de Imprensa para apresentação dos resultados do Inquérito ao Emprego em Angola referentes ao IV Trimestre de 2020, e no mesmo dia foi destacada pela imprensa a informação “Mais de 6 milhões de pessoas empregadas no último trimestre de 2020”, dando a entender que, de acordo com os resultados do referido inquérito, foram criados mais de 6 milhões postos de trabalho, conta a organização.

Portanto, o instituto esclarece que o inquérito tem como unidade de observação a população residente em agregados familiares, sendo excluídos os agregados e respectivos membros residentes em habitações colectivas, tais como hotéis, hospitais, quartéis militares, residências de estudantes, sem-abrigos e outros. E por se tratar de um inquérito ao emprego, a unidade estatística essencial é o indivíduo residente no território nacional com 15 ou mais anos de idade.

As características observadas no inquérito em causa referem-se, essencialmente, à situação no decorrer da semana anterior à recolha, denominada semana de referência (de segunda a domingo). As semanas de referência são repartidas uniformemente pelo trimestre e ano. As entrevistas realizam-se normalmente na semana imediatamente seguinte à semana de referência.

A amostra para este inquérito é probabilística e foram seleccionados um total de aproximadamente 12.000 agregados familiares. A base resultante da recolha disponibiliza resultados a nível nacional, neste caso, por área de residência e por província, de acordo com a metodologia internacionalmente aceite, ainda de acordo com o comunicado.

Nesta conformidade, o número total de pessoas declaradas empregadas no IV Trimestre de 2020, num universo de 15.497.110 pessoas pertencentes à população economicamente activa,  é de 10.749.488, sendo que 4.747.622 pessoas foram declaradas desempregadas.

“Do total da população declarada empregada, mais da metade (56,1%), encontra-se no sector da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca, o que representa em termos numéricos 6.034.744 pessoas, seguido do comércio por grosso e a retalho com 19,4%, ou seja, 2.087.546 pessoas. O sector que menos emprega é o sector de actividades financeiras, imobiliária e de consultoria com 0,6%, um total de 60 296 pessoas”, refere o comunicado.

O INE, por fim, apelou, encarecidamente, aos diferentes órgãos de comunicação social do país, na qualidade de seus principais parceiros de divulgação das estatísticas oficiais, a apoiarem a instituição na disseminação das estatísticas produzidas por este órgão, “conforme a realidade da informação prestada nas conferências de imprensa realizadas e da qual participam, de modos a informarmos a todos os utilizadores das estatísticas oficiais e a sociedade angolana no geral com a maior transparência, fiabilidade e tempestividade que as metodologias usadas exigem”.

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Redacção

O Instituto Nacional de Estatística (INE) esclareceu que os mais de 6 milhões de pessoas empregadas no último trimestre de 2020 referem-se à população declarada empregada no sector da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca, e não à criação de novos postos de trabalho, conforme informação veiculada pelos diferentes órgãos de comunicação.

A instituição, no comunicado a que tivemos acesso, lembra que realiza o Inquérito ao Emprego em Angola desde 2019, e trimestralmente publica uma Folha de Informação com os principais indicadores sobre o Emprego e Desemprego, e a partir do último trimestre de 2020 passou a apresentar todos os resultados produzidos pela Instituição por intermédio da realização de conferências de imprensa, dirigidas, sobretudo, aos órgãos de comunicação social.

Na terça-feira última, dia 26  o INE realizou a sua habitual conferência de Imprensa para apresentação dos resultados do Inquérito ao Emprego em Angola referentes ao IV Trimestre de 2020, e no mesmo dia foi destacada pela imprensa a informação “Mais de 6 milhões de pessoas empregadas no último trimestre de 2020”, dando a entender que, de acordo com os resultados do referido inquérito, foram criados mais de 6 milhões postos de trabalho, conta a organização.

Portanto, o instituto esclarece que o inquérito tem como unidade de observação a população residente em agregados familiares, sendo excluídos os agregados e respectivos membros residentes em habitações colectivas, tais como hotéis, hospitais, quartéis militares, residências de estudantes, sem-abrigos e outros. E por se tratar de um inquérito ao emprego, a unidade estatística essencial é o indivíduo residente no território nacional com 15 ou mais anos de idade.

As características observadas no inquérito em causa referem-se, essencialmente, à situação no decorrer da semana anterior à recolha, denominada semana de referência (de segunda a domingo). As semanas de referência são repartidas uniformemente pelo trimestre e ano. As entrevistas realizam-se normalmente na semana imediatamente seguinte à semana de referência.

A amostra para este inquérito é probabilística e foram seleccionados um total de aproximadamente 12.000 agregados familiares. A base resultante da recolha disponibiliza resultados a nível nacional, neste caso, por área de residência e por província, de acordo com a metodologia internacionalmente aceite, ainda de acordo com o comunicado.

Nesta conformidade, o número total de pessoas declaradas empregadas no IV Trimestre de 2020, num universo de 15.497.110 pessoas pertencentes à população economicamente activa,  é de 10.749.488, sendo que 4.747.622 pessoas foram declaradas desempregadas.

“Do total da população declarada empregada, mais da metade (56,1%), encontra-se no sector da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca, o que representa em termos numéricos 6.034.744 pessoas, seguido do comércio por grosso e a retalho com 19,4%, ou seja, 2.087.546 pessoas. O sector que menos emprega é o sector de actividades financeiras, imobiliária e de consultoria com 0,6%, um total de 60 296 pessoas”, refere o comunicado.

O INE, por fim, apelou, encarecidamente, aos diferentes órgãos de comunicação social do país, na qualidade de seus principais parceiros de divulgação das estatísticas oficiais, a apoiarem a instituição na disseminação das estatísticas produzidas por este órgão, “conforme a realidade da informação prestada nas conferências de imprensa realizadas e da qual participam, de modos a informarmos a todos os utilizadores das estatísticas oficiais e a sociedade angolana no geral com a maior transparência, fiabilidade e tempestividade que as metodologias usadas exigem”.

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