Os gladiadores dos Reis do Rompimento Primeira Liga (RRPL), principal liga de batalhas de Rap ma lusofonia, consideram a iniciativa um verdadeiro circo de freestyles, sendo uma liga que conta com uma crescente integração de rappers de rua motivados a aperfeiçoar cada vez mais a estrutura das rimas.
Segundo Bruno MC, a RRPL é a liga mais sonante na cidade de Luanda, pelo que motiva os rappers de rua. “A RRPL é uma das febres da cidade de Luanda, que veio para motivar os rappers de rua, e as ruas estão sempre connosco. O rapper é inteligente, aquilo que você pensa também é uma vantagem. Nós estamos para fazer a melhor liga da lusofonia, concorrendo com Brasil, Portugal e Moçambique”, afirmou, em entrevista à Rádio Sem Anestesia, durante as batalhas de freestyles decorridas na Festa da Música, promovida pela angolana de telecomunicações Unitel.
Na visão de Origon, rompedor na liga há 5 anos, até ao momento, a RRPL é a melhor liga de Angola e, se calhar, da lusofonia. Àquele órgão de comunicação, o também rapper revelou que além de fama, o projecto trouxe respeito mútuo e mais conhecimento.
“A liga mudou muita coisa. Aprendi coisas que não sabia, saber diferenciar um adversário de um inimigo. Às vezes, no rompimento, nós não temos títulos, mas usamo-los apenas naquele momento, para atormentar o adversário, porque fora das câmaras, nós temos outro perfil e vivemos outra realidade. Estou desde 2013 na liga e desde 2000 a fazer rap. Eu peguei o rompimento porque me encontrei e gosto, tenho músicas, mas não estou focado nelas”, revelou. Para JEO MC, a concorrente mais nova da RRPL, as batalhas de freestyles ajudaram a evoluir consideravelmente a sua dicção, e reconheceu, no entanto, a habilidade de outros gladiadores.
“Com certeza, evoluí bastante. Anteriormente, eu era mais liricista. Neste show, tive que colocar mais humor nas minhas dicas, porque eram mais conscientes. A liga não mudou a minha forma de compor, porque eu sempre empreendi na minha forma de escrever, mas na dicção das barras melhorei bastante, sendo que antes falava muito baixo, mas agora acho que o meu fôlego aumentou e tenho uma dicção melhor", expressou, perspectivando então melhorias dali para frente, uma vez que o objectivo de todo gladiador é vencer.
Questionada sobre como encara os outros rompedores, a também MC foi franca ao responder que são todos bons gladiadores com certeza, embora a descrição de métrica seja diferente, dependendo de cada um. “Há quem é mais liricista e outros mais humoristas", disse.
Finalmente, Tanay-Z confessou ter tido um melhor aperfeiçoamento durante as batalhas de freestyles, tendo em conta a interacção com os outros rompedores verbais. “Partilho muitas cenas com os outros gladiadores, ganhei muita experiência, aperfeiçoei a minha maneira de rimar, e hoje sou considerado um dos melhores em rompimento em Angola. Todos que fazem parte da liga são bons, pois só o facto de estar nesta liga significa muita coisa. Eu gosto de fazer rompimento, é minha praia e faço sem muito esforço. Estou na liga desde 2013”, referiu, tendo, por outro lado, deixado um apelo à coordenação das batalhas.
“Eu gostaria que houvesse júris fixos na nossa liga. Por causa destas trocas de júris, cada um vem com o dele, mas se tivéssemos já júris fixos, seria bem mais fixe", concluiu.
Os gladiadores dos Reis do Rompimento Primeira Liga (RRPL), principal liga de batalhas de Rap ma lusofonia, consideram a iniciativa um verdadeiro circo de freestyles, sendo uma liga que conta com uma crescente integração de rappers de rua motivados a aperfeiçoar cada vez mais a estrutura das rimas.
Segundo Bruno MC, a RRPL é a liga mais sonante na cidade de Luanda, pelo que motiva os rappers de rua. “A RRPL é uma das febres da cidade de Luanda, que veio para motivar os rappers de rua, e as ruas estão sempre connosco. O rapper é inteligente, aquilo que você pensa também é uma vantagem. Nós estamos para fazer a melhor liga da lusofonia, concorrendo com Brasil, Portugal e Moçambique”, afirmou, em entrevista à Rádio Sem Anestesia, durante as batalhas de freestyles decorridas na Festa da Música, promovida pela angolana de telecomunicações Unitel.
Na visão de Origon, rompedor na liga há 5 anos, até ao momento, a RRPL é a melhor liga de Angola e, se calhar, da lusofonia. Àquele órgão de comunicação, o também rapper revelou que além de fama, o projecto trouxe respeito mútuo e mais conhecimento.
“A liga mudou muita coisa. Aprendi coisas que não sabia, saber diferenciar um adversário de um inimigo. Às vezes, no rompimento, nós não temos títulos, mas usamo-los apenas naquele momento, para atormentar o adversário, porque fora das câmaras, nós temos outro perfil e vivemos outra realidade. Estou desde 2013 na liga e desde 2000 a fazer rap. Eu peguei o rompimento porque me encontrei e gosto, tenho músicas, mas não estou focado nelas”, revelou. Para JEO MC, a concorrente mais nova da RRPL, as batalhas de freestyles ajudaram a evoluir consideravelmente a sua dicção, e reconheceu, no entanto, a habilidade de outros gladiadores.
“Com certeza, evoluí bastante. Anteriormente, eu era mais liricista. Neste show, tive que colocar mais humor nas minhas dicas, porque eram mais conscientes. A liga não mudou a minha forma de compor, porque eu sempre empreendi na minha forma de escrever, mas na dicção das barras melhorei bastante, sendo que antes falava muito baixo, mas agora acho que o meu fôlego aumentou e tenho uma dicção melhor", expressou, perspectivando então melhorias dali para frente, uma vez que o objectivo de todo gladiador é vencer.
Questionada sobre como encara os outros rompedores, a também MC foi franca ao responder que são todos bons gladiadores com certeza, embora a descrição de métrica seja diferente, dependendo de cada um. “Há quem é mais liricista e outros mais humoristas", disse.
Finalmente, Tanay-Z confessou ter tido um melhor aperfeiçoamento durante as batalhas de freestyles, tendo em conta a interacção com os outros rompedores verbais. “Partilho muitas cenas com os outros gladiadores, ganhei muita experiência, aperfeiçoei a minha maneira de rimar, e hoje sou considerado um dos melhores em rompimento em Angola. Todos que fazem parte da liga são bons, pois só o facto de estar nesta liga significa muita coisa. Eu gosto de fazer rompimento, é minha praia e faço sem muito esforço. Estou na liga desde 2013”, referiu, tendo, por outro lado, deixado um apelo à coordenação das batalhas.
“Eu gostaria que houvesse júris fixos na nossa liga. Por causa destas trocas de júris, cada um vem com o dele, mas se tivéssemos já júris fixos, seria bem mais fixe", concluiu.