Arte e Cultura
Análise

Grupo Nguizane Tuxicane e a promoção de projectos de interacção entre os colectivos de arte

Grupo Nguizane Tuxicane e a promoção de projectos de interacção entre os colectivos de arte
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A evolução dos grupos de teatro na última década tem permitido unir e fortalecer as relações existentes entre os colectivos de arte, destacou ontem em Luanda o encenador do Nguizane Tuxicane, Agostinho Cassoma, como um dos aspectos positivos, com base nas actividades realizadas pelo grupo em 2017, cujo objectivo, entre outros, foi dinamizar o projecto de inclusão sociocultural e desportiva denominada “Clube Desportivo de Teatro de Luanda”.

O responsável explicou ainda que o projecto tem permitido todos os domingos, nas escolas Ngola Kiluanje e Njinga Mbande, um convívio entre actores e encenadores com a realização de uma partida de futebol, para permitir uma maior coesão e fortalecimento dos artistas, tendo referido que, desta feita, o grupo conseguiu concretizar em 2017 os projectos, em 80 por cento com destaque para a participação em vários festivais realizados internamente como o Festipaz, Circuito Internacional de Teatro e Festival de Teatro Olombangui no Bié.

A cooperação, continuou, tendo falado ao Jornal de Angola, no domínio da produção artística com os grupos de teatro Ima Ioso, Imbondeiro e Amazona, permitiu criar uma maior coesão e partilha de ideias sobre matérias relacionadas com a criação artística, adiantando  que ideia do intercâmbio é permitir que cada grupo participe na produção do espectáculo do outro, por formas a diminuir a carga psicológica e física dos actores e garantir apresentações com alguma qualidade técnica, fruto das exigências actuais dos espectadores.

“Tem sido uma experiência agradável”, considera o encenador, por isso o Nguizane pensa continuar a dar continuidade neste ano.

Para comemorar os 20 anos de existência do espectáculo “Cassinda não volta atrás”, clássico do teatro angolano, assinalado a 21 de Setembro, o colectivo Nguizane Tuxicane homenageou o actor mais antigo, Sebastião Cristóvão Pedro “Cassinda”, que desempenha a personagem principal ao longo dessas duas décadas de existências da peça.

Foram ainda distinguidos com diplomas de mérito, o actor da obra Hermenegildo Aguiar, que escreveu um ano antes de ser exibida pela primeira vez em 1997, e Diogo Colombo (reformado), uma figura ligada à cultura, que muito contribuiu para o desenvolvimento das artes, em particular o teatro, enquanto esteve a exercer o cargo de chefe do departamento de arte da Direcção Nacional da Acção Cultural, ainda de acordo com o Jornal de Angola.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

A evolução dos grupos de teatro na última década tem permitido unir e fortalecer as relações existentes entre os colectivos de arte, destacou ontem em Luanda o encenador do Nguizane Tuxicane, Agostinho Cassoma, como um dos aspectos positivos, com base nas actividades realizadas pelo grupo em 2017, cujo objectivo, entre outros, foi dinamizar o projecto de inclusão sociocultural e desportiva denominada “Clube Desportivo de Teatro de Luanda”.

O responsável explicou ainda que o projecto tem permitido todos os domingos, nas escolas Ngola Kiluanje e Njinga Mbande, um convívio entre actores e encenadores com a realização de uma partida de futebol, para permitir uma maior coesão e fortalecimento dos artistas, tendo referido que, desta feita, o grupo conseguiu concretizar em 2017 os projectos, em 80 por cento com destaque para a participação em vários festivais realizados internamente como o Festipaz, Circuito Internacional de Teatro e Festival de Teatro Olombangui no Bié.

A cooperação, continuou, tendo falado ao Jornal de Angola, no domínio da produção artística com os grupos de teatro Ima Ioso, Imbondeiro e Amazona, permitiu criar uma maior coesão e partilha de ideias sobre matérias relacionadas com a criação artística, adiantando  que ideia do intercâmbio é permitir que cada grupo participe na produção do espectáculo do outro, por formas a diminuir a carga psicológica e física dos actores e garantir apresentações com alguma qualidade técnica, fruto das exigências actuais dos espectadores.

“Tem sido uma experiência agradável”, considera o encenador, por isso o Nguizane pensa continuar a dar continuidade neste ano.

Para comemorar os 20 anos de existência do espectáculo “Cassinda não volta atrás”, clássico do teatro angolano, assinalado a 21 de Setembro, o colectivo Nguizane Tuxicane homenageou o actor mais antigo, Sebastião Cristóvão Pedro “Cassinda”, que desempenha a personagem principal ao longo dessas duas décadas de existências da peça.

Foram ainda distinguidos com diplomas de mérito, o actor da obra Hermenegildo Aguiar, que escreveu um ano antes de ser exibida pela primeira vez em 1997, e Diogo Colombo (reformado), uma figura ligada à cultura, que muito contribuiu para o desenvolvimento das artes, em particular o teatro, enquanto esteve a exercer o cargo de chefe do departamento de arte da Direcção Nacional da Acção Cultural, ainda de acordo com o Jornal de Angola.

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