Actualidade
Saúde

Hospital de Nambuangongo, inaugurado há nove anos, sem bloco operatório por falta de especialistas

Hospital de Nambuangongo, inaugurado há nove anos, sem bloco operatório por falta de especialistas
Foto por:
vídeo por:
DR

A falta de um cirurgião, anestesistas e gineco-obstétricos para atender casos de cesariana está a condicionar a entrada em funcionamento do bloco operatório do Hospital Municipal do Nambuangongo, inaugurado em 2012.

De acordo com a Angop, que cita o director da unidade sanitária, Cláudio Domingos, a direcção do hospital enviou para Luanda três técnicos para uma acção formativa de três a quatro anos, para garantir o funcionamento do bloco operatório.

Como alternativa, grande parte de doentes que precisa de intervenção cirúrgica é evacuada para o Hospital Geral do Bengo, que dista a cerca de 110 quilómetros de Nambuangongo.

Na mesma condição estão as áreas de oftalmologia, neurologia, ortopedia, cardiologia, dermatologia, imagiologia e estomatologia.

O banco de urgência, a pediatria, as áreas de medicina, pequenas cirurgias, maternidade, Raio X, ecografia, fisioterapia, Pav, centro de aconselhamento de testagem voluntaria (CATV), pré-natal e hemoterapia são os serviços que funcionam com regularidade.

A unidade sanitária, construída numa área de 3.200 metros quadrados, conta, actualmente, com 92 funcionários, entre médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica e de apoio hospitalar, necessitando de 50 por cento, dos 220 técnicos previsto no quadro orgânico.

No último concurso público de ingresso no sector da saúde, o município recebeu quatro médicos de clínica geral e oito enfermeiros nas áreas de laboratório e farmácia.

Cláudio Domingos disse que em termos de fármacos o hospital está bem servido, apontando a malária, doenças respiratórias agudas, anemia e febre tifóide como as patologias mais frequentes na região.

Com mais de 70 camas para internamento, o hospital atende em média, 130 pacientes com diversas patologias.

Em Nambuangongo a rede hospitalar é composta por um hospital municipal, seis centros e 16 postos de saúde. Estas unidades sanitárias estão distribuídas pelas comunas do Cage Mazumbo, Quixico, Zala, Gombe, Muxaluando, Quicunzo e Canacassala. Com uma extensão de cinco mil e 603 quilómetros quadrados, o município do Nambuangongo tem uma população estimada  em 61 mil e 24 habitantes, maioritariamente camponesas, informou a Angop.

Destaque

No items found.

6galeria

Redacção

A falta de um cirurgião, anestesistas e gineco-obstétricos para atender casos de cesariana está a condicionar a entrada em funcionamento do bloco operatório do Hospital Municipal do Nambuangongo, inaugurado em 2012.

De acordo com a Angop, que cita o director da unidade sanitária, Cláudio Domingos, a direcção do hospital enviou para Luanda três técnicos para uma acção formativa de três a quatro anos, para garantir o funcionamento do bloco operatório.

Como alternativa, grande parte de doentes que precisa de intervenção cirúrgica é evacuada para o Hospital Geral do Bengo, que dista a cerca de 110 quilómetros de Nambuangongo.

Na mesma condição estão as áreas de oftalmologia, neurologia, ortopedia, cardiologia, dermatologia, imagiologia e estomatologia.

O banco de urgência, a pediatria, as áreas de medicina, pequenas cirurgias, maternidade, Raio X, ecografia, fisioterapia, Pav, centro de aconselhamento de testagem voluntaria (CATV), pré-natal e hemoterapia são os serviços que funcionam com regularidade.

A unidade sanitária, construída numa área de 3.200 metros quadrados, conta, actualmente, com 92 funcionários, entre médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica e de apoio hospitalar, necessitando de 50 por cento, dos 220 técnicos previsto no quadro orgânico.

No último concurso público de ingresso no sector da saúde, o município recebeu quatro médicos de clínica geral e oito enfermeiros nas áreas de laboratório e farmácia.

Cláudio Domingos disse que em termos de fármacos o hospital está bem servido, apontando a malária, doenças respiratórias agudas, anemia e febre tifóide como as patologias mais frequentes na região.

Com mais de 70 camas para internamento, o hospital atende em média, 130 pacientes com diversas patologias.

Em Nambuangongo a rede hospitalar é composta por um hospital municipal, seis centros e 16 postos de saúde. Estas unidades sanitárias estão distribuídas pelas comunas do Cage Mazumbo, Quixico, Zala, Gombe, Muxaluando, Quicunzo e Canacassala. Com uma extensão de cinco mil e 603 quilómetros quadrados, o município do Nambuangongo tem uma população estimada  em 61 mil e 24 habitantes, maioritariamente camponesas, informou a Angop.

6galeria

Artigos relacionados

Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form