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Fundação Arte e Cultura é agora o Pólo de Produção e Ensino da Dikanza em Angola

Fundação Arte e Cultura é agora o Pólo de Produção e Ensino da Dikanza em Angola
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A Fundação Arte e Cultura foi constituída o Pólo de Produção e Ensino da Dikanza em Angola, particularmente na cidade de Luanda, no passado dia 30 de Abril, com entrega simbólica das dikanzas proferida pelo vice-governador de Luanda para o sector Político, Social e Económico, Dionísio da Fonseca, no espaço Wyza Anfiteatro daquele espaço emblemático, na Ilha de Luanda.

De acordo com o director provincial da Cultura, Manuel Gonçalves, a Ilha é um espaço turístico e a escolha daquela organização permitirá que o ensino da dikanza passe até aos turistas.

“Trouxemos o Tuxike Odikanza, um projecto que temos estado a desenvolver. O projecto é fazer com que aqui, na Fundação Arte e Cultura, seja um ponto de aprendizagem dos instrumentos dikanza. Temos aqui as condições criadas, vamos alocar aqui um monitor que vai passar a ensinar as crianças. Aliás, temos aqui professores de música e sobretudo na vertente da percussão que facilmente vão tomar conta do projecto por si só”, explicou Manuel Gonçalves, referindo que há na Fundação uma oficina, uma carpintaria onde se poderá levar a produção da Dikanza.

“A Fundação Arte e Cultura está a fazer aqui um projecto de formação e viemos visitá-lo, porque percebemos que aqui podem sair experiências que podemos transferir para a outras localidades, alguns distritos urbanos da nossa província. Se pelo menos cada um dos distritos urbanos e comunas tivesse uma casa de cultura como esta, Luanda já estaria bem servida do ponto de vista cultural. Este é o desafio, tentar transferir esta experiência para as outras localidades, e pensamos que algumas têm condições para albergar a curto prazo. Têm Crianças que precisam têm instalações e talvez no fundo é criar as bases do ponto de vista de parcerias entre administração local e a Fundação Arte e Cultura”, declarou, por sua vez, o vice-governador de Luanda para o sector Político, Social e Económico, Dionísio da Fonseca.

O governante disse ainda que foi encontrada ali uma experiência muito positiva de promoção de desenvolvimento de crianças e jovens que anteriormente faziam da rua o seu habitat, mas por via da arte e da cultura conseguiram se transformar, conseguiram abandonar as ruas e estão hoje num lar, estão hoje a desenvolver actividades individuais e são hoje com uma auto-estima bastante elevada. Portanto, referiu, esta iniciativa é de aproveitar, para também desenvolver alguns problemas sociais que ainda existem nas nossas províncias.

Por fim, a directora-geral da Fundação, Naama Margalit, realçou a importância das pessoas e dirigentes visitarem a instituição. “Sem nos visitar, a pessoa não entenderá os vários trabalhos sociais e educação através das artes desenvolvidos, e as coisas que as crianças desenvolvem. Nós agradecemos a visita do senhor governador. Os nossos educadores têm a instrução de prestarem atenção a qualquer momento triste que uma criança esteja a passar, roupa suja, fome, agressão física e imediatamente notificarem a direcção para os devidos cuidados e respostas às necessidades das crianças”, explicou a responsável.

A gestora concluiu que entende que, quanto mais as crianças começarem de pequenas a formação em artes, terão a possibilidade de desenvolverem as suas mentes e serem mais criativas.

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Redacção

A Fundação Arte e Cultura foi constituída o Pólo de Produção e Ensino da Dikanza em Angola, particularmente na cidade de Luanda, no passado dia 30 de Abril, com entrega simbólica das dikanzas proferida pelo vice-governador de Luanda para o sector Político, Social e Económico, Dionísio da Fonseca, no espaço Wyza Anfiteatro daquele espaço emblemático, na Ilha de Luanda.

De acordo com o director provincial da Cultura, Manuel Gonçalves, a Ilha é um espaço turístico e a escolha daquela organização permitirá que o ensino da dikanza passe até aos turistas.

“Trouxemos o Tuxike Odikanza, um projecto que temos estado a desenvolver. O projecto é fazer com que aqui, na Fundação Arte e Cultura, seja um ponto de aprendizagem dos instrumentos dikanza. Temos aqui as condições criadas, vamos alocar aqui um monitor que vai passar a ensinar as crianças. Aliás, temos aqui professores de música e sobretudo na vertente da percussão que facilmente vão tomar conta do projecto por si só”, explicou Manuel Gonçalves, referindo que há na Fundação uma oficina, uma carpintaria onde se poderá levar a produção da Dikanza.

“A Fundação Arte e Cultura está a fazer aqui um projecto de formação e viemos visitá-lo, porque percebemos que aqui podem sair experiências que podemos transferir para a outras localidades, alguns distritos urbanos da nossa província. Se pelo menos cada um dos distritos urbanos e comunas tivesse uma casa de cultura como esta, Luanda já estaria bem servida do ponto de vista cultural. Este é o desafio, tentar transferir esta experiência para as outras localidades, e pensamos que algumas têm condições para albergar a curto prazo. Têm Crianças que precisam têm instalações e talvez no fundo é criar as bases do ponto de vista de parcerias entre administração local e a Fundação Arte e Cultura”, declarou, por sua vez, o vice-governador de Luanda para o sector Político, Social e Económico, Dionísio da Fonseca.

O governante disse ainda que foi encontrada ali uma experiência muito positiva de promoção de desenvolvimento de crianças e jovens que anteriormente faziam da rua o seu habitat, mas por via da arte e da cultura conseguiram se transformar, conseguiram abandonar as ruas e estão hoje num lar, estão hoje a desenvolver actividades individuais e são hoje com uma auto-estima bastante elevada. Portanto, referiu, esta iniciativa é de aproveitar, para também desenvolver alguns problemas sociais que ainda existem nas nossas províncias.

Por fim, a directora-geral da Fundação, Naama Margalit, realçou a importância das pessoas e dirigentes visitarem a instituição. “Sem nos visitar, a pessoa não entenderá os vários trabalhos sociais e educação através das artes desenvolvidos, e as coisas que as crianças desenvolvem. Nós agradecemos a visita do senhor governador. Os nossos educadores têm a instrução de prestarem atenção a qualquer momento triste que uma criança esteja a passar, roupa suja, fome, agressão física e imediatamente notificarem a direcção para os devidos cuidados e respostas às necessidades das crianças”, explicou a responsável.

A gestora concluiu que entende que, quanto mais as crianças começarem de pequenas a formação em artes, terão a possibilidade de desenvolverem as suas mentes e serem mais criativas.

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