A empresa de consultoria e eventos, Indispensável Lda, tem promovido, durante os últimos três meses, uma acção formativa, denominada “Como Falar em Público e Fazer Apresentações”.
De acordo com o seu director, que falou ao ONgoma News neste último sábado, a ideia surgiu da necessidade que a mesma tinha de preparar as pessoas que levava ao palco, depois de perceber que muitos dos empresários e empreendedores que convidavam para os eventos não tinham preparação e uma boa desenvoltura para falar sobre aquilo que eles próprios vivem.
“Então pensamos em não fazer apenas com aqueles que levamos aos eventos e alargámos, colocando no mercado, para ver qual seria a adesão, uma vez que a necessidade é mesmo grande e as pessoas têm dificuldades de falar em público”, explicou João Ndala, que entretanto realçou que o objectivo do curso, para além de aprimorar a comunicação verbal e não verbal é ensinar as pessoas sobre como é estar em palco, usando técnicas de comunicação, e é também criar um grupo que seja suficientemente grande para poder fazer críticas técnicas de pessoas que falam ao público.
“Por exemplo, esta é a nossa terceira turma e em Janeiro, dia 27, com mais convidados, vamos fazer uma apresentação geral daquilo que foi o nosso trabalho nesses últimos três meses (Outubro, Novembro e Dezembro)”, informou.
A formação acontece aos finais de semana, que são dois dias, sábado e domingo, das 9h00 às 13h00, e durante a semana, das 16h00 às 18h00. O curso conta com 5 sessões, que equivalem a 16 horas de formação, e normalmente é reservado o último dia para fazer-se apresentações gerais, onde cada um dos discente escolhe um tema e mostra o que aprendeu.
“O número reduzido de formandos é propositado, porque chegámos à conclusão que trabalhar com cinco ou seis pessoas é mais fluído, a interacção é maior e as pessoas acabam tendo uma interacção mais “íntima”, entre elas. A nossa expectativa, claramente, era albergar um número maior, mas acabámos por ter esse número, e porque também é ainda uma novidade, por conta de que as pessoas ainda desconfiam muito das coisas que são feitas pela internet”, clareou, e continuou que do ponto de vista daquelas que são ainda as expectativas, a organização pretende ter um grupo selecto “que será uma espécie de agência de apresentadores”.
“Por exemplo, quem quiser um serviço nosso, nós vamos ter até Janeiro pelo menos 25 pessoas que estarão preparadas para palestrar, fazer apresentações didácticas, comerciais, dentre outras, pois temos muita potencialidade no grupo, e sim, estaremos abertos para qualquer tipo de evento que requerer os nossos serviços”, avançou João Ndala.
“Criou-se uma família, criou-se um núcleo e pessoas capazes de olharem, não apenas para o show que alguém dá, mas também para os pequenos pormenores, que fazem toda a diferença. Então, eles estão aqui para aprimorar a fala em público, e também trouxemos uma nova forma de se fazer apresentações com o PowerPoint”, disse.
Em termos de resultados, que são extremamente satisfatórios para o gestor, os estudantes têm participado com muito boas críticas, “e isso dá o maior gozo”, esclareceu. “Criou-se uma família, criou-se um núcleo e pessoas capazes de olharem, não apenas para o show que alguém dá, mas também para os pequenos pormenores, que fazem toda a diferença. Então, eles estão aqui para aprimorar a fala em público, e também trouxemos uma nova forma de se fazer apresentações com o PowerPoint”, disse.
À parte os bons resultados, um dos desafios tem sido “mesmo” a aceitação do público. “As pessoas precisam disso, mas continuam com receio. Ainda perguntam quem somos nós, porque de uma ou de outra forma é um curso inovador, muito pela forma como ministramos, que é bastante descontraída, de modo a integrar as pessoas mais tímidas”, referiu, tendo acrescentado ainda que “há pessoas mais faladoras e que aparecem já com uma atitude de quem sabe tudo”.
“Nós, também, ainda precisamos aprender, portanto, na interacção com eles, começo a aperceber-me de aspectos que não conhecia, e então aprimoro. Tivemos uma formanda que fala muito e se excede. Nós limamos isso, para ter controlo no conteúdo que passa. Aos mais tímidos, damos inputs para saírem da concha em que se escondem”, precisou.
Em termos de investimento, o curso, cujas inscrições acontecem online, está no valor de 30.000,00 Akz, nessa primeira ronda, mas quer-se, mais tarde, fazer uma reavaliação, por causa dos custos.
Para Kimuanga Bumba, é a primeira vez que participa numa formação do género e considera “estar a viver uma grande experiência”. Licenciado em Gestão Empresarial, o formando explicou que o seu interesse em aderir ao curso surge da preocupação que tem relativamente à debilidade do ensino país e “porque é o necessário para que as pessoas tomem decisões inteligentes”.
“Estou a fazer esse curso porque assim estarei mais preparado para levar o conhecimento para quem não tem, e venho de igual modo pegar ferramentas que me vão ajudar a comunicar com maior eficiência e eficácia”, declarou.
Já Maria Rosa Cristóvão partilhou que é licenciada em Ciências da Comunicação e precisa “realmente” de vencer o medo de falar ao público, sobretudo em leituras, “porque a voz fica muito trémula”.
“O curso é sempre uma mais-valia, e aprendi que não basta só falar, existem técnicas, as quais eu não conhecia. A relação com os colegas é óptima e conseguimos sempre ajudar-nos”. A participante, que na verdade foi integrante da turma anterior, afirmou que já se sente preparada para nos novos desafios.
Fora o curso, e falando propriamente da Indispensável como empresa, João Ndala revelou que a promotora de eventos tem estado a preparar “muita coisa” e acredita que 2018 vai ser um bom ano, sendo que já estão agendados três grandes eventos.
“Estamos a firmar boas parcerias, e estamos a investir principalmente na formação. Esse curso vai continuar, vamos fazer a gestão, realização e produção de eventos, como o grande foco, e vamos assistir todas as empresas que quiserem levar resultados ao público. Ou seja, estamos a desenvolver uma metodologia de apresentações e de treinamento, e é assim que todas as organizações que quiserem apresentar um relatório, reuniões, terão pessoas preparadas por nós, para fazerem devidamente o seu trabalho”, partilhou, e analisou o ano laboral de 2017 como não tendo sido tão produtivo como queria, “mas foi bom, porque serviu para despertar, colocar sementes que quer ver florir no próximo ano”.
A empresa de consultoria e eventos, Indispensável Lda, tem promovido, durante os últimos três meses, uma acção formativa, denominada “Como Falar em Público e Fazer Apresentações”.
De acordo com o seu director, que falou ao ONgoma News neste último sábado, a ideia surgiu da necessidade que a mesma tinha de preparar as pessoas que levava ao palco, depois de perceber que muitos dos empresários e empreendedores que convidavam para os eventos não tinham preparação e uma boa desenvoltura para falar sobre aquilo que eles próprios vivem.
“Então pensamos em não fazer apenas com aqueles que levamos aos eventos e alargámos, colocando no mercado, para ver qual seria a adesão, uma vez que a necessidade é mesmo grande e as pessoas têm dificuldades de falar em público”, explicou João Ndala, que entretanto realçou que o objectivo do curso, para além de aprimorar a comunicação verbal e não verbal é ensinar as pessoas sobre como é estar em palco, usando técnicas de comunicação, e é também criar um grupo que seja suficientemente grande para poder fazer críticas técnicas de pessoas que falam ao público.
“Por exemplo, esta é a nossa terceira turma e em Janeiro, dia 27, com mais convidados, vamos fazer uma apresentação geral daquilo que foi o nosso trabalho nesses últimos três meses (Outubro, Novembro e Dezembro)”, informou.
A formação acontece aos finais de semana, que são dois dias, sábado e domingo, das 9h00 às 13h00, e durante a semana, das 16h00 às 18h00. O curso conta com 5 sessões, que equivalem a 16 horas de formação, e normalmente é reservado o último dia para fazer-se apresentações gerais, onde cada um dos discente escolhe um tema e mostra o que aprendeu.
“O número reduzido de formandos é propositado, porque chegámos à conclusão que trabalhar com cinco ou seis pessoas é mais fluído, a interacção é maior e as pessoas acabam tendo uma interacção mais “íntima”, entre elas. A nossa expectativa, claramente, era albergar um número maior, mas acabámos por ter esse número, e porque também é ainda uma novidade, por conta de que as pessoas ainda desconfiam muito das coisas que são feitas pela internet”, clareou, e continuou que do ponto de vista daquelas que são ainda as expectativas, a organização pretende ter um grupo selecto “que será uma espécie de agência de apresentadores”.
“Por exemplo, quem quiser um serviço nosso, nós vamos ter até Janeiro pelo menos 25 pessoas que estarão preparadas para palestrar, fazer apresentações didácticas, comerciais, dentre outras, pois temos muita potencialidade no grupo, e sim, estaremos abertos para qualquer tipo de evento que requerer os nossos serviços”, avançou João Ndala.
“Criou-se uma família, criou-se um núcleo e pessoas capazes de olharem, não apenas para o show que alguém dá, mas também para os pequenos pormenores, que fazem toda a diferença. Então, eles estão aqui para aprimorar a fala em público, e também trouxemos uma nova forma de se fazer apresentações com o PowerPoint”, disse.
Em termos de resultados, que são extremamente satisfatórios para o gestor, os estudantes têm participado com muito boas críticas, “e isso dá o maior gozo”, esclareceu. “Criou-se uma família, criou-se um núcleo e pessoas capazes de olharem, não apenas para o show que alguém dá, mas também para os pequenos pormenores, que fazem toda a diferença. Então, eles estão aqui para aprimorar a fala em público, e também trouxemos uma nova forma de se fazer apresentações com o PowerPoint”, disse.
À parte os bons resultados, um dos desafios tem sido “mesmo” a aceitação do público. “As pessoas precisam disso, mas continuam com receio. Ainda perguntam quem somos nós, porque de uma ou de outra forma é um curso inovador, muito pela forma como ministramos, que é bastante descontraída, de modo a integrar as pessoas mais tímidas”, referiu, tendo acrescentado ainda que “há pessoas mais faladoras e que aparecem já com uma atitude de quem sabe tudo”.
“Nós, também, ainda precisamos aprender, portanto, na interacção com eles, começo a aperceber-me de aspectos que não conhecia, e então aprimoro. Tivemos uma formanda que fala muito e se excede. Nós limamos isso, para ter controlo no conteúdo que passa. Aos mais tímidos, damos inputs para saírem da concha em que se escondem”, precisou.
Em termos de investimento, o curso, cujas inscrições acontecem online, está no valor de 30.000,00 Akz, nessa primeira ronda, mas quer-se, mais tarde, fazer uma reavaliação, por causa dos custos.
Para Kimuanga Bumba, é a primeira vez que participa numa formação do género e considera “estar a viver uma grande experiência”. Licenciado em Gestão Empresarial, o formando explicou que o seu interesse em aderir ao curso surge da preocupação que tem relativamente à debilidade do ensino país e “porque é o necessário para que as pessoas tomem decisões inteligentes”.
“Estou a fazer esse curso porque assim estarei mais preparado para levar o conhecimento para quem não tem, e venho de igual modo pegar ferramentas que me vão ajudar a comunicar com maior eficiência e eficácia”, declarou.
Já Maria Rosa Cristóvão partilhou que é licenciada em Ciências da Comunicação e precisa “realmente” de vencer o medo de falar ao público, sobretudo em leituras, “porque a voz fica muito trémula”.
“O curso é sempre uma mais-valia, e aprendi que não basta só falar, existem técnicas, as quais eu não conhecia. A relação com os colegas é óptima e conseguimos sempre ajudar-nos”. A participante, que na verdade foi integrante da turma anterior, afirmou que já se sente preparada para nos novos desafios.
Fora o curso, e falando propriamente da Indispensável como empresa, João Ndala revelou que a promotora de eventos tem estado a preparar “muita coisa” e acredita que 2018 vai ser um bom ano, sendo que já estão agendados três grandes eventos.
“Estamos a firmar boas parcerias, e estamos a investir principalmente na formação. Esse curso vai continuar, vamos fazer a gestão, realização e produção de eventos, como o grande foco, e vamos assistir todas as empresas que quiserem levar resultados ao público. Ou seja, estamos a desenvolver uma metodologia de apresentações e de treinamento, e é assim que todas as organizações que quiserem apresentar um relatório, reuniões, terão pessoas preparadas por nós, para fazerem devidamente o seu trabalho”, partilhou, e analisou o ano laboral de 2017 como não tendo sido tão produtivo como queria, “mas foi bom, porque serviu para despertar, colocar sementes que quer ver florir no próximo ano”.