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Governo procede à investigação sobre um possível desvio financeiro no Fundo Soberano de Angola

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Uma investigação e diagnóstico está em curso para apurar a veracidade dos factos divulgados na imprensa internacional sobre um possível desvio financeiro no Fundo Soberano de Angola (FSDEA), anunciou quarta-feira o ministro das Finanças, Archer Mangueira.

O procedimento averigua uma suspeita de descaminho de verbas apresentada pelo jornal suíço “Le Matin Dimanche”, revelando documentos de uma fuga de informação conhecidos por “Paradise Papers”, nos quais se afirma que, dos cinco mil milhões de dólares atribuídos ao FSDEA, cerca de três mil milhões foram investidos em sete fundos de investimento sediados nas Maurícias, através da empresa de investimentos Quantum Global. 

Esta, sublinha a fonte, recebera entre dois e 2,5% capital por ano, o que desde 2015 corresponderá a um valor de 60 a 70 milhões de dólares (de dez a 11,6 mil milhões de kwanzas) por ano.

Archer Mangueira garantiu, na conferência de imprensa de apresentação do Programa de Estabilização Macroeconómica, que o diagnóstico está em curso e que não se limita a analisar aspectos ligados com a denúncia avançada pela imprensa, mas também está a analisar a gestão da carteira de investimentos do FSDEA. 

“Como resultado deste trabalho de diagnóstico, teremos explicações em relação a questões que se colocam sobre a gestão do Fundo Soberano e outras relacionadas com os resultados financeiros”, referiu, prometendo responder a questões mais concretas quando o diagnóstico estiver concluído. 

O ministro adiantou que o Executivo aprova, ao longo deste ano, uma nova estratégia para o FSDEA, mais adequada ao novo contexto económico e financeiro do país e projectada para o crescimento, transparência e probidade, tendo informado, por fim, que este processo se vai estender a outras instituições criadas como instrumentos de estratégia de salvaguarda dos investimentos do Estado, para protecção das futuras gerações.

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Pedro Kididi

Jornalista

Uma investigação e diagnóstico está em curso para apurar a veracidade dos factos divulgados na imprensa internacional sobre um possível desvio financeiro no Fundo Soberano de Angola (FSDEA), anunciou quarta-feira o ministro das Finanças, Archer Mangueira.

O procedimento averigua uma suspeita de descaminho de verbas apresentada pelo jornal suíço “Le Matin Dimanche”, revelando documentos de uma fuga de informação conhecidos por “Paradise Papers”, nos quais se afirma que, dos cinco mil milhões de dólares atribuídos ao FSDEA, cerca de três mil milhões foram investidos em sete fundos de investimento sediados nas Maurícias, através da empresa de investimentos Quantum Global. 

Esta, sublinha a fonte, recebera entre dois e 2,5% capital por ano, o que desde 2015 corresponderá a um valor de 60 a 70 milhões de dólares (de dez a 11,6 mil milhões de kwanzas) por ano.

Archer Mangueira garantiu, na conferência de imprensa de apresentação do Programa de Estabilização Macroeconómica, que o diagnóstico está em curso e que não se limita a analisar aspectos ligados com a denúncia avançada pela imprensa, mas também está a analisar a gestão da carteira de investimentos do FSDEA. 

“Como resultado deste trabalho de diagnóstico, teremos explicações em relação a questões que se colocam sobre a gestão do Fundo Soberano e outras relacionadas com os resultados financeiros”, referiu, prometendo responder a questões mais concretas quando o diagnóstico estiver concluído. 

O ministro adiantou que o Executivo aprova, ao longo deste ano, uma nova estratégia para o FSDEA, mais adequada ao novo contexto económico e financeiro do país e projectada para o crescimento, transparência e probidade, tendo informado, por fim, que este processo se vai estender a outras instituições criadas como instrumentos de estratégia de salvaguarda dos investimentos do Estado, para protecção das futuras gerações.

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