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Greve dos médicos vai poupar serviços mínimos

  Greve dos médicos vai poupar serviços mínimos
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O segundo Fórum Nacional de Médicos de Angola, que terminou sábado em Luanda, decidiu declarar greve em todo o território nacional nos dias 19, 20 e 21 deste mês, mas salvaguardando os serviços mínimos.

De acordo com o comunicado final do encontro, em que participaram 154 especialistas em representação de todo o país, durante a greve os trabalhadores médicos devem garantir a prestação dos cuidados de quimioterapia e radioterapia, diálise, urgência interna, cuidados paliativos em internamento, imunoterapia com ligação aos doadores de sangue, além de outros serviços indispensáveis à dispensa de medicamentos de uso exclusivamente hospitalar.

As razões e a forma como a paralisação vai ocorrer são explicadas amanhã, em conferência de imprensa, convocada pelo Sindicato dos Médicos. Entretanto, o fórum, que decorreu no Memorial Dr. António Agostinho Neto, teve como objectivo, segundo o sindicato, auscultar a classe médica em relação ao caderno reivindicativo encaminhado ao Ministério da Saúde, em Julho.

Na altura, entre outras exigências, os médicos pediam melhores condições de trabalho, material e medicamentos para os pacientes, pagamento de vários subsídios já legislados, nomeadamente o de chefia, além da proposta de implementação de novos subsídios como o de isolamento para os que prestam serviços em localidades recônditas das capitais locais e nacionais, de risco, de seguro de saúde, de responsabilidade profissional e do serviço de urgência das 8h00 às 15h00, publicou o Jornal de Angola.

A classe médica reivindica ainda a criação de condições de habitabilidade para os médicos colocados nos municípios, fora das capitais, e também a garantia de transporte colectivo ou individual para os profissionais nessa condição.

Outras reivindicações têm a ver com a melhoria do atendimento nas unidades sanitárias de nível primário, com o aumento e melhoria dos recursos humanos, boas condições de trabalho em todas as unidades de nível secundário, equipar os bancos de urgência dos hospitais secundários e terciários com medicamentos e material necessário para atender doentes graves.

Recentemente, o Ministério da Saúde realizou, em todo o país, um concurso para admissão, actualização de categorias e promoção de trabalhadores no sector da Saúde.



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Redacção

O segundo Fórum Nacional de Médicos de Angola, que terminou sábado em Luanda, decidiu declarar greve em todo o território nacional nos dias 19, 20 e 21 deste mês, mas salvaguardando os serviços mínimos.

De acordo com o comunicado final do encontro, em que participaram 154 especialistas em representação de todo o país, durante a greve os trabalhadores médicos devem garantir a prestação dos cuidados de quimioterapia e radioterapia, diálise, urgência interna, cuidados paliativos em internamento, imunoterapia com ligação aos doadores de sangue, além de outros serviços indispensáveis à dispensa de medicamentos de uso exclusivamente hospitalar.

As razões e a forma como a paralisação vai ocorrer são explicadas amanhã, em conferência de imprensa, convocada pelo Sindicato dos Médicos. Entretanto, o fórum, que decorreu no Memorial Dr. António Agostinho Neto, teve como objectivo, segundo o sindicato, auscultar a classe médica em relação ao caderno reivindicativo encaminhado ao Ministério da Saúde, em Julho.

Na altura, entre outras exigências, os médicos pediam melhores condições de trabalho, material e medicamentos para os pacientes, pagamento de vários subsídios já legislados, nomeadamente o de chefia, além da proposta de implementação de novos subsídios como o de isolamento para os que prestam serviços em localidades recônditas das capitais locais e nacionais, de risco, de seguro de saúde, de responsabilidade profissional e do serviço de urgência das 8h00 às 15h00, publicou o Jornal de Angola.

A classe médica reivindica ainda a criação de condições de habitabilidade para os médicos colocados nos municípios, fora das capitais, e também a garantia de transporte colectivo ou individual para os profissionais nessa condição.

Outras reivindicações têm a ver com a melhoria do atendimento nas unidades sanitárias de nível primário, com o aumento e melhoria dos recursos humanos, boas condições de trabalho em todas as unidades de nível secundário, equipar os bancos de urgência dos hospitais secundários e terciários com medicamentos e material necessário para atender doentes graves.

Recentemente, o Ministério da Saúde realizou, em todo o país, um concurso para admissão, actualização de categorias e promoção de trabalhadores no sector da Saúde.



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