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Gestor aponta a fraude e a corrupção como factores causadores da crise

Gestor aponta a fraude e a corrupção como factores causadores da crise
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Andrade Lino

O Presidente do Instituto dos Auditores Internos de Angola apontou ontem, em Luanda, a fraude e a corrupção, dentre vários, como os factores mais relevantes que originaram a crise no país, tendo causado muitas alterações daquilo que é a conduta normal no meio corporativo.

Ladislau Ventura, que falava por ocasião da edição 2018 da Conferência Anual de Auditoria Interna, decorrida no Palácio da Justiça, subordinada ao tema “Auditoria Interna: 3ª linha de defesa contra a fraude e corrupção, pelo cumprimento da Missão, Visão e Valores da Organização”, afirmou que há um esforço, em Angola, no sentido da moralização da sociedade, e a responsabilidade dos auditores internos, perante o mesmo, cresceu.

Em entrevista à imprensa, o responsável sublinhou que o valor estratégico da auditoria interna é proteger e aumentar os activos e a cultura organizacional das instituições, fornecendo avaliações, assessoria e conhecimento, com base nos riscos que se levantam, tendo esclarecido que o nível de acção dos profissionais depende do grau de notoriedade da empresa e do ramo.

“O sector financeiro de Angola já tem um grau de notoriedade aceitável, face àquilo que se passa no resto do mundo. Uma outra questão que pode ser levantada é a criação de comités de auditoria. Não basta haver uma Direcção de Auditoria, é preciso que esse trabalho seja analisado por um órgão independente, nesse caso, um comité. Mas Angola não tem muito essa cultura, algo que precisamos limar”, argumentou.

Na função pública, comparado ao sector privado, disse, há já alguma notoriedade, porém não existe ainda uma lei sobre Auditoria Interna, embora muitas instituições tenham organigramas funcionais, apesar de com um grau de maturidade a necessitar de um certo aprimoramento.

No entanto, sobre o certame, Ladislau Ventura referiu que se tratou de um debate profissional, principalmente com os associados do instituto, sobre os desafios e os imperativos que se levantam acerca da auditoria, visando passar informações actuais daquilo que é o exercício da profissão no resto do mundo.

“Queremos atingir um estado em que sejamos uma organização de utilidade pública, e assim algumas responsabilidades do Estado passem para nós. Ainda não atingimos esse nível, mas estamos aqui a fazer a demonstrar as potencialidades e aquilo que podemos oferecer com a profissão”, manifestou o gestor.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O Presidente do Instituto dos Auditores Internos de Angola apontou ontem, em Luanda, a fraude e a corrupção, dentre vários, como os factores mais relevantes que originaram a crise no país, tendo causado muitas alterações daquilo que é a conduta normal no meio corporativo.

Ladislau Ventura, que falava por ocasião da edição 2018 da Conferência Anual de Auditoria Interna, decorrida no Palácio da Justiça, subordinada ao tema “Auditoria Interna: 3ª linha de defesa contra a fraude e corrupção, pelo cumprimento da Missão, Visão e Valores da Organização”, afirmou que há um esforço, em Angola, no sentido da moralização da sociedade, e a responsabilidade dos auditores internos, perante o mesmo, cresceu.

Em entrevista à imprensa, o responsável sublinhou que o valor estratégico da auditoria interna é proteger e aumentar os activos e a cultura organizacional das instituições, fornecendo avaliações, assessoria e conhecimento, com base nos riscos que se levantam, tendo esclarecido que o nível de acção dos profissionais depende do grau de notoriedade da empresa e do ramo.

“O sector financeiro de Angola já tem um grau de notoriedade aceitável, face àquilo que se passa no resto do mundo. Uma outra questão que pode ser levantada é a criação de comités de auditoria. Não basta haver uma Direcção de Auditoria, é preciso que esse trabalho seja analisado por um órgão independente, nesse caso, um comité. Mas Angola não tem muito essa cultura, algo que precisamos limar”, argumentou.

Na função pública, comparado ao sector privado, disse, há já alguma notoriedade, porém não existe ainda uma lei sobre Auditoria Interna, embora muitas instituições tenham organigramas funcionais, apesar de com um grau de maturidade a necessitar de um certo aprimoramento.

No entanto, sobre o certame, Ladislau Ventura referiu que se tratou de um debate profissional, principalmente com os associados do instituto, sobre os desafios e os imperativos que se levantam acerca da auditoria, visando passar informações actuais daquilo que é o exercício da profissão no resto do mundo.

“Queremos atingir um estado em que sejamos uma organização de utilidade pública, e assim algumas responsabilidades do Estado passem para nós. Ainda não atingimos esse nível, mas estamos aqui a fazer a demonstrar as potencialidades e aquilo que podemos oferecer com a profissão”, manifestou o gestor.

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