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Governo trabalha para materializar as recomendações do Estudo sobre Dividendo Demográfico

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O director do Gabinete para a Política da População do Ministério da Economia e Planeamento (MEP) anunciou que o Governo angolano, em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), está a trabalhar no sentido de materializar as recomendações do Estudo sobre Dividendo Demográfico, preparado em 2019, que "estabelece um cenário combinado de crescimento económico, educação e planeamento familiar".

Adriano Celso Borja, que falava por ocasião da apresentação do relatório Estado da População Mundial 2022, publicado anualmente desde 1978 e trazido a público na passada quinta-feira, em Luanda, na maternidade Augusto Ngangula, reconheceu que as meninas e/ou as raparigas são o epicentro da visão para reverter o quadro, a situação da pirâmide etária do país, que revela um número alto de gravidez não intencional, realçando que ser importante que o país passe a aproveitar o dividendo demográfico.

O responsável, ainda sobre o trabalho desenvolvido, disse que o mesmo culminou com a elaboração das directrizes gerais da política nacional e o seu plano de acção e modernização, que vai ainda ser agregado por um plano operacional para o aproveitamento do dividendo demográfico em Angola.

"O dividendo demográfico, no seu conceito clássico, dá potenciação dos jovens em idade activa com investimento na saúde, na educação e geração de emprego, para que o país possa garantir o crescimento económico sustentável, aproveitando as pessoas da idades activas", esclareceu.

Adriano Borja, na ocasião, destacou igualmente que o censo populacional de Angola indica que cerca de acima de 50% da população é do sexo feminino e, como tal, são as mulheres o principal foco da acção do Governo, no sentido de capitalizar o dividendo demográfico, tendo considerado o evento como sendo mais "um instrumento muito importante" para se conhecerem os aspectos ligados à realidade demográfica do país, que possam melhor orientar as medidas concretas a desenvolver pelo Governo, para que de facto as condições sociodemográficas de Angola sejam diferentes e sustentáveis.

A fonte, durante a intervenção no evento, disse ainda que, para torná-las sustentáveis, "é muito importante que de facto o país aproveite o dividendo demográfico, e que o Estado tem estado a fazer análises comparáveis a nível dos países bem-sucedidos nessa matéria, tendo os estilos asiáticos como uma grande referência.

"Portanto, essa actividade é uma que, para além de ir ao encontro daquilo que são os anseios do nosso país do ponto de vista sociodemográfico, vai também ser mais um instrumento acessório para que possamos então garantir que Angola alcance o cosmo demográfico que tanto almeja", finalizou.

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Ylson Menezes

Repórter

Ylson Menezes é poeta. Amante de leitura e de escrita, é também aspirante a jornalista.

O director do Gabinete para a Política da População do Ministério da Economia e Planeamento (MEP) anunciou que o Governo angolano, em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), está a trabalhar no sentido de materializar as recomendações do Estudo sobre Dividendo Demográfico, preparado em 2019, que "estabelece um cenário combinado de crescimento económico, educação e planeamento familiar".

Adriano Celso Borja, que falava por ocasião da apresentação do relatório Estado da População Mundial 2022, publicado anualmente desde 1978 e trazido a público na passada quinta-feira, em Luanda, na maternidade Augusto Ngangula, reconheceu que as meninas e/ou as raparigas são o epicentro da visão para reverter o quadro, a situação da pirâmide etária do país, que revela um número alto de gravidez não intencional, realçando que ser importante que o país passe a aproveitar o dividendo demográfico.

O responsável, ainda sobre o trabalho desenvolvido, disse que o mesmo culminou com a elaboração das directrizes gerais da política nacional e o seu plano de acção e modernização, que vai ainda ser agregado por um plano operacional para o aproveitamento do dividendo demográfico em Angola.

"O dividendo demográfico, no seu conceito clássico, dá potenciação dos jovens em idade activa com investimento na saúde, na educação e geração de emprego, para que o país possa garantir o crescimento económico sustentável, aproveitando as pessoas da idades activas", esclareceu.

Adriano Borja, na ocasião, destacou igualmente que o censo populacional de Angola indica que cerca de acima de 50% da população é do sexo feminino e, como tal, são as mulheres o principal foco da acção do Governo, no sentido de capitalizar o dividendo demográfico, tendo considerado o evento como sendo mais "um instrumento muito importante" para se conhecerem os aspectos ligados à realidade demográfica do país, que possam melhor orientar as medidas concretas a desenvolver pelo Governo, para que de facto as condições sociodemográficas de Angola sejam diferentes e sustentáveis.

A fonte, durante a intervenção no evento, disse ainda que, para torná-las sustentáveis, "é muito importante que de facto o país aproveite o dividendo demográfico, e que o Estado tem estado a fazer análises comparáveis a nível dos países bem-sucedidos nessa matéria, tendo os estilos asiáticos como uma grande referência.

"Portanto, essa actividade é uma que, para além de ir ao encontro daquilo que são os anseios do nosso país do ponto de vista sociodemográfico, vai também ser mais um instrumento acessório para que possamos então garantir que Angola alcance o cosmo demográfico que tanto almeja", finalizou.

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