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Indústria de bebidas regista prejuízos de 100 milhões de kwanzas em 2020

Indústria de bebidas regista prejuízos de 100 milhões de kwanzas em 2020
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Angop

A indústria de bebidas em Angola registou um prejuízo de 100 milhões de kwanzas, em 2020, devido à contínua concorrência desleal no mercado nacional, que se traduziu na venda de produtos baratos sem o cumprimento da lei, de boas práticas e das normas de propriedade intelectual.

De acordo com a Angop, o prejuízo deve-se também à elevada carga fiscal, ao excesso de burocracia no processo de importação de matérias-primas e exportação de bebidas. Entretanto, em 2019, os prejuízos do sector foram avaliados em mil milhões de kwanzas.

Na sequência das constantes quedas nas receitas das empresas angolanas, as mais de 40 unidades do sector das bebidas registaram o pico dos seus prejuízos em 2018, período que tiveram perdas de cerca de Kz 12 mil milhões, segundo Sérgio Faria, membro do grupo empresarial National Distillers. Segundo a fonte, que falava esta quarta-feira, em Luanda, durante o Workshop sobre “Fiscalidade e análise de custos no sector das bebidas”, dirigido aos jornalistas de alguns órgãos de comunicação social, o segmento dos sumos foi o mais afectado nas vendas, com uma queda de 50% em 2020. Seguidamente, referiu, a venda dos refrigerantes sofreu uma baixa de 38%, cerveja 25,8%, vinhos, álcool e espirituosas 21%, enquanto as águas registaram perdas na ordem dos 10%.

Em consequência da crise financeira que se vive no país desde 2014, do agravamento dos impostos no país e da pandemia da Covid-19, que determinaram a perda do poder de compra dos consumidores, Sérgio Faria afirmou que a capacidade de produção da indústria de bebidas continua em declínio, reduzindo para 1,2 mil milhões de litros de bebidas, em 2020, contra 3,4 mil milhões da capacidade instalada no país.

A primeira edição da jornada de capacitação dos jornalistas em matérias do sector das bebidas, que decorre de 12 a 16 deste mês, em algumas fábricas instaladas em Luanda, visa munir os profissionais de comunicação social de conhecimentos teóricos e práticos, no sentido de melhorar o conteúdo noticioso.

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Redacção

A indústria de bebidas em Angola registou um prejuízo de 100 milhões de kwanzas, em 2020, devido à contínua concorrência desleal no mercado nacional, que se traduziu na venda de produtos baratos sem o cumprimento da lei, de boas práticas e das normas de propriedade intelectual.

De acordo com a Angop, o prejuízo deve-se também à elevada carga fiscal, ao excesso de burocracia no processo de importação de matérias-primas e exportação de bebidas. Entretanto, em 2019, os prejuízos do sector foram avaliados em mil milhões de kwanzas.

Na sequência das constantes quedas nas receitas das empresas angolanas, as mais de 40 unidades do sector das bebidas registaram o pico dos seus prejuízos em 2018, período que tiveram perdas de cerca de Kz 12 mil milhões, segundo Sérgio Faria, membro do grupo empresarial National Distillers. Segundo a fonte, que falava esta quarta-feira, em Luanda, durante o Workshop sobre “Fiscalidade e análise de custos no sector das bebidas”, dirigido aos jornalistas de alguns órgãos de comunicação social, o segmento dos sumos foi o mais afectado nas vendas, com uma queda de 50% em 2020. Seguidamente, referiu, a venda dos refrigerantes sofreu uma baixa de 38%, cerveja 25,8%, vinhos, álcool e espirituosas 21%, enquanto as águas registaram perdas na ordem dos 10%.

Em consequência da crise financeira que se vive no país desde 2014, do agravamento dos impostos no país e da pandemia da Covid-19, que determinaram a perda do poder de compra dos consumidores, Sérgio Faria afirmou que a capacidade de produção da indústria de bebidas continua em declínio, reduzindo para 1,2 mil milhões de litros de bebidas, em 2020, contra 3,4 mil milhões da capacidade instalada no país.

A primeira edição da jornada de capacitação dos jornalistas em matérias do sector das bebidas, que decorre de 12 a 16 deste mês, em algumas fábricas instaladas em Luanda, visa munir os profissionais de comunicação social de conhecimentos teóricos e práticos, no sentido de melhorar o conteúdo noticioso.

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