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Hedging Consult identifica a consultoria criativa como aceleradora para a economia nacional

Hedging Consult identifica a consultoria criativa como aceleradora para a economia nacional
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Andrade Lino

A gestora de Marketing e Comunicação da empresa de consultoria Hedging Consult, Jandira António, afirmou que a consultoria criativa pode ajudar a acelerar a economia de um país, na medida em que serve para economizar custos, expandir os negócios e abrir o mercado, ou seja, “visa muito pela adaptação do projecto ou produto ao cliente”.

Tendo em conta as necessidades do nosso país, disse, “se nós adoptarmos uma economia criativa, vamos conseguir criar projectos viáveis, vamos vender muito mais barato, não vamos precisar importar nada” e, sendo assim, “vamos criar tudo aqui e com base da nossa realidade, porque os projectos criados lá fora e que depois vêm para cá adaptam-se a uma realidade diferente da nossa”.

A responsável, que falou por ocasião do fórum anual sobre tecnologia “Angotic”, edição 18, decorrida na semana passada no Centro de Convenções de Talatona (CCTA), garantiu que existem já muitas startups no mercado nacional, mas poucas praticam a consultoria criativa, sendo então que “muitas fazem aquilo que todo mundo já faz”, e tal coisa torna o mercado um pouco saturado e desesperado, “porque muita gente acaba não encontrando o que realmente quer”.

A consultoria criativa, nesse âmbito, nas startups, será a forma como as elas vão adequar os seus produtos ao mercado.

“Podemos imaginar, por exemplo, uma startup de tecnologias de informação criar um aplicativo de emissão de Bilhetes de Identidade online: vamos estar a evitar o processo das filas nos balcões normais, vamos economizar papel e as pessoas poderão emitir os seus BIs em qualquer ponto da cidade, onde houver o dispositivo electrónico especificamente concebido para isso”, supôs.

Entretanto, Jandira declarou que ser uma startup não implica precisamente praticar uma consultoria criativa, pois há um processo todo de idealização do projecto pelo qual é necessário passar, e defende ainda que sem a consultoria criativa é complicado atingir grandes patamares.

“Porque as pessoas precisam de coisas que as ajude no dia-a-dia, e falando de grandes patamares queremos dizer que as empresas produzam serviços viáveis. Nós, enquanto Hedging Consult, também somos uma startup, e como é característico, identificámos esta anomalia no mercado. Para dizer que a consultoria criativa serve ainda para as grandes empresas, daí ser necessário as organizações adaptarem o seu potencial às necessidades do público”, observou.

Para a gestora, a criação de startups está a diminuir o nível de desemprego no país, “e um dado que talvez seja desconhecido por muitos é que as pequenas empreas estão a gerar mais emprego do que as grandes empresas, porque estas estão a despedir pessoas”. Ou seja, continuou, as startups, por serem muito novas e precisarem de pessoas, mas não de muitas, por serem empresas pequenas, estão a puxar muitos jovens para o mercado de trabalho, e aquelas pessoas que estão a sair das empresas públicas estão a criar o seu próprio negócio.

Tendo em conta este contexto, as pessoas têm que tornar os seus projectos adaptáveis, realçou a fonte, “porque senão chegará um tempo em que temos muitas startups mas nenhuma delas ajuda, e o mesmo serve para as empresas públicas, cuja maioria vende produtos que não nos ajudam em nada, não conseguimos nos rever nos serviços que elas oferecem”.

Por outro lado, fez saber que a consultoria criativa é um pacote da Hedging Consult, desenvolvido há cerca de dois meses, e a empresa não identificou até agora outra no mercado que faça o mesmo.

Porém, este serviço ainda enfrenta uma grande dificuldade, que é a crença das pessoas. “As pessoas ainda duvidam de poderem criar um produto único para o nosso mercado. Para elas, é muito mais fácil reclamar do que criar algo que cubra essa reclamação”, lamentou.

Por fim, partilhou que um dos maiores desafios daquela startup para o mercado é atingir as empresas públicas, sendo o sector que mais concentra os profissionais e presta serviços comunitários e que poucas organizações privadas o fazem.

“A nossa ambição, entretanto, é fazer parcerias com o Estado, para que apliquemos os nossos serviços, por exemplo, na ENDE, de forma a tornar a vida do cidadão menos stressante”, revelou.

 

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

A gestora de Marketing e Comunicação da empresa de consultoria Hedging Consult, Jandira António, afirmou que a consultoria criativa pode ajudar a acelerar a economia de um país, na medida em que serve para economizar custos, expandir os negócios e abrir o mercado, ou seja, “visa muito pela adaptação do projecto ou produto ao cliente”.

Tendo em conta as necessidades do nosso país, disse, “se nós adoptarmos uma economia criativa, vamos conseguir criar projectos viáveis, vamos vender muito mais barato, não vamos precisar importar nada” e, sendo assim, “vamos criar tudo aqui e com base da nossa realidade, porque os projectos criados lá fora e que depois vêm para cá adaptam-se a uma realidade diferente da nossa”.

A responsável, que falou por ocasião do fórum anual sobre tecnologia “Angotic”, edição 18, decorrida na semana passada no Centro de Convenções de Talatona (CCTA), garantiu que existem já muitas startups no mercado nacional, mas poucas praticam a consultoria criativa, sendo então que “muitas fazem aquilo que todo mundo já faz”, e tal coisa torna o mercado um pouco saturado e desesperado, “porque muita gente acaba não encontrando o que realmente quer”.

A consultoria criativa, nesse âmbito, nas startups, será a forma como as elas vão adequar os seus produtos ao mercado.

“Podemos imaginar, por exemplo, uma startup de tecnologias de informação criar um aplicativo de emissão de Bilhetes de Identidade online: vamos estar a evitar o processo das filas nos balcões normais, vamos economizar papel e as pessoas poderão emitir os seus BIs em qualquer ponto da cidade, onde houver o dispositivo electrónico especificamente concebido para isso”, supôs.

Entretanto, Jandira declarou que ser uma startup não implica precisamente praticar uma consultoria criativa, pois há um processo todo de idealização do projecto pelo qual é necessário passar, e defende ainda que sem a consultoria criativa é complicado atingir grandes patamares.

“Porque as pessoas precisam de coisas que as ajude no dia-a-dia, e falando de grandes patamares queremos dizer que as empresas produzam serviços viáveis. Nós, enquanto Hedging Consult, também somos uma startup, e como é característico, identificámos esta anomalia no mercado. Para dizer que a consultoria criativa serve ainda para as grandes empresas, daí ser necessário as organizações adaptarem o seu potencial às necessidades do público”, observou.

Para a gestora, a criação de startups está a diminuir o nível de desemprego no país, “e um dado que talvez seja desconhecido por muitos é que as pequenas empreas estão a gerar mais emprego do que as grandes empresas, porque estas estão a despedir pessoas”. Ou seja, continuou, as startups, por serem muito novas e precisarem de pessoas, mas não de muitas, por serem empresas pequenas, estão a puxar muitos jovens para o mercado de trabalho, e aquelas pessoas que estão a sair das empresas públicas estão a criar o seu próprio negócio.

Tendo em conta este contexto, as pessoas têm que tornar os seus projectos adaptáveis, realçou a fonte, “porque senão chegará um tempo em que temos muitas startups mas nenhuma delas ajuda, e o mesmo serve para as empresas públicas, cuja maioria vende produtos que não nos ajudam em nada, não conseguimos nos rever nos serviços que elas oferecem”.

Por outro lado, fez saber que a consultoria criativa é um pacote da Hedging Consult, desenvolvido há cerca de dois meses, e a empresa não identificou até agora outra no mercado que faça o mesmo.

Porém, este serviço ainda enfrenta uma grande dificuldade, que é a crença das pessoas. “As pessoas ainda duvidam de poderem criar um produto único para o nosso mercado. Para elas, é muito mais fácil reclamar do que criar algo que cubra essa reclamação”, lamentou.

Por fim, partilhou que um dos maiores desafios daquela startup para o mercado é atingir as empresas públicas, sendo o sector que mais concentra os profissionais e presta serviços comunitários e que poucas organizações privadas o fazem.

“A nossa ambição, entretanto, é fazer parcerias com o Estado, para que apliquemos os nossos serviços, por exemplo, na ENDE, de forma a tornar a vida do cidadão menos stressante”, revelou.

 

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