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“Hypnosis”, de Binelde Hyrcan, “é um despertar colectivo”

“Hypnosis”, de Binelde Hyrcan, “é um despertar colectivo”
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Está patente, desde sexta-feira, dia 30 de Outubro, na galeria SOREFAME, sita na Ilha de Luanda, a exposição individual do artista plástico angolano Binelde Hyrcan, denominada “Hypnosis”.

Aberta a visitas até 27 deste mês, trata-se, mais do que uma exposição, dum despertar colectivo, de acordo com a nota a que tivemos acesso, que conta que o projecto contempla uma pista de repetições visuais presente no nosso contexto caótico, sendo “uma das consequências metamórficas do tempo colonial, transportada na vastidão das nossas mentes”.

Segundo a mesma fonte, a exposição foi criada na tentativa de aceitação voluntária. “É inevitável que nós nos tornemos parte da vida, porque não podemos participar de um sistema sem sermos cúmplice dela”, lê-se no comunicado, que apresenta o “O bidon”, obra exibida na mostra, como alarmante e pesado como a instabilidade que representa, uma instabilidade que paira no subconsciente colectivo “e zomba de nós enquanto vivemos confortavelmente na miséria luxuosa”.

Assim, “O bidon” é uma parte de nós, um peso que ainda não foi levantado, apesar dos placebos que alguns tomam. E vivendo pela lei da repetição, não conhecemos o quão pesado é, até chegar a hora da autorrealização, remata a nota.

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Ylson Menezes

Repórter

Ylson Menezes é poeta. Amante de leitura e de escrita, é também aspirante a jornalista.

Está patente, desde sexta-feira, dia 30 de Outubro, na galeria SOREFAME, sita na Ilha de Luanda, a exposição individual do artista plástico angolano Binelde Hyrcan, denominada “Hypnosis”.

Aberta a visitas até 27 deste mês, trata-se, mais do que uma exposição, dum despertar colectivo, de acordo com a nota a que tivemos acesso, que conta que o projecto contempla uma pista de repetições visuais presente no nosso contexto caótico, sendo “uma das consequências metamórficas do tempo colonial, transportada na vastidão das nossas mentes”.

Segundo a mesma fonte, a exposição foi criada na tentativa de aceitação voluntária. “É inevitável que nós nos tornemos parte da vida, porque não podemos participar de um sistema sem sermos cúmplice dela”, lê-se no comunicado, que apresenta o “O bidon”, obra exibida na mostra, como alarmante e pesado como a instabilidade que representa, uma instabilidade que paira no subconsciente colectivo “e zomba de nós enquanto vivemos confortavelmente na miséria luxuosa”.

Assim, “O bidon” é uma parte de nós, um peso que ainda não foi levantado, apesar dos placebos que alguns tomam. E vivendo pela lei da repetição, não conhecemos o quão pesado é, até chegar a hora da autorrealização, remata a nota.

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