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Fundação Arte e Cultura promove debate e convívio entre artistas e público

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Andrade Lino

A Fundação Arte e Cultura, em Luanda, realizou, nas suas instalações, a primeira edição do encontro intimista denominado Fund´Arte & Cultura, evento que teve lugar na passada quarta-feira, pelas 19h00. Apresentado por Armindo Paim, o convidado especial da noite o jornalista Miguel Neto.

Em entrevista ao ONgoma, Armindo Paim declarou que se trata de um evento de arte, através do qual se procura partilhar conhecimentos, debater questões, entrevistar pessoas bem-sucedidas e não só. “O objectivo principal é aumentar a partilha da arte nas suas mais variadas vertentes, para que os nossos jovens possam estar cada vez mais ricos de conhecimento sobre a cultura e arte, pois dessa forma conseguimos ter uma juventude mais educada e que possa ser um orgulho para o nosso país. E não só, temos também aqui momentos de descompressão, harmonia e calor humano, onde as pessoas despem-se daquilo que são e colocam-se todas no mesmo nível, partilham um abraço, um sorriso, tentando resgatar muitos dos valores morais que temos estado a perder”, argumentou.

O coordenador da Fundação Arte e Cultura realçou que a ideia surge da necessidade que a instituição tem de actuar em diferentes áreas, e através disso pretende-se atrair os órgãos de informação, o público habitual e um público diverso, para actividades inteiramente relacionadas à cultura.

“A nossa área de acção é educação pelas artes, promovemos a cultura angolana. Entretanto, para nós é importante trazer aqui pessoas que podem não só partilhar a sua experiência connosco, mas também trazer à fundação novas equivalências. Nós temos programas dedicados à poesia, à música e às artes plásticas, mas faltava-nos essa experiência de termos um debate, o relato contraditório e as perguntas, e acredito que o público respondeu muito bem à experiência”, explicou Fernando Ferreira.

Miguel Neto, que foi o convidado especial e autografou o seu livro intitulado “O Relato da Minha Trajectória”, por seu turno, disse que olhou para o evento com muita consideração e reconhecimento. “Senti as pessoas cada vez mais próximas umas das outras e, ao vir, sabia que haveria de encontrar jovens, ficar no meu mundo, socializar-me e obter mais luzes e vontade de fazer o que tenho a fazer, que é a comunicação social”, resumiu.

O encontro contou com a actuação de músicos da Casa da Música, além de Ângela Ferrão e Ndaka Yo Wiñi, e récitas de poesia de Armindo Paím e Ismael Farias. Segundo avançou a organização, a ideia é transformar o Fund’Arte e & Cultura num evento mensal.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

A Fundação Arte e Cultura, em Luanda, realizou, nas suas instalações, a primeira edição do encontro intimista denominado Fund´Arte & Cultura, evento que teve lugar na passada quarta-feira, pelas 19h00. Apresentado por Armindo Paim, o convidado especial da noite o jornalista Miguel Neto.

Em entrevista ao ONgoma, Armindo Paim declarou que se trata de um evento de arte, através do qual se procura partilhar conhecimentos, debater questões, entrevistar pessoas bem-sucedidas e não só. “O objectivo principal é aumentar a partilha da arte nas suas mais variadas vertentes, para que os nossos jovens possam estar cada vez mais ricos de conhecimento sobre a cultura e arte, pois dessa forma conseguimos ter uma juventude mais educada e que possa ser um orgulho para o nosso país. E não só, temos também aqui momentos de descompressão, harmonia e calor humano, onde as pessoas despem-se daquilo que são e colocam-se todas no mesmo nível, partilham um abraço, um sorriso, tentando resgatar muitos dos valores morais que temos estado a perder”, argumentou.

O coordenador da Fundação Arte e Cultura realçou que a ideia surge da necessidade que a instituição tem de actuar em diferentes áreas, e através disso pretende-se atrair os órgãos de informação, o público habitual e um público diverso, para actividades inteiramente relacionadas à cultura.

“A nossa área de acção é educação pelas artes, promovemos a cultura angolana. Entretanto, para nós é importante trazer aqui pessoas que podem não só partilhar a sua experiência connosco, mas também trazer à fundação novas equivalências. Nós temos programas dedicados à poesia, à música e às artes plásticas, mas faltava-nos essa experiência de termos um debate, o relato contraditório e as perguntas, e acredito que o público respondeu muito bem à experiência”, explicou Fernando Ferreira.

Miguel Neto, que foi o convidado especial e autografou o seu livro intitulado “O Relato da Minha Trajectória”, por seu turno, disse que olhou para o evento com muita consideração e reconhecimento. “Senti as pessoas cada vez mais próximas umas das outras e, ao vir, sabia que haveria de encontrar jovens, ficar no meu mundo, socializar-me e obter mais luzes e vontade de fazer o que tenho a fazer, que é a comunicação social”, resumiu.

O encontro contou com a actuação de músicos da Casa da Música, além de Ângela Ferrão e Ndaka Yo Wiñi, e récitas de poesia de Armindo Paím e Ismael Farias. Segundo avançou a organização, a ideia é transformar o Fund’Arte e & Cultura num evento mensal.

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